Sensações

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"O sol está chegando

Você está do meu lado

Eu esfrego sua coxa

Você olha em meus olhos, e eu só vejo o céu

Estou tão alterado, mas eu não fumei nada, apenas estou voltando ao normal"

Pov Marinette

O celular de Adrien não parava de vibrar, o loiro se remexia na cama tentando ignorar o incomodo som que saia do aparelho. Ele suspira frustrado finalmente lendo a mensagem que recebeu. Suas feições se endureceram e meu corpo entrou em alerta.  

- Droga - xinga sentando na cama maltratando seus fios loiros com as mãos. Alisei seu braço tentando acalma-lo.

- O que houve? - pergunto sentindo a preocupação em minha voz.

- É apenas o Gabriel enchendo meu saco. Assinei um contrato com ele quando recebi minha emancipação tenho que cumprir a cláusula anualmente. E parece que ele ja esta cobrando - a frustração é evidente em sua voz. Eu apenas o olho indrigada querendo saber ou não se ele me contaria mais alguma coisa.

Ele me fita parendo perceber minha pergunta silenciosa. Em um gesto rapido ele se levanta me deixando ainda mais perdida. O observo colocar a camisa em silêncio. 

- Pode ir lá comigo? - pergunta meio hesitante. Pisco meus olhos não compreendo a situação. - na mansão.

- Na casa dos seus pais? - engasgo enquanto me levanto da cama em um pulo. Adrien abaixa a cabeça parecendo se arrepender de ter sugerido algo assim diante minha expressão espantada. - Sim! Logico que vou!

Eu praticamente grito sentimento minhas bochechas corarem por conta da minha reação exagerada. Adrien ri achando graça de tudo isso e não consigo evitar abaixar a cabeça envergonhada.

Sinto seu toque em meu queixo levantando minha cabeça para encontrar seus olhos. Ele sorri de uma maneira unica em minha direção por um momento sinto meu coração falhar.

- Não é algo bom, Marinette. Meu pai é dificil - adverte com uma expressão seria. Eu não posso evitar de rir - O que?

- Adrien, você é difícil. Seu pai pode ser no minimo desagradável - debocho vendo ele rir concordando. 

- Desagradável pode ser um dos termos - sussurra com uma ponta de amargura na voz

Ele encerra o assunto pegando sua jaqueta e me olha como se tivesse esperando minha desistência, mas eu apenas junto nossos braços sorrindo pra ele.

- Vou com você e nada vai me fazer mudar de idéia - digo firme tentando transmitir alguma segurança em meu tom. Ele apenas me olha sem expressão.

- Josh vai estar la - rosna, a amargura em sua voz deixa claro que ele não teria problema de socar o tio e quem tentasse impedi-lo na primeira provocação. 

- E você vai estar la como sempre, um heroi pronto pra me salvar - murmuro sorrindo prendendo meus braços em seu pescoço, suas mãos descem para minha cintura.

- Não sou um heroi, Marinette. Na história de literária eu seria classificação como um vilão - sua expressão esta seria e ele faz um leve carinho em minha cintura. Eu o olho fazendo uma careta engraçada sem tirar o sorriso de meus labios. 

- Pensei que soubesse que os vilões são o novo tipo favorito das garotas - rebato deixando um leve beijo em seus labios. Ele sorri me olhando atentamente.

- Gosta do perigoso, Doutora? - sua voz sai fodidamente sexy em um leve sussurro. Sinto meu corpo esquentar com o leve beijo que ele deixa em meu pescoço. 

Concordo fazendo minha melhor expressão de inocência. Ele mexe a cabeça em negação antes de abrir os olhos incrivelmente esverdeados. Mordo meu labio inferior sentindo sua mão subir ate ele e o acariciar levemente.

Seus labios atacam os meus com uma velocidade impressionante me deixando totalmente desconcertada.

Ele me empurra contra a parede mais proxima causando um choque delicioso entre nossos corpos, solto um gemido em seus labios ao senti-lo entre minhas pernas e isso parece excita-lo ainda mais, sua mão desliza para minha coxa a apertando contra si. Suspiro devido aos movimentos deliciosos de sua lingua. Ele se afasta ofegante uma fina camada de saliva nos une deixando a  nossa visão ainda mais sensual.

- Pensei que estava machucado - murmurei tentando regular minha respiração. Ela sorri deslizando sua mão para baixo da minha saia fazendo uma leve carícia por cima da minha calcinha. 

- Um machucado nunca me impediu de fazer o que eu quero - sussurra puxando o elástico da fina renda. Meu corpo esquenta ainda mais em expectativa. - e nesse momento quero te ouvir gemer. Por minha causa.

- E seu pai? - pergunto com a voz trêmula ao senti-lo invadir minha calcinha. A sensação de sua pele fria em uma parte tão quente e sensível me faz ter um leve choque. Fecho meus olhos mordendo meu labio.

- Que se foda aquele merda! - gruni começando a mexer seus dedos com uma lentidão agonizante. Suspiro diante seus movimentos. - Esta tão molhada, Mari.

Ele continua a caricia por um tempo antes de me frustrar tirando seus dedos de mim. Ele leva os mesmo a boca e os chupa experimentando meu gosto. Engulo em seco diante essa visão incrívelmente sexy.

- Seu gosto é tão bom, tão doce - Sussurra. Eu apenas mexo meu quadril incomodada com a sensação da falta de seus toques. Ele sorri vendo meu problema. Me surpreende ao ajolhar diante de mim. Jogo minha cabeça pra tras ao sentir minha calcinha deslizar pelas minhas pernas.

- Só tenta se manter quietinha porque o quarto de Nino é ao lado - ele adverte.

Eu o olho incredula mas nem tenho tempo de raciocinar sobre nada ao sentir seus labios em minha intimidade. Começa com um simples beijo mas logo sua lingua invade meus grandes labios. Me contorço tentando fechar minhas pernas mas ele as mantém firmes enquanto sua lingua me invade sem piedade me chupando e acariando, rápido e lento me fazendo morder os labios para abafar os gemidos que tanto reprimia.

Ele aperta minha bunda aprofundando ainda mais a sensação de êxtase. Um gemido um pouco alto sai dos meus labios e eu mordo meu labio rapidamente, conseguindo sentir o gosto metálico do sangue. Sua lingua maltrata meu clitóris me fazendo revirar os olhos enquanto apertava seus fios dourados em meus dedos. 

Me surpreende ao meter sem nem mesmo avisar seu dedo dentro de mim, minhas pernas fraquejam com a sensação combinada de sua lingua e suas investidas com os dedos. Puxo seus fios tentando lidar com a bagunça que meu corpo se encontrava. Ele mete seus dedos em mim por alguns minutos ate meu orgasmo acontecer, meu corpo da leves espasmos agradecendo aquela bendita boca habilidosa que apenas ele possuia. Ele se levanta e me da um beijo de tirar o fôlego. Um sorriso sapeca brinca em seus labios.

- Agora nos podemos ir pra mansão - sussura entre meus labios. Ele se afasta e coloca a minha calcinha no lugar surpreendendo a mim pelo seu gesto tão simples mas que pra mim significava respeito. - E você parece muito mais relaxada agora.

Eu sinto minhas bochechas corarem com sua observação mas eu não podia negar. Adrien Agreste me fazia passar da calma de um relacionamento normal ao fogo arrebatador que me queimaria ate o inferno. Ele era único e me fazia sentir com muito mais intensidade do que um dia imaginei sentir. E isso era algo que eu não abriria mão. 

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⏰ Última atualização: Sep 19, 2020 ⏰

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