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Júlia 🌻💛

MT: qual foi, vou brotar no baile, rapidinho. - beija minha testa.

Júlia: Não vai. - ele me encara confuso e solta uma risada.

MT: que isso, Júlia? - cruzo os braços soltando um suspiro.

Júlia: Não vai, Mateus. Você vive trabalhando, agora que teus filhos nasceram você trabalha em dobro, tu tá achando que fui eu que gozei dentro de mim mesma? Eu tô cansada, cheia de olheiras, meus seios dói, minhas costas dói, tudo dói e você não faz quase nada.

MT: que papo é esse Júlia? - passo a mão no rosto.

Júlia: caralho, eu só tô pedindo pra você ficar aqui comigo, cuidado dos nossos filhos. - sento no sofá.

MT: para de caô cara. - olho pra ele indignada. - te ajudo sempre.

Júlia: Vai Mateus, some caralho. Eu tô surtando você não tem noção, que merda cara. - falo sentindo as lágrimas caírem. - Você só quer saber de curtir, beber com os amigos, enquanto a tua mulher tá em casa cuidado de 2 crianças, recém-nascidas. Some da minha frente, sério cara, antes que eu arranque essa tua cara.

MT: Calma Júlia, caralho. - fala se afastando. - cheia das neurose, eu te ajudo pra caralho e tu me trata assim.

Júlia: Vai, vai pro baile, curti com teus amigos. Só volta quando seus filhos tiverem com 2 anos de idade, por assim você não precisa se dar o trabalho de me ajudar a cuidar deles, já que é isso que você nem faz direito. Somo daqui. - ele me encara e sai batendo a porta.

Escuto o choro fininho dos dois e respiro fundo.

Tá tudo foda ultimamente, no sentido ruim.

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