Um cara de sorte

Combate

Pov Cristian....
- um dois três... prontos?
Meu coração parece dar um salto dentro do meu peito mais tudo que faço é fazer que sim pra José!
- então vamos...
Nós seguimos com as armas em punho as botas parecendo pesar em meu pés estavam pesadas de lama...
Nós seguimos por uma rua toaltalmente deserta um helicóptero dava cobertura pra gente o lugar tinha sido bombardeado a três dias e procurávamos por sobreviventes em meio aquele caos...
Nós andamos por uns 3 quarteirões ate que eu ouvi um choro de uma criança...
- espera...
José e Vitor pararam ambos olhando em direções diferentes...
- o que foi?
Perguntou José...
- vocês não ouviram?
- ouvimos o quê?
Pergunta Vitor tenso!
Eu ouço outra vez o choro de criança...
Eu me aproximo de um bando de escombros de construção...
- Grey volte aqui é perigoso!
José grita mais eu não dou ouvidos...
Eu olho aí redor ouvindo o choro cada vez mais alto e perto e quando eu olho atras de um carro totalmente destruído eu vejo uma mulher com um menina e um bebê de colo aos prantos todos três muito machucados e parecendo se esconder da gente...
- sobreviventes sobreviventes...
Eu berro pelo rádio e ouço as instruções do meu comandante pra ficar onde estávamos...
Por sorte a mulher falava inglês e ela disse a gente que estava com a perna presa no carro ela estava tentando sair com os dois filhos da cidade antes do bombardeio mais não deu tempo fazia 3 dias que eles estavam ali sem comida ou água...
Eu me lembro de dar a minha água e minhas 4 barrinhas de cereais a eles... O reforço chegou e com muito custo tiramos a mulher de lá e depois ficamos sabendo que ela tinha voltado pra França a terra dos seus pais com os dois filhos eu vi muita gente morta aquele dia pedaços de corpos por todo lado mais ter encontrado aqueles três com vida foi muito bom...
Eu acordo assustado e vejo que não estou no Iraque e sim em Hamilton no meu apartamento...
A minha empresa estava de vento em poupa já tínhamos fechados muito negócios e a única coisa que me incomodava era não ver Leila ao lado de Andrea na recepção agora quem trabalhava com ela era Fred um cara da Grey Seatlle fluente em alemão e Francês um gênio da informática que veio com toda a família pra Hamilton afim de uma vida mais tranquila sua mulher tinha uma floricultura no cidade...
No entanto o delegado Hyde e polícia Criminal de Greensborn não iam se ver livres de mim enquanto não descobrissem quem fez aquilo com Leila! Eu sabia que não tinha sido o Sawyer minha experiência na guerra me fez aprender a confiar em meus instintos... Tirando isso e o desaparecimento de Hyde minha vida estava ótima...
Eu volto a dormir...
Quando eu chego na Grey as 7 hs da manhã vejo Fred digitando furiosamente em seu teclado atento a tela do computador Andrea ainda não chegou!
- bom dia Fred...
- bom dia senhor Grey!
- e então tudo bem por aqui?
- sim mais tem um tal senhor Jhon Hyde na sala de reuniões esperando pelo senhor...
- Jhon Hyde?
- sim o delegado!
- ahh ok..
Eu saio na direção da sala de reuniões 2 e entro o pai de Jack está sentado com um monte de papeis na mão..
- bom dia delegado...
- bom dia Grey...
Eu entro e fecho a porta.
- posso ajudar em alguma coisa?
- sim bom eu sei que você é namorado da minha ex nora...
- o senhor veio aqui pra falar de Ana?
- sim dela e do meu neto!
Eu ponho a pasta encima da mesa...
- fale senhor...
- eu sei que você é um cara legal e meu filho bom o Jack sempre me deu problemas eu gosto de Ana nunca concordei com o divórcio deles nem com a forma que Jack se relaciona com ela mais ele é adulto e eu não mando nele... Agora como ele está fora da cidade eu tenho a obrigação de zelar pela meu neto...
- Thed é um bom garoto eu o amo não estou interessado em roubar o lugar de Jack na vida dele eu vou me casar com a mãe dele...
- você e Ana vão se casar?
- sim senhor não temos uma data mais eu já fiz o pedido é uma questão de tempo! E Thed vem morar comigo!
- nossa!
Ele se levanta!
- olha eu desejo que você sejam felizes eu vou pagar a pensão do Thed enquanto Jack estiver fora não vou deixar o menino desamparado..
- tudo bem...
- ótimo eu só quero o bem do meu neto não me leve a mal eu sei que você e Jack tiveram problemas..
- ele te contou?
- sim eu sei da câmera fotográfica que você pegou eu sei do corte nos pneus da viatura eu sei que ele invadiu sua casa pegou uma foto de Ana e do irmão que estava com você...
- bom..
- eu não tenho nada haver com isso sou um policial exemplar minha conduta é imutável a do meu filho é no mínimo questionável mais eu desejo felicidades...
- obrigado alguma notícia do caso de Leila?
- não mais estamos trabalhando pra isso esse caso não vai ficar sem solução...
- tudo bem assim espero.
- bom eu tenho que ir..
Eu me levanto e abro a porta pra ele...
Idiota como o filho! Eles não sabem com quem estão lhe dando! Eu sigo o dia atolado de coisas até que o sistema interno toca...
- sim Andrea...
- Anastácia Steele está aqui pra vê-lo senhor!
- ahh sim pode deixar ela entrar!
- sim senhor...
Ana surge na minha sala de calça jeans blusa branca e tênis com os cabelos presos em um rabo de cavalo.
- pronto pro nosso almoço? Eu tenho uma hora e vinte minutos..
Eu rio me levantando da cadeira eu pego meu telefone e vou até ela dando um beijo em seus lábios...
- vamos...
Eu saio com ela de mãos dadas atraindo os olhares tudo bem eu de terno e ela de jeans mais isso não importa pra mim....