ELAY CAPÍTULO 26.

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SEM REVISÃO.

 ELAY CAPÍTULO 26.

Saia do banheiro apenas de cueca esperando a loira devassa, a campainha tocou, abri a porta já puxando a loira pros meus braços. Nem tudo na vida é flores e o diabo vive de olho, para nos pregar algumas peças, não era a loira e sim irmã Bianca.

Eu estava de cuecas e ainda tentei tascar um beijo na irmã que, revidou com uma frigideira bem no meio das minhas costas. Também recebi: uma na cabeça, no braço e acreditem, na minha bunda, não sei qual delas me acertou, porque as quatro estavam armadas.

Eu só sei que apanhei pelado das irmãs sem dó, e mais ainda depois que contei que Lourenço não morava ali, e sim, eu apanhei por ter mentido. Elas me fizeram sentar na sala de cueca, não me deixaram nem por roupas e rasgaram o verbo me contando porque estavam ali, e queriam ver Lourenço, ver, era eufemismo, elas queriam acabar com ele, capá-lo.

Como diz o ditado á males que vem para o bem, não é assim? Então se elas queriam Lourenço eu sabia onde ele estava e, fazendo o que. Teríamos que sermos rápidos ou meu amigo iria cometer a pior burrada da vida dele.

Eu levei as irmãs na clínica e foi aquele reboliço, e o mais importante aconteceu, chagamos a tempo de começar a fecundação do herdeiro. Porque o primogênito já estava concebido. Lourenço não estava a fim de relacionamento, casamento namoro, e mais um monte de outras coisas.

Mas será que agora que descobriu que a bruxinha vai ter um bebê dele vai continuar pensando da mesma forma? Sem contar as irmãs que estão aqui de guarda na porta enquanto ele conversa com o doutor Tomas, acho que meu amigo sai daqui hoje direto pra igreja de padre Bino?

E eu serei o padrinho, disso não abro mão.

Aporta se abriu e Lourenço saiu com um sorriso de orelha a orelha, isso era bom, muito bom Regina só falta pular no colo dele em busca de atenção.

-E aí o que o doutor disse? -Ele disse que é raro, mas se o útero dela estava receptível a probabilidade é grande. Respondeu sorrindo igual uma hiena.

-Lourenço você pode estar sendo vítima de um golpe. Disse Regina o puxando. Antes mesmo de Lourenço a olhar feio as irmãs a encurralaram e fizeram ela retirar o que disse. Ou iria apanhar por tentar desmoralizar a majestade e eu fazia gosto que as irmãs desse uma cacetada na metida pra ela achar o lugar dela.

-Eu quero saber onde minha menina está? -Epa, epa, epa, sua menina coisa nem uma, tá pensando que é assim? Ela será sua depois que colocar um anel no dedo dela ou nem vela o senhor advogado emplumado vai.

Falou irmã Aldenora respaldada pelas outras. -Eu conheço as leis e, as senhoras não podem fazer isso, isso é coação.

-O senhor pode escolher, ser coagido ou um escândalo de proporções gigantescas, a decisão é sua? -As senhoras sabem com quem estão falando? Falou Regina metendo o bedelho onde não foi chamada.

-O pirua fica quieta ou vai sobra pra tu. falou irmã Eusimar  mostrando a frigideira, Regina se encolheu e calou a boca.

-O senhor advogado está vendo aquela irmã ali? Disse irmã Bianca apontando pra irmã Rita com a frigideira. -Foi ela que ensinou Maria Antonieta a dar aquela ajoelhada, aquela sabe, ela nos contou. Lourenço ficou vermelho de vergonha. E eu me intrometi dizendo que fui testemunha, Lourenço me olhou e fez uma cara como se dissesse, você me paga, a sua hora vai chegar.

-O senhor pode ser grande, mas irmã Rita tem técnica, e somos quatro. Disse irmã Aldenora.

-Ei não me excluam irmãs, somos cinco, eu quero comer bolo de casamento. Falei todo empolgado curtindo com a cara do cavalão, agora eu quero ver como ele sai dessa.

Um herdeiro Para Lourenço, completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora