CAPÍTULO 28.

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SEM REVISÃO CONTÉM ERROS.

MARIA ANTONIETA 28.

-Maria Antonieta, quero lhe apresentar uma pessoa. Falou o senhor Elay me pegando pelo braço me ajudando a sair do carro. Na calçada estava uma senhora muito elegante com um sorriso lindo. -Maria Antonieta está é Bonici. -Bonici conheça Maria Antonieta.

-Então é você a pequena mariposa do meu menino Lourenço? Eu sorri pra ela em confirmação

-Exatamente! Era por essa bela jovem que ele chamava todas as noites de bebedeiras e você o colocava na cama o enganando dizendo que ela estava chegando.

-Não precisa me entregar.

-Bonici minha cara, essas mentiras serão cobrados no dia do juízo final. A senhora deu um tapa no braço do senhor Elay em reprovação ao seu comentário.

-Nem me lembre, ainda bem que bêbado não tem memória não é mesmo? E fala baixo, se as freiras nos ouvi vai achar que ele é um beberrão aí, adeus casamento, e nosso bebezinho ficará sem pai. Cochichou a senhora dando uma piscadinha para mim, gostei dela!

-Elas não vão ouvir, já estão la dentro a procura do vestido de noiva da majestade.

 -É um prazer finalmente conhecê-la majestade. Disse a senhora segurando a minha mão e me puxando para um abraço. É, eu realmente gostei dela.

-Obrigado, o prazer é todo meu. Respondi enquanto era esmagada pela senhora simpática de sorriso frouxo.

Entramos em uma loja bonita, recheada de vestidos de noiva, as freirinhas já estavam segurando alguns para que eu provasse. O senhor Elay disse que eu poderia escolher o que mais me agradasse que seria o presente dele de casamento.

- Porque minha menina está tão quietinha? Perguntou minha freirinha Eusimar, eu tinha tanta coisa martelando o meu cérebro que nem sabia por onde começar: Primeiro eu tenho um bebê dentro de mim e continuo donzela, mas pelo que aconteceu entre mim e o cavalão o doutor falou que era possível. Segundo o cavalão agarrado naquela peituda, será que ele gosta dela e estão em um relacionamento e agora ele tem que casar comigo se não minhas freirinhas capa ele? São tantas coisas juntas e misturadas? Só de pensar meu estomago revira e eu tenho vontade de bater nela e chutar o meio das pernas dele. Mas ele foi tão carinhoso na sala do doutor até disse que eu era o bebê dele. E ainda tem o que Sindi me disse, não existe outro bebê só o meu. Olhei para minha freirinha e mostrei os dentes em um sorriso daqueles bem falsos quando vamos tirar alguma fotografia.

Pelo entrosamento da senhora Bonici com minhas freirinhas uma grande amizade estava se formando, o senhor Elay estava no telefone e parecia agitado. Entrei no provador e começamos o desfile de vestidos, eu já estava cansada, com fome e graças aos meus santinhos o senhor Elay aprovou o sexto vestido que coloquei. Bom, não só ele minhas freirinhas e Bonici também, de todos que provei também foi o que mais me senti bem e, bonita. Será que o cavalão vai me achar bonita?

Chegamos na igreja e o nervosismo me pegou, era real eu iria me casar, fui levada para a igreja em um carro grande e muito elegante. No chão tinha muitas pétalas de rosas fazendo um tapete lindo, eu até fiquei com dó de pisar, tadinha das rosinhas!

Uma música começou tocar e era o momento que eu deveria entrar segundo minha freirinha Bianca que me auxilio na entrada. Dei dois passos sobre as rosas e ouvi dona Bira gritar que era para esperar por ela. O aparecimento dela com o pessoal da pensão ajudou a desbaratar um pouco do meu nervosismo que até fazia cócegas na minha barriga.

Irmã Aldenora me deu uma coxinha de carne para que eu comesse antes de chegar na igreja. Ainda bem, porque eu estava morrendo de fome. Ela disse que estava me alimentando para que meu bebê ficasse quietinho. Que não era para ficar nervosa ou ele também ficaria e isso não era bom. Poderia subir minha pressão e aí babau casamento, eu teria que voltar para o (UPA).

Um herdeiro Para Lourenço, completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora