XXI. Cama

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Acordei cedo no sábado e desci pra tomar café. O Felipe já estava no hall fazendo uma ligação pro escritório. A noite passada terminou bem, fomos numa pizzaria e voltamos cedo pra casa, afinal, ainda tinha a segunda etapa da prova pra fazer. Tomamos café e fomos no Barra Shopping passear. Comprei algumas roupas na Zara e ajudei ele a escolher umas camisas e gravatas. Acabamos almoçando por lá mesmo e ele me deixou na faculdade pra fazer a prova.

A prova foi bem tranquila, redação era o meu forte e consegui terminar em menos de duas horas. Estava confiante que ia dar certo. O Felipe me buscou, porque combinamos de ir conhecer a cidade durante o dia e fazer alguma coisa a noite, já que só iriámos voltar pra São Paulo no domingo pela manhã.

Fomos no pão de açúcar, andamos de bondinho e tiramos várias fotos. Mandei algumas delas pro Tomaz, que disse que estava com saudade e queria ter ido. Voltamos pro hotel pra descansar um pouco e nos arrumar. Cochilamos e por volta das 19:00 acordei e fui tomar banho. Escolhi uma roupa, uma calça que comprei mais cedo no shopping e um cropped todo bordado, bem delicado e coloquei uma botinha de salto. Fiz um babyliss no meu cabelo e coloquei um brinco dourado. Caprichei no perfume e fiz uma maquiagem leve. Peguei uma bolsinha caramelo, e estava pronta.

Enquanto isso, o Felipe saiu do banheiro só de toalha, e puts, eu tinha me esquecido do quanto ele era gostoso. Ele pediu ajuda pra escolher uma roupa e acabou pegando uma bermuda preta, uma camiseta da verde militar e um tênis. Passou o perfume dele e penteou o cabelo pra trás.

Resolvemos ir na Lapa, onde ficam os melhores bares do Rio de Janeiro. Samba, pagode, cerveja gelada e muita gente bonita. Tudo que eu precisava pra comemorar o fim do vestibular. Entramos num bar chamado Paiol e começamos a beber. Um grupo de pagode tava tocando e o local tava bem lotado. Aproveitamos a promoção de chopp Brahma pela metade do preço e viramos várias canecas.

Dançamos a noite inteira, fizemos amizade com um pessoal por lá, e por sinal era uma turma de medicina e alguns recém formados, que me deram várias dicas sobre a faculdade e até me ofereceram lugar pra ficar quando viesse novamente. Adorei. Uma das meninas da turma falou pra gente, enquanto estávamos dançando.

— Vocês formam um casal lindo! — e antes que eu desmentisse, o Felipe me interrompeu.

— Obrigado! — e me rodopiou, enquanto continuávamos a dançar.

No fim da noite, depois de várias doses de bebida e muito chopp, pedimos um Uber pra voltar pro hotel. Entrando no elevador, me apoiei no Felipe, porque estava tonta demais pra ficar em pé. Num surto de álcool, virei pra ele e perguntei:

— Por que você agradeceu a menina que falou que a gente era um casal bonito? — dando uma risada bêbada e quase caindo, ele me segurou e respondeu:

— Porque ela tava certa ué. — ele me olhou sério e me apertou contra a parede do elevador. — Você não acha?

— Eu, eu... — não completei a frase. Ele me puxou pela cintura, me dando um beijo inesperado. E eu correspondi. Estava morrendo de saudade. Me entreguei nos seus braços enquanto ele me pressionava contra o elevador, me fazendo apertar vários botões sem ver. Ele me suspendeu, e eu entrelacei minhas pernas na sua cintura. Ele me beijava na boca, no pescoço, passava a língua na minha orelha. Eu passava a mão pelas suas costas, dava mordidas no seu pescoço. Chegamos no nosso andar, mas não nos soltamos. Ele tirou o cartão do quarto do bolso comigo no colo e entramos no quarto, esbarrando nas malas e em tudo o que estava pela frente.

Ele me deitou na cama e veio por cima de mim, dando continuidade aos beijos. Foi beijando meu corpo todo, até chegar nos meus pés, tirando meus sapatos com delicadeza. Ele voltou pra coma e eu tirei a camisa dele, e comecei a dar beijos em sua barriga, no peito, enquanto arranhava suas costas. Ele desabotou minha calça e foi tirando ela lentamente. Fez o mesmo com a blusa. Eu então fiquei por cima dele e tirei sua bermuda. Me sentei no seu colo e ele levantou o corpo, fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas nele. Eu podia sentir o quanto ele estava excitado, e meu corpo estava implorando por ele.

Ele desabotou meu sutiã e começou a massagear meus seios, brincando com eles enquanto dava beijos, lambidas e chupões. Eu tremia de tesão e ele se esfregava em mim, pra que eu sentisse o estado que ele estava.

— Por favor. — implorei, quase gemendo, pra que sentir ele dentro de mim.

— Você tem certeza?— ele perguntou, enquanto eu o beijava loucamente.

— Tenho. — dei um sorriso. Ele consentiu. Tirou minha calcinha com calma e começou de leve, com os dedos. Eu já não aguentava mais, estava ardendo de vontade, e ele queria me ver exatamente assim. Eu estava muito molhada, e ele, muito excitado. Quando finalmente ele resolveu que era a hora, ele me penetrou...

(...)

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