SEM CORREÇÃO, CONTÉM ERROS.
LOURENÇO 41.
O dia que havia começado amargo e frio se tornou doce e quente. Amargo e frio por minha mariposa não me perdoar, e doce e quente com o nascimento das minhas preciosas.
O meu dia tinha começado mal, Maria Antonieta estava zangada, muito zangada, me chutou da cama sem pena. Eu me equivoquei, minha mulher não era de esquecer as coisas tão fácil.
Liguei na copa e pedi um café. Eu não tinha tomado em casa, sai chateado, as manhãs eram sagradas para mim, amava amar minha bruxinha pelas manhãs, mas hoje tinha sido um fiasco, tudo por conta do comportamento de Veruska.
Analisava minha agenda do dia, não tinha nem uma audiência, o dia seria tranquilo e eu poderia voltar cedo para casa e acertar as coisas com minha mariposa. Ouço uma batida na porta, minha secretária entra na sala anunciando que o jornalista Paulo Sintra da Gazeta insistia em marcar um horário comigo.
Concordei, a dia eles vinham ligando e eu estava com a agenda lotada. Essa reunião seria mais uma sondagem, eu não me envolvia com política, mas meu nome estava sendo citado como possível secretário de segurança do estado.
Eu já tinha minha resposta a esse pedido, e, quando chegasse a hora todos saberiam. A reunião foi marcada para as nove e já se passava das nove dez, o rapaz não era muito comprometido com horários, pensei.
Mal termino minha conclusão de pensamento minha porta foi aberta. -Senhor o jornalista está aqui. -Mande entrar e por favor providencie café. Pedi. -Por favor passe. Disse a secretaria. Veruska Cavalcante adentrou minha sala, meus olhos se arregalaram, só podia ser uma brincadeira, e sem que eu pudesse fazer a primeira pergunta do porque estava ali ela me deu a resposta.
-Bom dia Lourenço, Paulo não pode vir, teve uma emergência familiar e eu o substituirei. Como sabe, voltei para ficar. Veruska era inteligente e eu a conhecia bem, seu maior defeito ou virtude, era a insistência. A mulher a minha frente estava vestida para tudo, menos uma reunião de trabalho.
Eu conhecia seus joguinhos, suas intensões era como um livro aberto com as páginas escancaradas, grifadas em amarelo expressivo. Me mantive sentado no meu lugar mantendo distância segura, eu não podia vacilar com ela, minha expressão era fria, calculada e ela se desmanchava, me olhando.
Pedi que se sentasse, ela se sentou cruzando as pernas se posicionando de lado onde a fenda da saia exibia suas cochas, eu não estava olhando, mas não tinha como evitar minha mesa era de vidro, vocês me entendem née? Ela estava se mostrando demais.
-Podemos começar? Perguntou ela profissional e respondi que sim.É - boato ou fato que seu nome está sendo cotado a secretaria de segurança? -Ao meu ver ainda é boato, não recebi nem um convite direto. -Mas seu nome está na lista? Ouvi rumores, mas pessoalmente não fui procurado.
-Não vejo entusiasmo na sua voz ao saber que pode conquistar um cargo de prestígio no governo. -Não quero desmerecer o cargo, e sim, isso me envaidece, mas acho prematuro responder ou dizer que aceito se não fui comunicado oficialmente.
-Então se for convidado aceitará? -Acredito que se fosse em outro momento da minha vida ou da minha carreira, sim, mas hoje recém casado, minha esposa grávida, minha resposta seria não. Ela se levantou debruçando sobre minha mesa e num tom despeitado disparou as palavras.
-Por favor Lourenço, querer dispensar um cargo de prestígio por causa de um casamentinho com uma moleca tirada de um orfanato. -Não fale da minha mulher, você não a conhece.
-Eu a vi, é uma moleca sim. Me levantei da cadeira, quem ela pensava que era para menosprezar Maria Antonieta.
-Não sei que tipo de arranjo fez com Paulo Sintra para estar aqui, e na verdade não me interessa, só quero que se retire da minha sala, agora. -Lourenço me ouça! -Estou dando essa reunião por encerrada Veruska. Uma batida na porta foi ouvida, me recompus, ela voltou a se sentar, como disse ela era insistente. -Entre.
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Um herdeiro Para Lourenço, completa.
Roman d'amourComédia romântica Comédia romântica contemporânea. Homem mais velho mocinha na flor da idade. Para maiores de vinte um ano. História fictícia de minha autoria.