Capítulo Quinze

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Luís Collins:

Apresentamos os cômodos da casa, e Sam ainda parecia estar encarando dois grandes inimigos, enquanto Nevasca apenas dormia em seus braços.

— Fico realmente agradecida que Luiz e Lúcia não precisarão cozinhar para a casa — Megan disse no meio do caminho. — Ambos já terão que se concentrar em expandir os horizontes do restaurante dos Johnsons. Mas vou sentir saudades da comida deles, e eles ainda vão supervisionar a cozinha para garantir que tudo esteja em ordem.

Megan lançou um olhar desconfiado para Jonah e Luke, e eu soltei uma risadinha.

— Você cozinha bem? — Luke perguntou, olhando na minha direção. — Não vai responder?

Antes que eu pudesse responder, Sam interveio com firmeza.

— Por que meu pai deve responder a profissão dele, sendo que você nem é íntimo dele? — Sam perguntou. — Pare de se intrometer onde não precisa.

Senti um orgulho imenso pela atitude de Sam. Ela realmente sabia defender sua família e manter distância dos desconhecidos.

Não vou mentir, ver Sam com essa língua afiada e sem dar trela para os outros facilmente me encheu de orgulho.

— Ela é sua filha? — Jonah perguntou, surpreso. — Mas quando nos vimos, ninguém disse nada!

— Ué, ele é obrigado a contar da vida pessoal dele? — Lúcia perguntou, deixando Jonah sem graça. — Vocês não se conhecem muito, e já querem saber tudo o que o Luiz fez durante anos.

— Ela está certa — Megan falou. — Vocês não têm muita intimidade com a vida pessoal um do outro.

Jonah ficou vermelho de vergonha, e até senti um pouco de dó dele, mas ele pediu por essas respostas.

Mordi o lábio para não rir, e apenas bati no ombro dele e de Luke.

— Quiseram perguntar o que não deviam e receberam as respostas corretas — falei, rindo baixinho. — Vamos continuar a mostrar as coisas.

Peguei a mão de Sam e voltei a andar, enquanto as outras divas e protetoras da minha vida riam.

Apresentamos tudo na parte de dentro, e então saímos para o jardim. Os olhos de Luke brilharam de alegria ao ver a grama verde que ele poderia podar e cuidar de tudo.

Isso é ótimo. Olhei para o lado e vi algumas caixas, reparando que eram cheias de brinquedos para um gato e um balanço infantil, entre outras coisas.

— Megan — chamei, e ela olhou para mim e viu as caixas.

— Coop vai me pagar — ela falou assim que viu as caixas. — Por isso não disse para vir aqui fora e acordou super cedo! Aquele filho...

Dei uma cotovelada nela e apontei para Sam, que estava olhando curiosa para as caixas e depois para Megan.

— É para mim? — Sam perguntou. — Vovô me deu meu próprio parquinho? Eu queria livros e só alguns brinquedos para o Nevasca.

— Querida, seu avô meio que se empolgou ao comprar as coisas — falei calmamente. — Mas você vai adorar brincar com essas coisas. Mais tarde converso com ele sobre isso.

— Ok, papai — Sam falou. — Não quero ser mimada com essas coisas, só quero calma.

— Nós dois queremos — falei, beijando a testa dela.

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    Voltamos para dentro, e já reparei que estava quase na hora do almoço. Resolvi preparar algo, mas Jonah entrou na minha frente.

Reencontrando o Amor (Mpreg) | Livro 2.5 - Amores perdidos e encontrados Onde histórias criam vida. Descubra agora