Capítulo 44 - Morte por encomenda

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Oiii lindes e perfeites, vim com um novo capítulo pra vocês. Espero que gostem. Inclusive estamos quase chegando a reta final

POV S/N

Tinha poucos dias que Camila havia ido para Los Angeles pegar as suas coisas. Eu estava indo pra casa, depois de um dia cansativo de procura a uma casa pra Camila e eu morarmos. Algumas pessoas dizem que nós estamos indo rápidas ou até mesmo precipitadas, mas eu acho que estamos indo no tempo certo.

- Sam, eu cheguei, sã e salva. Não tinha te dito que nós não precisamos mais de seguranças. O assasino dos nossos pais já deve ter batido as botas - Disse quando vi a sinueta do homem e não obtive respostas - Sam, me responde - Eu me aproximava e acabei vendo mais uma sinueta essa apontava uma arma para o meu irmão - Parece que alguém vai me dar um gelo, então vou lá tomar um banho rápido - Disse subindo para o quarto rapidamente e comecei a ligar para a polícia e ia informar o que estava acontecendo, mas fui impedida por uma visita inesperada de outra pessoa com uma arma.

- Me dá o celular - O cara me apontava a arma e eu lhe entreguei sem nem pensar duas vezes - A regra é clara, se você não resistir, você não morre - O homem disse e eu afirmei com a cabeça, logo ele me levou de encontro ao Sam que parecia desesperado.

- Talvez você esteja certo irmãozinho, eu precisava de um segurança - Disse tentando quebrar o clima e arquitetar um plano.

- Não é hora pra isso s/n - Disse o Sam irritado.

- Mas Sam, acho que eles não se importam de nós conversarmos né?

- Eu não ligo Bruno e você liga? - Eu não acredito que os caras foram burros de falar o próprio nome.

- Não ligo William, eles vão morrer mesmo - O homem dava os ombros e eu fiquei assustada ao saber disso.

- Eu pensei que se a gente não resistir não ia acontecer nada.

- Eu falei isso só pra você vir sem me dar trabalho, sinto muito, mas nós fomos contratados pra isso. Estamos roubando isso tudo, porque seria uma injustiça ninguém ficar com esse dinheiro todo. Talvez eu possa até me aproveitar de outras coisas, o homem nojento tocava o meu corpo.

- Então você gosta do que vê? - Perguntei e o homem afirmou com a cabeça, talvez vocês amem ver meu corpinho em ação - Disse com um sorriso falso - E os homens se olhavam com um sorriso safado começando a tirar as minhas roupas.

- Ei... Seu garotinho apressado, o que você acha de fazer isso mais confortável. Acho que uma cama como a minha seja um ótimo lugar - Disse e os homem afirmaram, logo eles prenderam o Sam e William me levava em direção ao meu quarto - Bruno bem que você podia pegar um pouco de gelo, champanhe e alguns morangos antes de subir - Eu piscava para o homem que sorria. Sam parecia desesperado, espero que ele consiga fugir e que Deus me ajude. Ele é a nossa única chance. Quando William chegou comigo até o meu quarto, ele fez questão de me jogar na cama e se jogou logo em seguida. Eu só conseguia sentir nojo de tudo.

- Parece que alguém está muito vestido ainda - Disse tirando o boné que o homem vestia, colocando na minha cabeça e o homem entendeu o recado tirando as suas roupas. Como ele era repugnante, mas eu tinha que fingir que estava amando - O armamento tá pronto, mas vamos ter que esperar o seu amigo - Eu precisava arrumar um jeito de pegar aquela arma que o homem tinha jogado no chão ao tirar as roupas - Eu quero ser comida pelos dois... ao mesmo tempo - O membro do homem levantou mais ainda e eu só via o quão fudida eu estava naquela situação, literalmente fudida, mas não era do jeito que eu queria.

- Mas enquanto ele não chega, o que você acha de um lap dance?

- Eu adoraria - O homem já tinha um sorriso na cara e eu só queria mata-lo - Posso pegar meu celular? Você sabe... Pra colocar uma música sexy? - Ele afirmava com a cabeça. Sem nem pensar duas vezes eu liguei pra polícia novamente - O que você acha de alguma do Drake? - Perguntei antes que alguém da polícia dissesse algo - Pode ser funk também - Disse abrindo o spotify e colocando a primeira música que apareceu, provavelmente nunca mais eu vou ouvi-la. Quando a melodia começou, Bruno chegou e eu comecei a dançar para os homens. Pegar a arma, quando um homem armado entrava no quarto era suicídio. Eu tirava o resto das minhas roupas que estavam no meu corpo torcendo para a polícia chegar logo e para Sam conseguir fugir. - Bruno você vai ficar aí parado ou quer que eu tire as suas roupas? - Disse e o homem nada fez, logo eu fui pra cima dele, era a minha chance de conseguir me salvar. Tirei a sua camisa e quando fingia que ia tirar a calça do homem eu peguei a sua arma.

- Mãos pra cima - Disse me afastando e ambos os homens estavam assustados, logo fui até a arma que estava no chão e a peguei. Peguei o meu celular e comecei a falar com a polícia. - Polícia? Estão me ouvindo? Eu preciso de ajuda.

- Enviamos duas viaturas pra aí senhorita - Disse a mulher e eu fui pega de surpresa quando Bruno e William vinham em minha direção. No desespero, eu dei um tiro na perna de Bruno e William logo foi ajuda-lo. Nesse pensamento, eu me tranquei no meu closet a espera de ajuda. Em poucos minutos, a porta do meu quarto foi arrombada e alguém da polícia disse que estava lá. Rapidamente eu saí do closet e entreguei as armas para os policiais que pegaram os objetos e me levaram a delegacia para prestar o meu depoimento. Pouco tempo depois, fui liberada e recebi a notícia que eles e o mandante tinham sido presos. Não acredito que eu e Sam estávamos seguros. Eu tinha ficado aliviada em saber tudo isso. Agora eu poderia viver a minha vida em paz.

POV CAMILA

Eu mal havia chegado no Brasil e s/n estava a minha espera no aeroporto. Então eu a surpreendi com um abraço de coala. Tinha só alguns dias, mas eu estava morrendo de saudades.

- Oi amor - s/n estava estranha.

- Tudo bem contigo? - Perguntei preocupada

- Eu vou ficar - Disse me dando um selinho em seguida - Me dá mais um abraço? - Eu a abracei de novo.

- O que aconteceu s/n? Você tá me deixando preocupada.

- Acho que já passou da hora de eu te contar algo - S/n me levou até uma lanchonete do aeroporto.

- O que você quer falar comigo? - Perguntei preocupada com a cara de s/n.

- Desde que eu era pequena a minha família tinha um péssimo histórico com criminosos. Meu pai era delegado e a minha mãe uma juíza, teve um dia que o meu pai finalmente pegou um chefe da maior gangue do país, mas isso acabou trazendo muitos riscos pra ele. Nós ficamos dia após dia acompanhados de seguranças e carros a prova de balas.

- Tem certeza que você quer continuar contando? - Perguntei ao ver a mulher a minha frente bastante afetada e ela afirmou com a cabeça.

- Quando eu fiz 18 anos, mais precisamente no dia em que eu tirei minha carteira, eu fiquei de levar meu pai até em casa pra depois eu ir até ao parque de diversões com o meu irmão. Naquele dia, nós estávamos só com um segurança, então meu pai mandou que ele fosse conosco. Só que eu não fazia ideia que tinha um carro nos seguindo no caminho, na verdade só fui descobrir quando voltei pra casa, um gol de cor preta estava estacionado na varanda e quando eu entrei... Meus pais estavam... - Eu fiz um carinho nas mãos da mulher tentando falar pra ela prosseguir - Eles estavam mortos Camila. Foi uma das piores coisas da minha vida, ver meus pais sangrando e meu irmão mais novo chorando. Eu custei a ter forças pra ligar para a polícia.

- Eu sinto muito por isso.

- Não sinta, isso já passou - Ela já limpava as lágrimas que caíam em seu rosto - Quando os policiais chegaram, eles acharam um bilhete de ameaça para nós dois e como medida protetiva nos mandaram sair do país. E assim fizemos, mas por ordens maiores nós não podíamos falar que éramos irmãos ou algo do tipo, então Sam ficou como responsabilidade daquelas famílias que recebem pessoas de outro país, sabe? - Eu afirmei com a cabeça.

- Deve ter sido um verdadeiro inferno isso.

- Foi péssimo, mas eu não podia me abalar. Eu tinha que fazer uma faculdade pra poder sustentar o meu irmão e assim eu fiz. Até consegui um estágio pra ele na gravadora. Era tão boa a vida nos Estados Unidos Camila, lá eu era só a s/n s/s. Mas teve toda aquela história de ser deportada e acabou que nós voltamos pro Brasil. Vivíamos com seguranças atrás da gente, mas isso não adiantou Camila. Hoje vieram dois caras lá em casa falando que iam me matar, eu fiquei apavorada... - s/n já chorava compulsivamente.

- Eles te feriram? - A mulher negou com a cabeça - Eles feriram o seu irmão? - Ela negou novamente e um alívio se apossou de mim. Rapidamente eu abracei s/n que chorava em meus braços - Vai ficar tudo bem amor - Eu fazia carinhos em seus braços. Pouco tempo depois s/n acabou de contar a história. Fico feliz que os criminosos tiveram o que mereceram. Por fim, seguimos a caminho de um hotel, já que tanto s/n quanto Sam não conseguiriam nem entrar mais naquela casa.

Até o próximo capítulo

A Proposta (Camila/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora