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─ FODA-SE SE ELA DEU EM CIMA! ─ gritei para Dean. ─ Dar em cima, todas as piranhas dão. O fato é: VOCÊ DEU BOLA!
Sim, eu estava gritando feito uma louca, mas uma louca com motivos de sobra.
Mais cedo, decidimos ir a um bar diferente em Lebanon. Tudo estava indo bem até uma garçonete loira aguada começar a rondar nossa mesa e, claro, dirigindo todas as palavras diretamente ao Dean. Não que eu fosse o tipo de namorada possessiva, mas aquela vadia sabia muito bem que ele estava comigo. Fiz questão de dar um beijo de tirar o fôlego nele bem na frente dela. Mas adiantou? ÓBVIO QUE NÃO.
O infeliz ainda teve a cara de pau de dizer:
─ Ela só estava querendo uma gorjeta, por isso aquela atiração toda.
Minha vontade era esganá-lo. Sei muito bem o tipo de gorjeta que ela queria.
O caminho de volta ao Bunker foi um inferno. Brigamos pior do que cão e gato, enquanto Sam apenas ficava na dele, tentando se manter fora da discussão.
─ ELA DERRUBOU O MALDITO GUARDANAPO ΝΑ MINHA FRENTE SÓ PRA ABAIXAR E FICAR COM A BUNDA NA SUA CARA! ─ gritei, indignada.
Vadia e piranha era pouco para definir aquela mulher. Ela estava mais para uma prostituta.
─ Eu nem olhei pra bunda dela! Nem me lembro do rosto dela! Você está ficando louca ─ Dean rebateu, sua voz já começando a se alterar.
Minha respiração falhou por um instante.
─ O que foi que você acabou de me chamar? ─ perguntei, tentando me acalmar.
Talvez eu estivesse ouvindo coisas.
─ De louca! Você tá agindo igual a uma louca!
Não, eu não tinha ouvido errado.
Meu sangue ferveu. Meu coração acelerou, e minha respiração ficou mais rala. Fechei os olhos por um instante, cerrando os punhos para tentar me controlar.
─ Louca? Tá bom então, hoje você dorme longe de mim ─ virei as costas, me dirigindo ao quarto.
O QUÊ?! - ele gritou atrás de mim.
─ Isso mesmo, Dean Winchester. Está vendo isso aqui? ─ deslizei as mãos pelo meu corpo, parando nos meus seios antes de continuar descendo. ─ Vamos ver como você se sente sem uma noite comigo.
Os olhos dele seguiram cada movimento das minhas mãos. Sua boca estava entreaberta. Seu olhar quase... arrependido.
Quase.
Mas eu sou orgulhosa demais para ceder fácil.
Fechei a porta do quarto e fiz questão de vestir minha melhor lingerie de renda vermelha. Sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele viria bater na porta. E quando viesse, veria exatamente o que perdeu essa noite.
Não demorou nem meia hora para que os nós de seus dedos tocassem a madeira.
─ Kiddo, me desculpa. Você não é louca...
Abri a porta, mas sem lhe dar passagem.
─ E o que mais? ─ perguntei, cruzando os braços.
Era incrível o efeito que meu corpo tinha sobre o poderoso Dean Winchester. Ele me olhava como um lobo faminto.
Estralei os dedos diante do rosto dele, forçando-o a piscar algumas vezes antes de me encarar nos olhos.
─ Isso é jogo sujo! resmungou. Eu venho aqui, engulo meu orgulho pra me desculpar, e você me recebe desse jeito?!
Sorri e mordi o lábio de leve, apenas para provocá-lo.
─ Eu vou embora ─ ele disse, virando-se.
Antes que desse um passo, agarrei seu braço. E que braço... músculos firmes, perfeitamente desenhados.
─ Acho que posso te desculpar... mas você vai ter que merecer ─ sussurrei, vendo o sorriso malicioso surgir em seus lábios. ─ Mas, antes, me promete que não me trocaria por uma loira aguada como aquela.
─ Eu não te trocaria por nada. Você é a minha Kiddo.
Ele se virou completamente, segurou meu queixo com delicadeza e selou nossos lábios.
Havia sinceridade em seu olhar.
Dean me pegou no colo, fazendo-me cruzar as pernas ao redor de sua cintura. Meu corpo colado ao dele, sentindo sua excitação contra mim. Fui prensada contra a parede do corredor, já prestes a avançarmos para o próximo passo quando...
─ Vocês estão DO LADO do quarto! Pra que ficar no corredor? ─ a voz envergonhada de Sam nos fez parar.
Dean rapidamente me colocou no chão, tirou sua flanela xadrez azul e jogou sobre mim para me cobrir.
─ Vira essa cara pra lá, cadê o respeito?! ─ resmungou para o irmão antes de me envolver pelo ombro e me guiar para dentro do quarto. Fechou a porta atrás de si e se virou com um sorriso malicioso.
─ Agora... onde estávamos?
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