LOURENÇO CAPÍTULO 8.

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SEM REVISÃO CONTÉM ERROS.

LOURENÇO 8.

Eu falava com Elay da bruxinha mentirosa quando ela entrou com tudo vindo direto com a mão erguida pronta para me acertar. Eu fui mais rápido pegando sua mão no ar, trazendo contra meu corpo. Mais uma vez aquela insolente caia sobre mim. Meu amigo estava cego, não enxergava as verdadeiras intensões daquela garota.

Encaixei meu braço debaixo do seu corpo pequeno, ela era leve, muito leve, tinha a cintura fina, eu a encarava de cima por ser mais alto. Pude observá-la de perto, muito jovem pele lisinha e cremosa, tinha o poder de uma feiticeira perigosa por isso conseguia enganar Elay ela o havia enfeitiçado, quando ela gritou eu fui tirado da inspeção minuciosa que fazia do seu rosto.

-O que disse da minha pessoa, seu grandalhão? Eu a fuzilei com meu olhar, me voltando a focar no que realmente era importante ali, a apertei mais contra o meu corpo. -Eu disse que você é uma safada mentirosa. A bruxinha fez um arzinho de riso eu comecei a ver estrelas com o movimento rápido que ela fez com o joelho, direto nas minhas bolas. Nunca tinha sido atingido daquela forma. A soltei me contorcendo de dor com uma mão nas minhas bolas e outra fechada em punho enfiada na minha boca tentando conter a dor e os gemidos agudos que expelia da minha garganta. 

Ela nem se quer se abalou com o que me fez, ainda queria que Elay fosse conivente om ela tirou isso da sua cabeça louca. Elay era meu advogado particular, nunca que ele faria algo contra mim, além disso éramos melhores amigos a anos. Ele era minha sombra, e eu a dele.

Se fingindo de ofendida saiu pisando duro dizendo um monte de desaforos para mim, ainda tive que escutar falando que é donzela, era uma fraude mesmo.  Meu amigo ainda tentou impedi-la de ir, não adiantou do mesmo jeito que entrou saiu. Quem diabos usa esse termo hoje em dia? Essa garota era louca. E mesmo que usasse, tenho certeza que de donzela ela não tem nada, falsa.

Me recompus e fui atrás dela, ainda com dor, mais quem ela pensava que era para acertar minhas partes íntimas e sair batendo os pés pra mim. -Maria Antonieta. Gritei com ela a bruxinha ignorou minha voz aumentando os passos. Aquela garota estava tirando o meu juízo, de uma forma que me fez correr atrás dela, porque foi exatamente o que fiz. Nunca tinha tido atitudes impensadas até aquela garota aparecer no meu caminho. Só me restou correr ou ela iria embora vitoriosa.

Alcancei ela quando cruzava o espaço que os funcionários usavam para fazer uma sesta depois do almoço, num golpe rápido ela estava de novo sobre meu domínio.

-Te peguei sua bruxinha. Agarrei seu ombro a fiz se virar mara mim, ela me olhou assustada e tentou se livrar do meu toque, dessa vez eu fui mais esperto me abaixei, juntei suas pernas e a joguei no meu ombro, voltei para o corredor que dava acesso a minha sala. Como eu previa ela não pesava nada. Seus gritos eram poderosos finos, ardidos. -Me solta! Não dei ouvidos.

-Me solta, seu cavalão! Dei uma palmada em sua bunda sentindo sua carne durinha, ela deu um gritinho na hora, fez um som de choca mento com minha audácia, puro teatro. -Isso é por ter me dado uma joelhada.

-Como ousa, tocar na minha poupança. Dei outro tapa e ainda fui mais ousado. -Se diz bunda, não poupança, e esse segundo tapa é por ter me xingado. -Você é um depravado, abusivo, me coloca agora no chão! Abri bem minha mão e bati em sua pequena bunda durinha mais uma vez com gosto. -Isso é atentado ao pudor, você está me constrangendo seu ogro. E mais uma vez enchi minha mão em sua bundinha redonda num tapa forte. Ela deu outro gritinho de espanto.

Os socos vieram fortes nas minhas costas, não me importei, eu estava disposto a acabar com aquela farsa de donzela que ela colocava na cara para enganar Elay.  E com certeza muitos outros, pensava eu. Entrei na minha sala com ela ainda em meu ombro gritando, tranquei a porta e coloquei a chave no meu bolço direito do lado que meu pau descansava visando planos futuros.

Um herdeiro Para Lourenço, completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora