Tony
O dia amanheceu nublado ainda depois do final de tarde e noite chuvosos, estava na sala e a Pepper colocava algumas coisas na mesa enquanto estava em uma ligação com a secretaria dela, escuto o barulho das portas do elevador se abrir e olho na direção, sorrindo surpreso enquanto vejo minha pequena correr em minha direção e se jogar em sima de mim, a ergo no colo a abraçando apertado.
_Chegou cedo, estava morrendo de saudades.
Digo lhe enchendo de beijos no rosto e afagando seus cabelos.
_O tio Clint mim acordou sedo para vir.
Ela diz em tom acusatório, olho para o mesmo que sorri tranquilo dando de ombros e se sentando esparramado no sofá.
_Querida, por que você não vai matar a saudade da mamãe, ela está na cozinha.
Digo colocando ela no chão, ela não diz nada, apenas corre até a mãe posso escutar a conversa das duas e sorrio antes de voltar a encarar o meu amigo, agora de forma séria.
_Seu loucura em cara, derrepente eu ligo televisão e em todos os canais tem a notícia de que Tony Stark tem uma filha mais velha de 16 anos, dei um dia para você assimilar o que estava acontecendo, e trouxe a Morgan, imaginei que quisesse conversar com a pequena sobre a novidade.
Ele explica notando a minha confusão.
_Eu iria te ligar e pedir para a Morgan passar mais esse final de semana com vocês na fazenda, mas vamos falar sobre isso na minha oficina, a Olívia pode descer e ouvir a conversa ou a Morgan pode vir da cozinha.
Digo indicando a escadaria, já fazendo o percurso por elas, escuto seus paços mim seguindo e quando estávamos longe do perigo, eu mim deixo cair em uma poltrona, mim sentindo exausto.
_Deve estar sendo bem complicado para você.
Ele diz se sentando a minha frente.
_Muito, sabe, a Olívia é uma garota tão doce, tão independente, segura, inteligente e é uma cópia feminina minha, mas ela já passou por tantas coisas, a mãe dela foi terrível, os avós viraram poeira e depois que voltaram, tudo parecia melhor, mas aí eles foram assacinados, a dois meses, ela tem crises de Asma, ansiedade, depressão e problemas com bebida, como se não bastasse todos os problemas que ela já tinha, agora ela tem que lidar com uma multidão de paparazzi no pé dela, ela tem pânico de aglomerações, ela é um muro em ruínas, e eu estou com medo de vê-la desmoronar de vês.
Desabafo enquanto sinto uma única lágrima solitária escorrer pelo meu rosto, que logo trato de enxugar.
_Se parece com você anos atrás menos o poblema com jornalistas, você sempre amou ser o centro das atenções.
Mesmo que eu odeie admitir, sabia que ele está certo, eu já mim senti exatamente como aquela garota se sente, por motivos diferentes, mas ainda sim, fortes.
_Eu sei, e é disso que eu tenho medo, por que eu sei o quão ruim pode ser, e eu não quero que ela chegue no limite em que eu cheguei, embora eu veja que ela já está bem perto dele.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, podia escutar sua respiração pesada.
_Coper vai vir passar um tempo na torre, ele está treinando com a Natasha e vai a ajudar em algumas investigações, já que eu mim aposentei de verdade agora, talvez conversar com alguém com uma idade mais próxima a dela, possa a ajudar a superar o que está acontecendo.
O encaro, pensando no assunto, conheço o garoto sei que é uma boa pessoa, mas o pai ciumento dentro de mim, gritava e esperneava, mim avisando de que aquela era uma péssima idéia.
_Avise a ele que eu não quero saber de gracinhas, se eu perseber qualquer coisa errada entre ele e a minha filha ele vai apanhar ate esquecer do próprio nome.
Aviso em tom sério, mas Clint co tinha sorrindo, tranquilo e confiante.
_Eu criei meu filho para ser melhor do que eu Tony, ele sabe como tratar uma garota, e sabe que deve ter respeito pelas mulheres.
Assinto mim levantando e indo em direção à saída.
_Já tomou café da manhã?
Pergunto enquanto subimos as escadas para o andar da sala.
_Tomei apenas um café puro e a Morgan não quis comer antes de sairmos, estava com sono ainda.
Ele responde, assim que estávamos na sala pude escutar a conversa da cozinha e em seguida algumas risadas, sorrio ao identificar a quem pertenciam.
_Quero ótima forma de comessar o dia.
Digo assim que adentro a cozinha, Pepper, Morgan e Olívia estavam sentadas a mesa, surpreendentemente a Morgan estava sentada no colo de Olívia que brincava de formar bichinhos com as frutas e fazer carinha no pão a mesa estava uma bagunça, Pepper mim olha com um sorriso gigante e um olhar emocionado enquanto vem até mim, mim puxando um pouco para trás.
_A Morgan sabe da Olívia, Clint você falou alguma coisa a ela?
Pepper pergunta em tom baixo, apenas para nós três ouvir.
_Não, e eu não deixei ela assistir televisão também, e evitamos falar sobre o assunto quando ela estava perto, sabia que esse era um assunto que deveria ser tratado entre o Tony, você, Olívia e ela.
Ele responde um pouco confuso.
_Então foi intuição, ela simplesmente correu para a Olívia e pulou no colo dela, depois ela soltou um, "Você é minha irmã, não é?", eu não sabia o que dizer, as duas estão assim desde então, é como se si conhecessem desde sempre.
Sorrio com isso, com certeza era a intuição dela, ou ela ouviu alguma coisa na casa dos Barton sem que eles percebessem.
_É o sangue, já ouviu falar daquele ditado popular, "o sangue chama"?
Pergunto caminhando tranquilamente até as duas meninas e depositando um beijo no topo da cabeça de cada um.
_Papai olha o que a Olívia e eu fizemos.
A mão nova diz mostrando o prato com um sanduíche com um sorriso de tomate e olhos de azeitona.
_Parece agremente delicioso.
Digo em tom bem humorado enquanto a vejo pegar o sanduíche e dar uma mordida.
_Muito gostoso!
Ela diz após engolir, olho para a Olívia que sorri enquanto come um pedaço de bolo também com carinha desenhada e toma um copo de vitamina, mim sirvo de café com leite, desde que a Morgan nasceu eu tentava regular meus níveis de cafeína, não queria que ela crescesse vendo um pai que bebe café no lugar de água, e pego um pedaço de bolo, notando que todos os pedaços tinham carinhas desenhadas, sorrio com isso, sabendo que aquela talvez se tornasse uma tradição das duas.
Tomamos café da manhã em meio a risadas e eu notei que apesar de ainda parecer abatida, ela tinha um brilho diferente nos olhos, notei também que a minha filha mais nova, tinha um dom, o de alegar a vida de todos, além de ser persuasiva o bastante para fazer até a Natasha seder ao seu charme.
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Pequena gênio
FanfictionOlívia Ava Brown, é uma adolescente de 16 anos que precisa suportar uma relação abusiva entre ela e sua mãe, Mariana Brown e as constantes ofensas e violências que sofre por seus colegas na Stevens Institute of Technology, onde cursa dois cursos de...