Capítulo 8

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Me virei e a Nah estava de saia e biquíni.

- Você está se preocupando em se desculpar? Nah, você tem que trabalhar... Eu te levo em casa enquanto o Gui se arruma - o Gui me jogou as chaves do carro e fomos pra casa da Nah.

- Aquilo não foi nada, não rolou nada - Nah se justificou descendo do carro
- Sério? Então perdeu a oportunidade - ri
- Foram só uns beijos
- Credo - ela riu

- Vocês já ficaram?
- Ta doida? Ele é meu irmão - ri
- Sério? Não sabia - A Nah foi tomar banho e eu fiquei tentando ligar os pontos no sofá da sala. A quanto tempo isso rola? Eles dois?

A Nah não demorou muito pra ficar realmente uma musa, ela estava com um vestido bem sexy e aparentemente confortável, com um salto que parecia perfeito pra usar durante 2 dias seguidos e uma make bem... Bem a cara dela.

Saímos de carro em direção a boate, o Gui já estava lá. Quando chegamos na entrada de famosos, a Nah foi acompanhada por alguns seguranças pra dentro da boate, subiu no palco, fez a apresentação do DJ (que era bem gato) e voltou pra multidão para fazer fotos.

Estava dançando na pista de dança (música do capítulo) com o Gui e algumas pessoas conhecidas quando alguém me abraça por trás.

- Já sabe quem é né? - me virei pra confirmar a voz da pessoa que estava me abraçando
- Oi, Edi! Você veio, que bom te ver
- São Paulo está mais bonita com você
- Puxa saco - Gui entrou na conversa. Edi era um amigo que eu não via a muito tempo. Tá mais pra um amigo colorido.

Toda vez que nos víamos a gente acabava se pegando, exceto quando um de nós estávamos namorando. Essa noite eu não estava ligando pra nada, minha carreira está bem, minha vida amorosa não existe, então cumprimentei o Edi com um beijo de língua bem longo.

Edi parecia estar gostando da minha atitude, ele passava a mão direita pela minha nuca e à esquerda pela minha cintura.

Eu já sabia que ele queria ir um pouco mais longe, ele sempre quer ir além. Resolvi parar o beijo antes que ele arrancasse a minha roupa ali mesmo.

- Isso foi saudades? - Edi limpou o meu batom de sua boca
- Não se acha, tá?
- Atrapalho alguma coisa? - alguém se aproximou com um sorrisinho de quem estava aprontando. Era o Gusttavo. Nunca imaginei que ele é do tipo que coloca camisa social até pra ir a uma boate.

- Não... - Edi me interrompeu
- Um pouco, tudo bem? - Edi deu um sorrisinho idiota

- Só vim te cumprimentar, não esperava te encontrar por aqui - Gusttavo sorriu pegando em minha cintura e me deu um beijo de 2 segundos na bochecha.

- Também não esperava, achei que ficava em lugares de sua classe - rebati em tom brincalhão
- Não tem tanta mulher bonita - olhou em volta e olhou pra mim - como aqui.

Isso foi um pouco estranho.

Dei um sorriso pra disfarçar o constrangimento de ter que encontrar o chefe na balada.

Não é um conto de fadasOnde histórias criam vida. Descubra agora