Capítulo 30

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— o porteiro liberou, eu disse que tinha uma surpresa pra você
— uma briga? — comecei a fazer carinho em seu cabelo e sua barba
— não, eu não te falei que tinha voltado porque ia fazer essa surpresa pra você, mas você preferiu postar foto na boate
— e você elogiando todas de Goiânia
— e eu não acredito que você ainda tenha dúvidas de que só tenho olhos pra você — ele merecia até um selinho, e foi o que fiz

— você ficou quanto tempo aqui me esperando?
— cheguei aqui umas 23:40
— hum... como foi lá?
— bem chato sem você, mas eu conhecia alguma pessoas lá, sai bastante nos fins de semana. E você fez o que além de me provocar indo pras baladas da vida?
— fiquei em casa, viajei com o Gui, fui pra bares com as amigas o que me faz lembrar que precisamos tomar uma juntos
— você é fraquinha — ele pincou pra mim

— aquele dia eu tava dirigindo
— então vamos marcar algum dia — ficamos conversando e passaram mais de 1h e nem notamos. O papo estava maravilhoso e a saudade estava amenizando, não queria que ele fosse embora mas toquei no assunto...
— você não precisa ir pra casa? Falar com seus pais

— falei que chegava amanhã em sp, estava com planos de chegar hoje mas pra ficar com você. Posso dormir aqui?
— aparentemente o apartamento é seu, ate o porteiro libera pra você
— eu me sinto em casa.
— vou tomar um banho

— vou junto — Gusttavo levantou
— não vai não
— 1 mês sem você e quando chego você me faz greve do seu corpo? — Gusttavo me abraçou por tras. Eu fingi que não ouvi e fui para o quarto

— posso ir? — entrou no meu quarto
— vem — tirei minha roupa colocando dentro do cesto de roupas sujas e entrei debaixo do chuveiro e ele fez o mesmo. Perdemos horas ali conversando e um ensaboando o outro, sem safadeza.
— acho que aquele dia você errou — Gusttavo me passou a toalha
— no que? Que dia?

— é você quem foi esculpida por anjos, que corpo! — sorri passando os braços por volta de seu pescoço e o beijei, só um selinho desde que ele chegou não estava me sustentando, meu corpo o pedia. Estavamos encostados no balcão da pia do banheiro e o beijo foi esquentando e foi muito natural quando os braços dele que se encontravam nas minhas costas desceram pro meu bumbum pra sustentar o meu corpo e minhas pernas entrelaçaram em volta de sua cintura e foi mais natural ainda quando ele já estava excitado e já estava encaixando sua longa extensão dentro de mim, e que saudade que eu tinha daquele encaixe perfeito.

— como eu tava com saudade de sentir você — os movimentos leves estavam me torturando
— sem do! Vai Gusttavo!!

Falei em um gemido pedindo mais e mais enquanto eu puxava seu cabelo. Ele me enchia de chupões e beijos no pescoço, tenho quase certeza que um deles ficaria a marca, parecia até que ele tinha necessidade de marcar "território" em mim, como se eu já não fosse totalmente dele desde a primeira vez que o vi.

Ele me encostou na parede fria do banheiro e eu literalmente quicava ao mesmo tempo que ele me empurrava pra subir e descer com os braços no meu bumbum. Deus como esse homem me excitava só de encostar no corpo dele.

Logo ele gozou, dentro de mim mesmo e eu não estava nem um pouco preocupada. Cheguei no meu ápice, gozei e me desmontei ali mesmo. Ele me beijou mais uma vez ao mesmo tempo me colocando no chão.

Tivemos que tomar mais um banho e saímos. Vesti uma calcinha e uma blusinha de pijama, ele só colocou uma cueca box e deitamos juntos. Conversamos mais um pouco e por fim, dormimos.

No dia seguinte acordei as 9h, tomei um banho e acordei o Gu, ele tomou banho enquanto eu me vestia e ao sair do banho ele fez o mesmo.

— você ignorou o meu pedido de namoro, hein — entramos no meu carro depois de tomar café. Eu o levaria para casa
— não ignorei, só preciso de um tempo pra pensar e acho melhor irmos devagar
— você tem razão

— gosto muito de você mas tem a questão da sua ex que está grávida, fico feliz que você vai ser pai, mas eu não engulo aquela mulher
— eu te entendo, sou a pessoa mais cheia de problema do mundo, acho que meu pai tem razão nas coisas que ele me diz.
— não é assim, não foi isso que quis dizer, Gusttavo

— estou a ponto de explodir e no meio desse turbilhão de coisas ruins que vem acontecendo na minha vida, você foi a única coisa boa que me aconteceu. — fiquei calada por um instante, realmente não sabia o que falar
— eu posso te dizer o mesmo — fiquei pensativa e graças a Deus chegamos no endereço que ele me passou, a casa dele no caso — pronto seu Gusttavo, está entregue

— você quer entrar?
— Preciso ir pra casa
— obrigado mari, pela noite, pela carona e por ser minha amiga acima de tudo. —ele apoiou sua mão em meu rosto e nos beijamos rapidamente, eu precisava sair daquele lugar e arejar a minha cabeça. Em pouco tempo eu estava apaixonada por um cara que terá um filho e fui pedida em namoro pelo mesmo.

— tchau, meu bem — acenei
— tchau, mais tarde te ligo. — sorriu e saiu. De fora dava pra perceber que a casa dele era outro nível, outra coisa...

Segui meu caminho de volta pra casa pensando em todos esses acontecimentos. Em tão pouco tempo ele conseguiu quebrar o gelo que eu tinha no meu coração e ele também estava sentindo algo por mim, mas é como eu disse: ele já vem com "bagagem", tenho que esperar que tudo se resolva primeiro pra depois darmos um passo adiante.

Não é um conto de fadasOnde histórias criam vida. Descubra agora