Capítulo 5

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Logo deu 9h40 e os acionistas iam chegando e se acomodando. A reunião ocorreu bem, seu Alcino e eu comandamos a reunião.

Os acionistas só conversaram entre si mas no final veio o "sim" e conseguimos um bom aumento de alguns zeros a direita mensais.

— Parabéns pra nós — meu chefe apertou minha mão assim que os acionistas saíram da sala.
— Mandamos bem — eu arrumava minha roupa que estava amarrotada da cadeira
— Foi bom — avaliou o Gusttavo

— E ai, topa comemorar, nos 3? — seu Alcino olhou com os olhos apertados
— Até queria, mas tenho que sair com alguém
— Vamos os 4... Comemorar a nossa conquista, afinal, você fez a maior parte — seu Alcino me fez pensar
— Vou ligar pra ele — me distanciei pegando o celular.

~chamada on
— Gui? Bom dia
Gui: bom dia, Mari
— Vamos almoçar com meu patrão hoje?
Gui: Ta de brincadeira né — riu — já ta onde?
— Não! Estou na empresa, vamos?
Gui: não mesmo, vem logo que a gente vai sair
— Sério Gui, vamos, quem sabe você não consegue uma parceria?
Gui: verdade... Eu vou, mas vamos juntos
— Beleza, vou pra casa me trocar
Gui: beijo
— Beijo
~chamada off

— Nós vamos, mas preciso ir em casa me trocar — falei pegando minha bolsa e pastas
— Também preciso — Gusttavo foi em direção à porta — você vem, pai?
— Vou pra casa — seu Alcino pegou suas coisas e fomos conversando até o estacionamento — até mais tarde! Nos encontramos no restaurante xxxx, as 12:30?
— Isso — sorri, entrei no meu carro e parti pra casa.

Assim que cheguei o Gui estava andando de cueca pela casa.
— Não sou obrigada, Guilherme
— Meu corpo anda bem? Porque hoje tem boate
— Qual vai ser a doida da vez?
— Eu que te pergunto, quem vai ser o de hoje? Faz tempo que você não transa hein?!
— Tem mesmo, mas eu tô bem! As 12:30 temos que estar no restaurante
— Eu pago se eu fechar parceria
— Ótimo, não recebi ainda!
— Vai se arrumar, Mari, você demora um ano
— Eu acabei de deitar no sofá
— Anda logo.

Me levantei e fui pro banho, morta de preguiça. Tomei um banho lavando o cabelo, sai me enrolando na toalha e fui escolher uma roupa. Vesti um macaquinho branco rendado, colado no corpo e sem manga, calcei um salto, arrumei meu cabelo, fiz uma make e voltei para sala.

— Só vamos nos 3? — me olhou e voltou a olhar pro celular
— Não. O filho do patrão vai
— Quantos anos?
— Sei lá, 23... 26...
— Bonito?
— Bem gato
— E você quer pegar ele
— Eu não fui com a cara dele
— O que foi?
— Lá você vai notar — peguei minha bolsa — bora — saímos de casa, fomos pro estacionamento e partimos pro restaurante.

— Aqui é meio caro, espero que eles paguem — Guilherme observou o ambiente
— Vai meu salário inteiro só nesse almoço — encaixei meu braço "dentro" do dele e entramos no restaurante. — acho que ele tá ali

— Vamos fingir que não o vimos? — perguntou Guilherme
— Não, aqui é caro demais pra fingir, vamos lá — fomos andando até à mesa que ele estava

— Oi, Gusttavo... E o seu Alcino? — Foi minha forma de cumprimentar. Ele me olhou e em seguida olhou pro Guilherme
—  Ainda não chegou — ele levantou e me cumprimentou e em seguida apertou a mão do Gui. — vou sair com uns amigos depois disso, por isso vim só, mas ele já deve estar chegando! Senta

— Esse é o Guilherme — sentei em sua frente e o Guilherme sentou ao meu lado.

* E aí? O que acham que vai rolar nesse restaurante? Mari passará a gostar do filho do chefe?

Não é um conto de fadasOnde histórias criam vida. Descubra agora