MARIA ANTONIETA CAPÍTULO 42.

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MARIA ANTONIETA CAPITULO 42.

A dor que eu senti a caminho do hospital, não se comparava a alegria e a emoção que senti quando minhas menininhas foram apresentadas a mim. Eu era mamãe de duas coisinhas pequeninas e gritonas.

Nasceram fora de hora e eu agradeci em pensamentos a todos os meus santinhos pela saúde das minhas bonequinhas. Meu cavalão não se aguentava de felicidade, antes ele estava irritante me pedindo calma, quem em sã consciência fica calma com uma dor que te rasga de dentro para fora? ninguém.

Minha barriga foi aberta para tirar minhas filhas, não senti nada fui anestesiada dei graças a deus por isso ou eu me acabaria de tanta dor. Meu cavalão era grandão, eu via em seus olhos que ele sofria comigo mesmo me pedindo calma.

Depois do parto fui levado ao quarto e me informaram que minhas pequenas iriam logo em seguida para a primeira mamada. O quarto estava todo decorado a cor rosa chamava atenção de quem via, fiquei surpresa achei lindo.

 O quarto estava todo decorado a cor rosa chamava atenção de quem via, fiquei surpresa achei lindo

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Fui colocada na cama pelo enfermeiro. -Eu quero minhas bonequinhas. Pedi ao enfermeiro que rio da minha agonia. -Estão trazendo senhora. Estavam mesmo a porta foi aberta e meu cavalão entrou com elas uma em cada braço, o enfermeiro saiu e uma outra tomou seu lugar.

A mulher se aproximou sorridente me pediu para tirar a camisola, olhei para o meu marido e ele assentiu dizendo que era preciso para amamentar minhas bonequinhas. Ela apertou um controle e a cabeceira da cama se levantou comigo. Retirei aquele vestido que ela chamava de camisola joguei meus cabelos para frente eu não queria mostrar meus peitos pra ela, foi inútil ela jogou meus cabelos para trás.

-Está pronta para amamentar suas filhas?  Perguntou e eu balancei a cabeça que sim. Ela disse que a primeira mamada era muito importante, ainda mais por elas terem nascido prematuras.

Meu marido lindo me deu uma com todo cuidado, a enfermeira ajeitou a primeira em meu braço direito, eram tão pequenas. Com a ponta dos dedos ela pinçou meu peito levando a cabecinha da minha bebê ao bico do meu peito. Não foi difícil e a danadinha segurou com a boquinha, olhei para o meu marido e ele me olhava e, olhava as filhas emocionado, seus olhos brilhavam depois que a primeira já estava acomodada e mamando certinho foi a vez da segunda vir ao meu braço esquerdo. Eu mesma puxei meu seio e dei a minha filha, ela não pegava, seu chorinho veio e eu comecei a entrar em desespero, enquanto uma mamava a outra não tinha pegado no bico.

-É assim mesmo senhora, fique calma e continue tentando, ela tem que pegar e vai! Meu marido assistia calado só observando até que a danadinha segurou o bico. Olhei para ele e ele sorriu, o desespero que havia sentido foi embora. Ela me explicou que o seio direito, o bico estava maior por isso a primeira teve facilidade para mamar.

-Se precisarem de alguma coisa é só apertar a campainha que eu ou outra colega viemos. Agradeci, meu cavalão chegou mais perto, a mulher saiu do quarto e eu olhava minhas bebês mamar era uma sensação tão gostosa, o meu corpo dava o alimento que elas precisavam para crescerem e ficarem fortinhas.

Um herdeiro Para Lourenço, completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora