CAPÍTULO 36.

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

MARIA ANTONIETA 36.

UMA SEMANA DEPOIS.

Estou no sétimo mês e meu corpo está enorme, ando a passos de tartaruga, minhas costas doe, minhas pernas incham, pareço ter uma torneira no meio das pernas de tanto xixi que faço, sem contar a gulodice por contato íntimo.

Outro dia meu marido me levou para jantar, tudo corria muito bem, eu comi tudo que foi servido, os pães, a entrada, o prato principal e a sobremesa. Ainda belisquei o prato do meu marido, podem me chamar de gulosa, não ligo, não tenho culpa que eles servem uma mizerinha de comida no prato.

Meu marido me contou que essa coisa de pouca comida no prato foi ideia dos franceses. Quanto menos comida no prato, mais dinheiro no caixa. Eu achei um absurdo cobrarem uma fortuna por um pedaço pequenininho de carne e um punhado de folhas em um prato com uns riscos desenhado de mostarda, aquilo para mim parecia mais uma sujeira amarela, isso sim!

Tomei muito suco de maracujá e ele vinho, minha bexiga começou me atormentar como sempre, como disse antes a passo de tartaruga fui ao banheiro.

Meu belo marido me acompanhou até a porta, por onde ele passava arrastava olhares de cobiça, mesmo sabendo que aquelas oferecidas no salão iriam comer ele com os olhos no retorno a mesa pedi que voltasse. Eu conseguiria fazer xixi sozinha, ele estava muito protetor.

fiz um rio de xixi porque fiquei sentada mais de um minuto dentro das quatro paredes contando a partir do momento que entrei coloquei o papel no assento.

Bonici me disse que não poderia sentar no vaso sem proteção, nem lá e, nem em um outro lugar que eu fosse. Fiz tudo direitinho como me foi orientado, dei descarga depois lavei minhas mãos, aproveitei o espelho para me espiar se estava tudo certo com minha roupa. Às vezes me assustava com o que via refletido, aquela garota magra e miúda não existia mais.

Meu rosto estava inchado, meus lábios estavam o dobro, quase dois dedos de beiço, meus peitos se notavam com qualquer roupa que eu vestisse. Minha barriga chegava aos estabelecimentos sempre antes de mim, sem contar minha poupança, estava quadrada. Eu não era eu.

Mas meu marido não concorda comigo, diz a todo momento e oportunidade que estou linda, e muito gostosa, ele é muito gostoso com aqueles rabiscos, a Deus qui homem! Eu acredito em suas palavras, porque se ele não achasse tudo isso não me devorava todas as noites me fazendo voar duas três vezes até eu desmaiar de sono com sua boca. Suas mãos e aquela cobra grande e cabeçuda que eu adoro. Ainda mais quando ela está besuntada em creminhos de chocolate dentro da minha boca eu amo muito mais, cada vez mais.

As últimas vezes que devorei a cobra grande com lambidas e chupadas estaladas na cabeça polpuda foi a dois dias. Por causa da barriga enorme tivemos que adaptar outras maneiras, chupar meu marido na cama de joelhos não dava mais. Sentir seu corpo grande e rabiscado em cima do meu, fora de questão. Ele comprou uma poltrona confortável para eu me sentar e ele se posiciona ficando em pé na minha frente, a altura fica exata e eu consigo devorar aquela coisa enorme e deliciosa.

Passo o creminho que Bonici não deixa faltar na geladeira, tem dia que ela faz até dois sabores para mim, pego as tigelinhas e levo para o meu quarto, passo em todo o cumprimento ainda geladinho. Depois tiro tudo com a língua pincelando, as vezes sugando e minha recompensa é ouvir meu marido gemer e rosnar louco. Depois do incidente da mordida meu marido me ensinou como cuidar do seu instrumento da forma correta.

Ele geme, rosna, seus olhos cor de mel ficam escuros, se fecham em uma linha fina e intensa, minha língua corre por seu monstro enorme, circulando a cabeça vermelha. Enfio a ponta da língua na uretra o olho, ele lambe os lábios se deliciando com os movimentos que faço. Envolvo o em meus lábios enfiando tudo na boca até sentir ele tocar minha garganta, meu marido fica tão louco que os músculos das suas pernas tremem de tanto tesão que senti.

Eu capricho em chupar, sugar, dar leves mordidas, pincelar minha língua por todos os lados, mas na hora que o leitinho sai eu não engulo eu tomo tudo na minha boca mas depois eu cuspo no banheiro, o gosto é horrível e meu cavalão não se importa que eu jogue fora. Antes que perguntem, já tentei engolir uma vez, foi catastrófico, eu vomitei, mais uma das coisas que nunca mais farei, nunquinha!

A, o sono, esse trabalha contra mim, definitivamente é meu inimigo, já aconteceu de várias vezes no dia meu cavalão me ligar e eu não atender porque estou ferrada em um sono preguiçoso. Ciúmes já contei que estou a nível hard, esse ditado peguei emprestado de Bonici, sempre que ela quer engrandecer alguma coisa ela diz isso.

-Maria Antonieta você está linda a nível hard! Bonici, somente em lembrar do seu nome eu visualizo seu sorriso, seu carinho, é esplendida, essa é mais uma palavra que aprendi com ela, foi a palavra que usou quando assistiu ao vídeo que trouxemos do médico. Ai meus santinhos! Eu olhava, mas não entendia nada.

Voltando aos ciúmes, lembram daquela funcionária a Cristina? Bom, eu a coloquei para correr a vassourada, é claro que foi um pouco imprudente da minha parte, a doutora me disse que tenho que me cuidar, gravidez de gêmeos não é bolinho não. Minhas pequenas podem nascer a qualquer momento depois do sétimo mês. Eu não consegui me segurar, a infeliz estava me provocando na cara dura.

Como todos sabem, meu marido tem o habito de se exercitar todas as manhãs, sempre que ele saia e depois voltava me chamava para vê-lo treinar na academia que ele tem aqui em casa. Por conta de toda a preguiça da gravidez eu não ia, tonta eu, podem falar, imaginem todos aqueles músculos sendo agitados enquanto ele levanta os pesos e toda aquela parafernália que não faço ideia como funciona. Bom, voltando ao assunto Cristina, era terça feira garoava um pouquinho pela manhã e fazia um friozinho delicioso, me levantei para ir ao banheiro, fiz meu rio de xixi e resolvi descer para a cozinha a procura de um café quentinho que tinha certeza que Bonici já havia preparado. Ela como meu cavalão acordão com as galinhas como dizia minha freirinha Eusimar.

Cheguei na cozinha, mas não encontrei Bonici e sim com um vulto que saia quase correndo do comodo. Fiquei curiosa e fui atrás, eu conhecia e estava familiarizada com a casa toda, coloquei meu pé para fora da porta e vi a funcionária dobrar pelo lado esquerdo da casa exatamente onde ficava a academia. Sorrateira como o gato de irmã Aldenora pé a pé, quase sem respirar alcancei a mulher espionando meu marido se exercitar. Estava atrás de um vaso grande que continha uma primavera, a desclassificada estava encolhida vidrada e suspirando pelo meu cavalão, o cobiçando.

-Qui homem! Qui corpo! Se ele me quisesse eu lamberia todas as gotinhas da chuva que estão nele. É muito homem para aquela pirralha.

Na hora minha vontade era de empurrá-la em cima do vaso, ela cobiçava meu marido e me ofendia, eu deveria sim empurrá-la depois simular que era um acidente e ver ela toda lascada com os espinhos que a planta tinha.

Mas eu era uma cristã fui catequizada, crismada e não queria queimar no fogo do inferno, respirei fundo e como uma dama que Bonici enchia a boca para dizer que eu estava me tornando levei meu indicador no ombro da lacraia de uniforme.

Quando meu dedo bateu em seu ombro a criatura paralisou, parou até de suspirar pelo que não era dela, e como uma múmia se virou me encontrando numa calma que até eu estava duvidando ser eu. Mas meus olhos com certeza estavam em labaredas.

-Apreciando a vista, quer um banquinho pra ficar mais à vontade?

CONTINUA.

Um herdeiro Para Lourenço, completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora