Epílogo

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Luís Collins:

Três anos e meio depois....

Viro-me na cama, refletindo sobre como é bom acordar em paz. Sinto a pele quente e nua de Aaron enquanto ele dorme ao meu lado. Abraço-o, e ele sussurra suavemente que não há problema em dormir mais um pouco. Ele acha que sou muito diligente. Com os olhos ainda fechados, ele beija meu nariz e, em seguida, meus lábios, transmitindo um carinho que aquece meu coração.

— Vamos ficar assim o dia inteiro — disse Aaron, com um imenso sorriso no rosto.

— Precisamos levantar, as meninas já vão acordar e precisamos fazer o café da manhã delas — respondi, ouvindo sua risada enquanto ele abria os olhos para me ver.

— Eu cuido disso, você pode relaxar — ele disse, beijando meus lábios antes de se levantar e ir até o quarto das meninas.

Olhei para o teto, refletindo sobre como tudo mudou em três anos. Sam, agora com sete anos, é uma menina um pouco mais calma e que cuida muito bem da irmã de dois anos.

Minha filha mais nova, Stela, é uma fofura com uma grande vontade de aprontar a qualquer momento, especialmente quando está com os tios ou os avós. Quando ela vê meu irmão, Connor, usa toda a sua fofura para fazer o que bem entende. Acho que minhas filhas são um pouquinho manipuladoras, assim como eu, mas o que posso dizer? Tal pai, tais filhas.

Nesse período, também houve a prisão de Rafaela e Gabriel. Senti-me vingado ao vê-los algemados. Milena demonstrou grande alívio, apertando minha mão com força antes de relaxar aos poucos.

Deixando isso de lado, meu casamento foi simples, mas todos nos divertimos muito. Quando Aaron viu o presente que dei a ele, me abraçou com força enquanto chorava. O presente era um documento que oficializava seu nome como o outro pai de Sam.

Durante todo esse tempo, tudo só melhorou. O restaurante em que trabalhava abriu uma filial na nossa cidade. Lúcia e eu nos tornamos gerentes desse novo local, e, no início, tudo foi surpreendente e desafiador para esse cargo.

Lembrei-me das primeiras semanas como gerente, quando tudo parecia novo e um pouco assustador. Lúcia e eu passamos noites longas planejando e ajustando cada detalhe para garantir que tudo funcionasse perfeitamente. O trabalho árduo valeu a pena, e o restaurante se tornou um sucesso rapidamente, conquistando clientes fiéis e recebendo elogios da comunidade.

Cada pequeno desafio que enfrentamos fortaleceu nossa determinação. Desde escolher os fornecedores certos até garantir que cada prato saísse perfeito, a dedicação de nossa equipe foi fundamental. A sensação de ver o restaurante cheio, com sorrisos e risadas ecoando pelo salão, era indescritível.

Aaron sempre esteve ao meu lado, apoiando-me em cada passo. Sua presença constante e encorajadora fazia toda a diferença. Lembrar dessas conquistas e do apoio incondicional dele aquece meu coração, tornando cada momento de esforço uma lembrança preciosa.

Balancei a cabeça, sentei na cama e olhei para um porta-retratos onde toda a minha família está reunida para o casamento da Lúcia e do Tony, que aconteceu há uma semana. Lúcia e Tony sorriam amplamente, com os olhos brilhantes, enquanto se abraçavam no meio de todos nós.

Neste momento, minha amiga e meu cunhado estão viajando para aproveitar a lua de mel. Todos os dias, desde que viajaram, me mandam fotos do hotel onde estão hospedados.

Peguei o celular e me levantei da cama, no instante em que ouvi um grito vindo do andar de baixo. Sorri ao descer as escadas. Ao passar pela porta da cozinha, encontrei uma cena onde meu marido e minhas duas filhas estavam completamente sujos de farinha.

Reencontrando o Amor (Mpreg) | Livro 2.5 - Amores perdidos e encontrados Onde histórias criam vida. Descubra agora