Fiquei o suficiente pro meu corpo descansar e logo criei coragem pra tomar o meu banho. Lavei o cabelo, vesti uma lingerie, um short e uma camisa. Já era umas 19:40 da noite e ainda tinha que colocar a casa em ordem. Não estava bagunçada, só algumas coisas fora do lugar.
Eu estava tão desorientada que nem sabia o que ia pedir pra janta, será se pizza caia bem? Nessas horas me arrependo de não gostar de comida japonesa. Mas vai ser pizza mesmo, eu já não tinha mais tempo pra preparar nada.
Pedi a pizza e chegou em 30min, eu não entendo porque estou ficando louca assim, ele já tinha me visto acordar e eu estava totalmente preocupada com a minha roupa... Mas eu estava em casa, não tenho motivo pra vestir um vestido ou até mesmo secar o cabelo.
Terminei de organizar a casa e coloquei a mesa pra gente. Fiquei vendo TV e ao mesmo tempo nas redes sociais enquanto ele não chegava.
~narração Gusttavo
Depois de vestir uma camisa amarela clara, uma calça jeans, um mocassim e arrumar o cabelo, desci as escadas com minhas chaves e carteira e fui parado pelo meu pai na porta de casa que estava chegando da empresa.
— Pra quem está doente, você está muito arrumado pra ir pro hospital — meu pai cruzou os braços
— Vai que eu encontro o amor da minha vida na fila de espera
— Palhaço. Esta indo onde?
— vou receber os cuidados da minha futura namorada, amanhã estou por aqui
— Porque você esconde tantas coisas de mim? Aposto que sua mãe sabe quem é— Minha mãe sabe bem mais que o senhor mesmo, mas isso é culpa sua, quando tento conversar, você sai ou corta o assunto! E ainda assim quer ficar por dentro da minha vida? — sai sem escutar a resposta, já estava na hora dele ouvir umas verdades. Entrei no meu carro e fui em direção à casa da Mari.
O porteiro nem fazia mais questão de interfonar pra ela perguntando se eu podia entrar, eu vivia ali. Já eram 21:03 e eu estava no elevador. Eu não fazia ideia do que falaria pra mari, não tinha ensaiado nada, simplesmente sairia...
Sai do elevador no andar dela e bati na porta, logo ela abriu e quando vi seu rostinho, meu coração disparou e assim eu tive a confirmação de que realmente não sabia o que falar. Nem como começar.
— boa noite meu anjo — entrei
— boa noite — cruzou os braços e parecia estar esperando.— Mari — olhei pra um ponto fixo que encontrei nos fios do cabelo dela, sabe quando você embaça à vista e fica longe? Eu estava assim — sabe o que eu quero com você? Um namoro, um amor diferente, mas indo devagar sempre. Não quero nada fácil e nem muito difícil. Quero te apresentar pros meus pais, quero poder dormir um final de semana inteiro abraçado com você, quero beijos quentes debaixo da chuva, no carro, no chão, na mesa, no sofá, na cama e que emende com um amor gostoso que só a gente sabe fazer... Esse mês longe de você me fez descobrir que eu te amo, que estou apaixonado, que preciso de você sempre comigo, que não vai fazer sentido trabalhar com você e não ter você... Sabe, eu andei pensando e acho que nossas histórias se encontraram em outras vidas, que nossa história vem de outras dimensões, que o nosso destino seja esse, morrer, nascer, viver e no fim, nos encontrar... Somos amor de alma.
— Gusttavo... — a interrompi
— não precisa falar nada, sei que talvez esteja cedo demais pra falar todas essas coisas, mas nunca estive tão certo dos meus sentimentos. Talvez você precise de um tempo para pensar e para processar tudo o que eu falei. Mas eu não quero uma resposta agora, só um beijinho— beijinho? — ela sorriu vindo me dar um selinho
— um beijao — sorri pra ela e dei mais um selinho emendando num beijo mais quente.— vem — ela cortou o beijo e pegou na minha mão me levando até seu quarto.
Fiquei surpreso quando ela tirou a minha camisa passando a unha de raspão no meu abdômen e jogou minha camisa num canto do quarto. Eu fiz o mesmo com a camisa dela que era tão colada que o sutiã quase veio junto.
Ela desabotoou o short e deixou cair em seus pés. Tirei minha calça e beijei aquela boca que ela tanto mordia, abracei ela ao mesmo tempo tirando do chão e ela entrelaçou suas pernas por volta da minha cintura. Caminhei até a cama e deitei ela.
— eu que comando dessa vez! Quietinha! — ela mordeu os lábios e assentiu com a cabeça com aquela carinha de sapeca.
Não perdi muito tempo, tirei seu sutiã e chupei seu seio direito enquanto massageava o esquerdo com a mão e ela aproveitava pra bagunçar e puxar o meu cabelo como quem queria fazer isso a séculos. Depois de me perder nos seios, fui espalhando beijinhos e chupões leves até sua coxa e retirei sua calcinha.
— assim que eu gosto — sorri imaginando o que ia fazer e rocei minha barba em sua virilha, já encostando a minha língua em seu clitóris. Eu sabia que estava a deixando louca, ela estava inquieta mesmo eu segurando seus braços pra que ela ficasse do jeito que eu queria.
Não quis prolongar no que estava fazendo, não queria que ela gozasse antes do tempo. Voltei a beija-lá pra que ela sentisse o seu gosto, pra que ela pudesse se descobrir melhor. Ela pegou impulso pra tentar ficar no comando, mas eu a segurei, hoje era o meu dia de presentear, podemos dizer assim.
— quietinha, amor — voltei a espalhar chupões em seu corpo, tirei minha cueca e meu parceiro já estava acordado, já estava pronto pro "trabalho". Conduzi ela a se posicionar de 4, eu realmente queria ver ela nesse ângulo, encaixei meu pênis em sua flor começando por movimentos leves e ia aumentando cada vez mais rápido. Eu segurava sua cintura com a mão esquerda e com a direita dava alguns tapas em seu bumbum lisinho.
Cada vez que fazíamos amor era como se eu fosse no céu e voltasse. Ela se "derreteu" e eu continuei nos movimentos. Ela nunca me decepcionava, sempre conseguia ir além do seu clímax. Logo também gozei e nos deitamos, um ao lado do outro.
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Não é um conto de fadas
FanfictionSinopse Marina, 24 anos, irmã do meio e filha de um marceneiro e uma diarista. Aos seus 18 anos foi embora de casa com seu irmão adotivo mais velho, Guilherme, sem dizer adeus. Os costumes patriarcais de sua família os incomodavam a ponto de não co...