Aaron fronttenelle:
Olhei para o meu irmão, que ainda estava rindo de algo que minha mãe havia dito sobre o clube que ela tem com as amigas dela, completamente alheio ao fato de que estava com a cara pintada. A cena era cômica, mas eu mal podia acreditar na sua aparência.
— O que aconteceu com você? — perguntei, tentando conter o riso.
— Tive uma das aulas com a Lúcia no clube da nossa mãe — respondeu Rony, com um sorriso travesso no rosto, enquanto minha mãe concordava com a cabeça.
A atmosfera era leve e divertida, e a conexão entre nós três era palpável. A risada de Rony era contagiante, e eu não pude evitar de rir junto, sentindo uma onda de carinho e cumplicidade familiar.
— Foi ótimo ter os dois na aula do clube, mas seu irmão gostou de ser uma pintura viva até demais — disse minha mãe calmamente. — A Lúcia disse que a ideia não era transformá-lo em uma obra viva. Não reclamo, mas seu irmão não parava de beijá-la a cada segundo, sujando a roupa com a tinta.
— Ela é minha namorada e não posso ficar muito tempo sem beijá-la — Rony disse com um sorriso imenso. — Mas deixei-a em casa ontem à noite, pois ela disse que tinha um compromisso pela manhã.
— Mas diga-me, como foi passar a noite com o Luiz? Posso ver que fizeram algo além disso... — Minha mãe perguntou, fazendo uma expressão que levou meu irmão a uma gargalhada enorme, e eu não pude evitar de rir junto.
A cena era tão envolvente e cheia de química entre nós que eu me sentia completamente conectado àquele momento.
— Nem vou comentar que adoro quando você faz uma dessas piadinhas, mãe — disse meu irmão, ainda rindo. — Mas não quero saber dessas coisas.
— Digo o mesmo, tem um certo limite para as coisas que irmãos e até mesmo pais devem saber — falei, e ela deu de ombros, sem se abalar.
— Vocês são frescos demais — respondeu minha mãe, com um sorriso brincalhão.
O ambiente estava cheio de alegria e intimidade, e o humor de minha mãe apenas reforçava a química entre todos nós. Era um momento de pura descontração, onde as risadas e as brincadeiras reforçavam os laços familiares.
Rony e eu trocamos um olhar cúmplice, rindo da resposta espirituosa de nossa mãe. A sensação de camaradagem era palpável, e eu me sentia grato por esses momentos de leveza e conexão familiar.
— Bem, mudando de assunto, como está a sua preparação para o concurso de pintura? Sei que você queria participar de um antes de virmos para cá — perguntei a Rony, tentando direcionar a conversa para algo mais sério, mas ainda assim interessante.
— Está indo bem. Na verdade, a aula com a Lúcia ontem me deu algumas ideias novas. Acho que vou incorporar algumas das técnicas que o professor mostrou. Estava pensando em até conversar com um dos diretores das exposições que faço em Nova York — respondeu Rony, com entusiasmo visível em seus olhos. — Ele disse que adoraria ver as novas ideias para os quadros.
— Isso é ótimo, querido! Estou tão orgulhosa de você. Fico feliz que você esteja seguindo seu sonho e ainda conseguindo trabalhos — disse minha mãe, seu sorriso refletindo um orgulho genuíno.
— Obrigado, mãe. Seu apoio significa muito para mim — Rony disse, sua voz carregada de emoção.
Observei essa troca com um sorriso no rosto, sentindo a profundidade do amor e do apoio que nossa família compartilhava. A química entre nós era inegável, e cada pequena interação reforçava os laços que nos mantinham unidos.
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Reencontrando o Amor (Mpreg) | Livro 2.5 - Amores perdidos e encontrados
RomantizmLuis sempre foi aquele garoto que só se machucou e sofreu desilusões na vida. A primeira dessas desilusões ocorreu quando sua família o expulsou de casa ao descobrir que ele é gay. Foi como uma facada em seu coração. A segunda veio quando o homem qu...