• Três meses depois •
Júlia 🌻💛
Eu não estava aguentando ficar mais 1 segundo perto do Carlos.
Esse homem é nojento, egocêntrico, repugnante. A mulher que tem vontade de estar ao lado dele, precisa urgentemente de um tratamento pisicológico.
Ele sai de dentro de mim e eu respiro aliviada, por ele estar guardado aquele pau nojento dele.
Fico deitada na cama sem mover nenhum músculo. Eu estava totalmente destruída, tanto por dentro quanto por fora.
O Carlos não sabe o que é amor, se ele me tratasse do mesmo jeito que me tratava a anos atrás, isso seria perfeito.
Eu amava esse homem, ele era tudo pra mim, nós éramos o casal perfeito, todo mundo usava a gente como meta.
Mas aí ele entrou pro tráfico. Tudo desandou, começou apertando meu braço, depois o tapa na cara, depois chutes na perna, chutes no rosto, até ele tirar meu filho.
Natal chegando e eu iria passar trancada em uma casa, com a Rapunzel trancada na torre e esperando seu príncipe. Mas eu sabia que meu príncipe não ia vir, vai ser muito difícil de alguém me achar nesse lugar deserto que só tem uma casa, que é a do Carlos.
Me levanto da cama e vou direto pro banheiro.
Tomei um banho e lavei meus cabelos.
Coloquei uma roupa confortável e larga.
Cl: Comprei algumas coisas pra gente. - me sento na mesa.
Eu era obrigada a sorri e sempre concordar com o que ele falava.
Cl: Vamos passar o melhor natal, só eu e você. - sorri falso.
Júlia: Posso te fazer uma pergunta? - ele assentiu. - Por que você é assim? Não me deixa viver e se for pra viver tem que ser apenas do seu lado? Já que diz tanto me amar, porquê não deixa eu ser feliz?
Cl: mas você não tá feliz? - nego. - eu faço de tudo pra te deixar contente e sou recebido com isso.
Júlia: Mas você merece ser tratado assim. - me levanto.
Cl: Não começa Júlia, não quero ter que te bater.
Júlia: Eu vou começar sim, eu tô cansada, sério. Qual é o seu problema? Você é doente?
E
le vem até mim e da um tapa na minha cara.
Júlia: eu vou acabar com isso de uma vez por toda. - vou para sala e pego a arma dele que esta em cima da mesinha.
Cl: Você não tem coragem Júlia, você é frágil. - destravo a arma e aponto pra ele.
Eu não fazia a mínima idéia do que estava fazendo.
Júlia: Você me machucou Carlos, de todas as formas possíveis, eu te amava demais, achava que iria me casar e ter filhos, com você. Nós poderíamos estar juntos agora, felizes, mas você estragou tudo. - sinto as lágrimas rolarem pelo meu rosto.
Cl: Eu fiz tudo isso por você Júlia, só que você não colaborava. Mas eu vou mudar, te fazer a mulher mais feliz do mundo, me dá mais uma chance.
Júlia: Quantas chances eu te dei, achando que isso iria acontecer de verdade!? Eu cansei de ser burra, eu amava sim, o luxo e tudo que você me dava, mas eu também queria o seu amor e sua fidelidade. Carlos, eu cansei de tudo, CANSEI. Eu vou me livrar de você. - fecho os olhos, atiro e a acertar no seu pé, fazendo ele cair.
Carlos: solta essa porra Júlia, tu pode se machucar. - atiro novamente e acerta na sua barriga. - filha da puta, tu vai se arrepender.
Atiro novamente e pega no peito dele, ele lutou por um tempo, e quando ele parou, eu tive a certeza que ele tava morto.
Coloco a arma na mão dele e pego o celular do mesmo.
Saio dali correndo, sem saber pra onde tava indo.
Canso e paro de correr.
Comecei a chorar mais ainda, não acreditando que eu tinha acabado com todo esse sofrimento.
Ajoelho no chão e dou um grito de felicidade.
Isso tudo acabou, eu estou livre.
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Vida Bandida
RomanceVida irônica, vida sádica, vida bandida,quer ser minha amiga? Crie então uma cilada, forje uma situação, onde eu não seja culpada, que seja ele o vilão.