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Aviso: Capítulo com cenas fortes de violência e assédio, leiam atentamente.
Estava ouvindo barulho de trilhos quando acordei então deduzi que estava em um trem, Estevan estava a minha frente com um olhar vingativo, não me abalei e dei o meu sorriso mais malvado, na esperança de intimida-lo.
Estevan- Você fica tão linda assim, amarrada e sangrando.
Ally- Você sabe o que seu primo vai fazer com você não sabe...
Estavan- Ele nunca vai nem desconfiar, olha priminha você e eu poderíamos ter sido bons amigos se você não se metesse na minha vingança, sabe por quanto tempo eu fiquei procurando sua priminhas ?! MUITO TEMPO, e aí de repente o Massimo me entrega elas de mão beijada no seu casamento, estava tudo tão perfeito... eu já imaginava até o que iria fazer com elas, arrancar unha por unha e fazer elas engolirem depois, cortar seus pulsos e fazer elas beberem o próprio sangue, prendê-las de cabeça para baixo enquanto eu arrancava os cabelos delas e eletrocutar suas priminhas depois de uma surra bem dada de chicote - me olhou sorrindo - aí sim eu queria ver o sorriso no rosto delas igual o que elas tinham quando mataram a minha esposa, a se você soubesse as tantas maneiras que eu imaginei rasgar com cada pedaço do corpo del...
Ally- PARE, faça comigo, não com elas.
Estevan- Calme minha lindinha, você terá o que seu por ter impedido minha vingança, mas antes eu vou brincar um pouquinho com você, fico me perguntando se meu priminho já teve a oportunidade de te foder, será que você é uma boa puta? - veio até mim passando o dedão na minha boca e eu o mordi - VAGABUNDA - deu um tapa na minha cara que fez a cadeira tombar pra o lado, ele pegou em meus cabelos e me levantou com cadeira e tudo, me jogou na parede e a cadeira de madeira quebrou em minhas costas causando um enorme ardor - Você vai ter desejado nunca ter apontado a arma para mim naquele maldito casamento.
Tentei pegar uma estaca de madeira da cadeira que se quebrou e atacar ele, mas ele socou a minha cara, pegou meu cabelo e esfregou meu rosto no chão, tirou minha saia e rasgou minha blusa, me deu joelhadas até me colocar na posição que queria, de quatro, a partir desse momento eu não conseguia nem reagir, eu sou gritava, eu gritava tanto que cada parte do meu corpo doía só de gritar, minhas mãos presas agarravam o chão de madeira com tanta força e ódio, eu escutei barulhos parecidos com tiros, mas não sabia se era tiros ou meus gritos na minha cabeça, eu sentia frio, bastante frio e por um momento achei que fosse morrer só por aquele nojento estar encostando em mim, ele estava dando tapas e mordendo a minha bunda, ele estava passando o dedo por cima da minha calcinha e logo depois quando a porta do vagão se abre e eu ouço um enorme estrondo, um tiro foi disparado,eu sem força nenhuma me deixei cair, fui de cara no chão e fiquei deitada sentindo o sangue quente daquele verme escorrer pelas minhas pernas e costas, fechei meus olhos e só senti dor por um estante pensei que fosse desmaiar.
Estevan- Vocês ainda vão pagar por tudo o que fizeram- ele pulou do vagão sangrando.
De repente senti um calor em minhas mãos, esse calor aconchegante que fazia aquecer meu coração, não quis abrir os olhos com medo de que tivesse que voltar a minha postura, eu podia só naquele momento sentir seu calor sem me preocupar com o que tia Isis faria, só fiquei deitada sentido o seu toque em minhas mãos, ele se levantou me soltando e eu sussurrei
Ally- fica - o sussurro foi tão fraco que eu me perguntava se tinha dito mesmo.
Ph- Ficarei - eu senti uma enorme leveza, mas ainda não conseguia me mexer, ele se sentou ao meu lado e segurou minha mão, ele tirou sua blusa e jogou em mim como se fosse um cobertor porque eu ainda estava no chão deitada.
Não sei muito bem o que aconteceu porque acho que eu desmaiei depois disso, era tudo um breu e um grande e enorme vazio só com a presença do frio. Sentei e olhei a minha volta, estava na mansão do meu marido, nossa que grande piada falar isso eu nem se quer o conheço... tentei passar o olho pelas minhas pernas e não consegui, nem olhar minhas mão eu conseguia eu só sentia frio e um vazio no peito, estava dolorida, cada parte em que ele me tocou doía, me levantei e vesti uma blusa de frio e coloquei uma camisa do Massimo por cima da de frio, coloquei uma legue e meias também, voltei a cama e continuei sentada só esperando que tudo aquilo fosse apagado da minha memória.

Eu decidi escrever esse capítulo para mostrar a vocês a realidade, devemos nos unir e tornar esse mundo um mundo melhor para nós mulheres vivermos, onde não teremos que passar por esse tipo de coisa, o sexo sem consentimento é estupro e a insistência depois do não é assédio! Ouçam as vozes das mulheres e mulheres que sofrem assédio ou qualquer outro tipo de agressão, tenham voz! O importante é que vocês saibam que não somos sozinhas, somos umas pelas outras.
Olá, me deem biscoito no insta amores, @eu_marcella_lopes

A Rainha do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora