POV Adrien
Meus olhos analisavam o Filho da Puta do Josh, ele tinha um histórico de fazer merdas em todas as festas que trabalhava. Era sempre a mesma merda. Uma garota idiota o sufiente caia na sua labia de bom moço e ele a levava para o quarto se lutasse muito drogada. Imagina a minha surpresa ao ver a azulada metida a esperta quase caindo em seu papo.
Nos já haviamos discutido algumas vezes na sala do diretor quando ela achou que o Sr. Damocles devia me dar uma punição por ser um grande babaca. Ela se achava tão esperta por não cair na conversa de garotos como eu. Mas ali estava ela caindo no papo de bom moço que Josh passa a garotas inseguras.
Ele era pior do que eu, não tenho orgulho do meu circulo de amigos. Mas não considero amigos colegas que vão beber comigo ate cair.
Pelo menos eu nunca precisei fingir ser o que eu não sou por uma transa.
Algo pareceu estar errado quando ela foi para a pista de dança. Eu mal olhava para aquela garota na escola mas ela parecia estar estranha. Como se tivesse...
Porra Josh! Seu maldito merda!
A garota parecia estar drogada, eu conhecia bem o efeito daquele tipo de droga, após uma festa em que o maldito nos deu alguns comprimidos. Acordei na cama cheio de marcas e com uma garota desconhecida nua ao meu lado.
Claro que isso deveria ser normal para mim, e foi, a única diferença foi que eu não me lembrava nem como eu cheguei na cama.
- Adrien? - Lila me chamou quando percebeu que eu não estava lhe dando a devida atenção. E provavelmente nunca irei dar, ela sabe bem qual a unica coisa que ela pode me oferecer. Uma boa foda.
- Não enche - murmurei tirando os braços dela de mim. Meus olhos observavam o caralho do Josh. Ele iria mesmo tentar algo com uma garota drogada?
Minha pergunta foi respondida assim que o vi levar a garota para a ala dos quartos. Meu sangue ferveu.
Eu posso sim ser o filho da puta que aquela maldita azulada diz. Mas estupro pra mim é algo detestável seria como praticar necrofilia com ela desmaiada. Porra.
Os segui para o corredor e assim que eu percebi que ela estava chorando e claro que ele estava a forçando. Eu não me contive e o tirei de cima dela dando socos em seu rosto. Ele tentava se defender mas eu apenas descarregava meu odio de sua atitude com toda a minha violência.
Os meus dedos estavam doloridos e provavelmente o nariz daquele maldito estava quebrado mas a raiva ainda estava instalada dentro de todo o meu ser anestesiando a dor dos cortes em minhas mãos.
Só parei ao lembrar que a garota devia estar assustada com toda aquela situação. Me levantei indo em direção a ela. Seus olhos azuis piscavam derrubando algumas lagrimas que manchavam o seu rosto.
Ela parecia tonta, tonta demais por conta da droga. Assim que seus olhos se fecharam eu a pego em meus braços ignorando todas as ofensas que essa filha da mãe já havia me dito. Ela podia ser um caralho de chata mas eu não sou um monstro que deixaria uma mulher ser violentada sem fazer nada.
- Mas que porra... - Nino olha pra garota desacordada em meus braços com seus olhos arregalados.
- Chama as amigas dela e de preferência leve elas pra casa. Acho que estão bebadas demais - Digo alto por conta da música. Nino não questiona para o meu alivio.
- Mas o que você fez com ela, Cretino? EU VOU DAR NA SUA CARA - Uma garota de cabelo rosa grita.
Provavelmente tentando me assustar mas como ela poderia sendo que tem a altura de um smurf?
- Eu não fiz nada porra. Ela estava prestes a ser estuprada. Como podem deixar alguém tão fraca sozinha? - Cuspo. Vendo ambas arregalarem os olhos.
A ruiva de oculos parece pertubada e olha para Nino como se tivesse em busca de uma confirmação de que eu estava mentindo.
É claro que eu não estava. Eu não minto mas poucas pessoas sabem disso.
- Josh é um caralho. Claro que vocês todas deviam saber que as aparências enganam. - Digo rispidamente. Porque elas pensariam que eu machucaria uma garota desmaiada.
- Que merda ta acontecendo? - Plagg olha para todos nos perdido. Respiro fundo, se mais alguém me perguntar isso eu quebro a cara.
- Vamos pra casa. Porque essa merda de festa ja acabou! - exclamo. Todos eles concordam. Para minha surpresa até as garotas incrivelmente irritantes.
Colocamos a garota irritante 1 no banco de trás, eu estudo com ela a anos mas nunca me importei realmente para decorar seu nome. Suas amigas irritantes foram com Nino em outro carro. Depois de uma briga enorme sobre elas não quererem deixar a azulada sozinha com dois caras idiotas. E nos argumentamos que não iriamos fazer nada a uma garota praticamente morta. Eu e Plagg estamos a caminho da padaria da familia dela.
- Estava pensando aqui - O moreno ao meu lado murmurrou com sua voz irritante - Porque a ajudou? Melhor porque estamos levando ela pra casa?
- Plagg. Não iria deixar um abuso ocorrer. Não se eu pudesse impedir - digo enquanto aperto minhas mãos no volante. O moreno esta me analisando esperando o momento certo para sua pergunta e eu sei disso. - Não é por causa dela, ok.
- Adrien... admite cara ver algo parecido deve ter mexido com você - ele diz seus olhos devem estar exalando pena. E a última coisa que eu quero é que tenham pena de mim. Eu fui o culpado por aquilo. Eu sei disso. - Não foi sua...
- Juro Por Deus, Plagg. Termina essa frase e eu jogo esse carro pelo primeiro barranco que eu encontrar. - Exclamo alto o suficiente para faze-lo engolir seco.
Ele desiste de tentar bancar o psicólogo de merda. E eu suspiro aliviado assim que encontramos a maldita padaria.
Os pais da garota saem com seus pijamas totalmente preocupados. Eles me pedem para leva-la ao quarto, eu reviro os olhos mas faço mesmo assim.Depois que a deixo no quarto os pais dela olham de mim para Plagg a espera de uma explicação para a filha desmaiada.
- Desculpa senhores. Nos apenas a achamos prestes a desmaiar - Explico sem muita enrolação eu só quero ir logo para a casa que divido com os garotos.
Depois de terminar de explicar só o basico. Eu e Plagg voltamos para casa. Me jogo na minha cama assim que entramos pela porta. A noite foi uma merda e mesmo eu não admitindo ver uma garota passando por aquilo trouxe memórias que estavam enterradas a muito tempo, memórias que eu achei que tinha afogado em bebidas.
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Someone You Love | Adrienette
Hayran KurguAdrien era um tanto quanto complicado e Marinette viu ali uma chance de estudar ainda mais a fundo a mente humana, ja que seu amor pela psicologia era algo que sempre a motivou a ajudar o próximo. Ela só não esperava que Adrien Agreste fosse mudar s...