Capítulo Trinta e Sete

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Luís Collins:

Quando voltamos para casa, Megan ria a todo momento, lembrando do que aconteceu naquele lugar e de como aqueles dois foram levados pela polícia. Eu não podia deixar de concordar com ela; tudo foi merecido.

Assim que chegamos, todos vieram perguntando o que tinha acontecido no evento. Eu apenas disse que foi algo, digamos, interessante para toda a cidade e para os jornalistas que vieram para essa linda comemoração.

— Você agora está feliz que finalmente se vingou daqueles idiotas? — Lúcia perguntou, me seguindo até o quarto da Sam. — Deveria diminuir suas atividades, já que está grávido.

Pedi para ela fazer silêncio, mas ela revirou os olhos.

— Mas é sério, olha para suas roupas, Luiz. Você ganhou peso e não para um segundo sequer. — Lúcia disse, e eu tive que concordar. — Olha, estou sendo sua melhor amiga e não contando para ninguém. Faz mais de uma semana que você descobriu e não quis dizer nada a ninguém.

— Podemos esperar o Aaron voltar para a cidade. Ele volta hoje, e prometo que vou contar para todo mundo. — Falei, me virando para ela, que aceitou minhas palavras.

— Ok, vou esperar só para ver o que você vai dizer. Acho que até a Megan já está desconfiando, e com certeza ela vai xingar nós dois quando souber. — Lúcia disse, rindo. Mostrei um dedo para ela, que me mostrou a língua. — Vai logo brincar com a sua filha, já que você prometeu passar o resto do dia com ela.

Entrei no quarto de Sam, encontrando-a brincando com seus brinquedos. Ao me ver, seus olhos brilharam de alegria, e ela correu para me abraçar.

— Papai, você voltou! — Ela disse, apertando-me com força.

— Sim, querida. Voltei para passar o resto do dia com você. — Respondi, sentindo uma onda de amor e proteção.

Enquanto brincávamos, não pude deixar de pensar em tudo o que tinha acontecido. O futuro ainda era incerto, mas com Sam e Aaron ao meu lado, eu sabia que poderia enfrentar qualquer desafio. E com Lúcia e Megan como minhas aliadas, tinha certeza de que nunca estaria sozinho.

Aquele momento, brincando com minha filha, me lembrou do que realmente importava. A justiça havia sido feita, e agora era hora de focar no amor e na família, construindo um futuro cheio de esperança e felicidade.

— Papai, você já fez o que precisava fazer com a vovó e o vovô? — Sam perguntou, levantando-se e me abraçando pela cintura. — Então, nós vamos ficar a tarde inteira juntos, não é?

— Claro, meu amor. — Respondi, abraçando-a e sentando no chão enquanto ela me estendia uma boneca junto com um carrinho. — Do que está brincando?

— Espiões e cozinheiros. — Ela disse, com os olhos brilhando. — Eles estão trabalhando juntos para derrotar o monstro das neves.

Ela apontou para o outro lado do quarto, onde um urso de pelúcia estava deitado, representando o monstro.

— Acho que o monstro já foi completamente derrotado. — Lúcia disse, sentando na cama. — Parece que não vai acordar tão facilmente.

— Então, o papai vai ser o monstro! — Sam exclamou, pulando no meu colo e olhando para o meu rosto.

— Seu pai não pode fazer muita força. — Lúcia disse, e Sam olhou para ela confusa. — Conta logo, pelo menos para ela.

— Me contar o que? — Sam perguntou, ainda mais confusa.

Soltando um suspiro, coloquei a mão dela em cima da minha barriga.

— Lembra que você disse que sempre quis ser uma irmã mais velha? Parece que seu desejo vai se realizar muito em breve. — Falei, e ela pareceu não entender. — Sam, você vai ter um irmão ou irmã daqui a alguns meses.

Reencontrando o Amor (Mpreg) | Livro 2.5 - Amores perdidos e encontrados Onde histórias criam vida. Descubra agora