𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋

Inferno

Hunters, eu decidi trazer algo diferente e adoraria saber da opinião de vocês sobre esse Imagine.

Estava pensando em fazer um livro dele, mas se eu ver que não tem muita repercussão e que não vale a pena, eu deixo quieto.

GENTE, peço desculpas por não ter postado ontem, sábado. Fui a uma festa de aniversário, cheguei mais que meia noite, bebi todas, então já sabem.

Vamos lá, lendo isso, quero que vocês me digam o que imaginam que aconteceu entre você e o outro personagem. Deixem nós comentários!

_ Me diga, Winchester... _ ele se aproximou. _ Você tem medo de mim?

Eu me recusava a olhar em seus olhos. Me recusava a aceitar que aquilo estava realmente acontecendo.

Depois de tantas coisas que passamos, que vivemos e que aproveitamos. Tantos beijos, abraços e amor.

Como pude ser tão tola? Como pude não perceber que estava sendo manipulada?

Uma parte de mim sabia que tinha a possibilidade de isso acontecer, mas fui trouxa o suficiente para não ver, para não aceitar e querer que isso fosse verdade.

Não pode ser...

_ Eu vou perguntar mais uma vez: você tem medo de mim, Winchester?

_ Não. _ respondi engolindo o grande nó em minha garganta.

Max estava me encarando, eu podia sentir sua respiração contra minha testa, e eu encarava o chão, desviando o olhar para os lados em desespero.

Conseguia até ver minha respiração saindo em minha boca, o ar quente e quase falho.

Queria dizer a mim mesma que não tinha medo, mas era mentira. Eu estava apavorada. Mas, quando uma lágrima escorreu pela minha bochecha, foi o fim.

O demônio a minha frente me encarou enfurecido, e socou a parede atrás de mim, fazendo eu me encolher. Que ódio!

_ E ainda eu mentir na minha cara? _ ele gargalhou. _ Eu vou embora.

Não pensei em meu próximo ato, mas ainda sim fiz o que qualquer pessoa no meu lugar faria.

_ Não! Por favor, Max, não _ e lá se foram as lágrimas. _ Não vá.

_ Depois de tudo que eu fiz, tudo que causei, te enganar daquele jeito, você ainda quer que eu fique? _ continuou de costas para mim.

Ele tinha razão, o que estava se passando na minha cabeça? Ele era confusão! Ele era um demônio desgraçado... mas eu o amava, e acreditava nele.

Por favor, alguém de na minha cara.

_ Quero _ outro nó desceu rasgando.

Ousei me aproximar e acabar firme suas costas, como se aquilo fosse impedir alguma coisa. Eu não era mais forte que ele, muito pelo contrário, eu era fraca.

_ Você só pode estar muito desesperada...

_ Sim, eu tô desesperada _ despejei. _ Eu tô desesperada porque eu te amo, se você não consegue perceber. Porque eu confiei minha própria vida a você. Agora, se você não consegue ver isso, eu já não posso fazer nada. Tô desesperada porque eu criei uma afeição enorme por você, porque eu fiz coisas das quais não podia por você e agora estou sendo apunhalada pelas costas. Não vou aceitar isso. Você é um demônio, eu sei, mas só por isso não precisa agir como um, Máximo.

A essa altura, cheguei a conclusão que não deveria me importar com mais nada.

Já que para ele, eu não valia nada, que tudo que tivemos não vale nada.

_ Desculpe te desapontar tanto, mas eu precisava me aproximar dos Winchester _ disse sem cerimônia, sem gaguejar e pior, sem procurar dar uma desculpa descente.

_ Uau, quanta frieza.

Sem dizer mais nada, Max se virou e saiu pela porta, sem olhar para trás.

Jamais admitiria o quão aquilo quebrou meu coração.