Olívia Ava Brown, é uma adolescente de 16 anos que precisa suportar uma relação abusiva entre ela e sua mãe, Mariana Brown e as constantes ofensas e violências que sofre por seus colegas na
Stevens Institute of Technology, onde cursa dois cursos de...
Acordo ouvindo os sons irritantes de um monitor cardíaco, a claridade do ambiente mim obrigava a fechar os olhos antes que conseguir distinguir qualquer coisa que esteja por perto.
_Ela acordou, Tony, vou chamar o médico.
A vós da Pepper se faz presente, abro novamente os olhos e com mais esforço que eu mim lembrava ser necessário, consigo mantê-los abertos, estava confusa com tudo, minhas lembranças estavam todas distorcidas, mim fazendo ter dúvidas sobre o que era real e o que não era.
_Ei, está tudo bem?
Um Tony, com os cabelos despenteado e roupa social ameaçada, entra em meu campo de visão, ele parecia aliviado e preocupado.
_Acho que sim, o que aconteceu?
Pergunto enquanto tento mim levantar, mas sou impedida por uma dor aguda e uma leve tontura.
_Vai com cauma, do que você se lembra?
Ele pergunta enquanto mim ajuda a levantar, tomando cuidado com os fios ligados à mim.
_Não sei exatamente, está tudo bastante confuso, lembro de estar pm você na cozinha e depois disso são só flaxes, imagens distorcidas.
Ele respira fundo enquanto encara as próprias mãos.
_Você passou mal, saio correndo da cozinha em direção ao quarto, quando te encontrei estava desmaiada na porta do banheiro do seu quarto.
Tento mim lembrar mas não consigo, a pressão em minha cabeça mim obrigou a deixar isso de lado.
_Não consigo mim lembrar, minha cabeça está doendo.
Digo fechando os olhos e respirando fundo algumas vezes, na tentativa de dissolver a nuvem negra que paira sob meus pensamentos.
_Senhor Stark, vejo que a senhorita já acordou agoniada, espero que não tenha se sentando sozinha, movimentos bruscos podem te deixar tonta.
Um homem vestido com um jaleco branco e com um sorriso simpático, diz enquanto se aproxima, do lado dele a ruiva sorri enquanto vem até o lado da cama e fica ao lado do Tony.
_O Tony mim ajudou a mim sentar.
Respondo mim sentindo compretamente desconfortável com toda aquela cena.
_Certo, então deixa eu ver como você está, e enquanto isso você mim conta como está se sentindo.
Conto as ele sobre a dor de cabeça e a leve tontura que tive, sobre minhas lembranças estarem desconexas e desfocadas, ele disse que é por causa da leve lesão que eu sofri, também contou que eu fiquei três dias apagada, fiquei surpresa por isso, então era por isso que meu corpo estava tão pesado e dolorido conforme eu mim movimentava.
_Bem, você está bem, vamos fazer uma nova ressonância apenas para investigarmos melhor a lesão e termos certeza de que o perigo já passou.
Assinto enquanto mim movimento para fora da cama, Tony mim ajuda, se mantendo calado também por todo o percurso, a Pepper conversava com o médico sobre a minha alimentação, reviro os olhos já prevendo a gororoba que ela vai querer mim obrigar a comer, minutos depois eu estava de volta ao quarto com uma bandeja com um copo de vitamina, uma tigela de mingau e uma outra tigela pequena com biscoito de baunilha.
_O médico disse que o pior já passou, mas você vai ter que ficar em observação ainda, a pancada foi meio forte.
O Tony diz ao entrar no quarto, ele estava conversando com o médico.
_O que aconteceu nesses três dias?
Pergunto notando o crima meio tenso, Pepper e ele se entreolham e parecem discutir entre si.
_Coma primeiro, depois agente te conta tudo o que aconteceu, está bem?
Assinto sem ter outra opção, detestava discutir e estava muito cansada para isso, término de tomar o mingau e começo a comer as bolachas, a vitamina de banana estava uma delícia, quando termino de tomar o café da manhã uma enfermeira aparece e leva a bandeja, deixando nós três sozinhos.
_Bem, podem comessar a contar o que aconteceu.
Digo mim encostando na cabeceira da cama e encarando os dois a minha frente.
_No dia que você passou mal, logo depois de eu te trazer para a enfermaria, a Miranda ligou para você, eu atendi, precisava falar com ela, deixar claro que eu já sei de tudo, e avisar que no dia seguinte, no sábado, seria a audiência, eu pedi a sua guarda, apresentei provas contundentes e o Fury mim ajudou, ela fez um escândalo, ameaçou você, ameaçou todo mundo, tentou matar o juiz, em fim, ela armou uma confusão sem fim, no final o juiz não precisou nem esperar que você acordasse para depor, ele já deu o parecer e a Miranda foi presa em flagrante por tentativa de assacinato, agressão, ameaça e o Fury acrescentou o crime por sequestro e tráfico de pessoas, eu consegui as provas que ele precisava e eu co seguir sua guarda e custódia legal.
Fico até tonta com a quantidade de informações, minha mãe está presa, por que isso não mim trás alívio algum? Ela não pode mais fazer nada contra mim não é?
_E o restante, os outros envolvidos?
Pergunto um pouco preocupada, afinal, estamos falando de uma organização criminosa formada por centenas de pessoas que atuam em toda a América.
_A SHIELD, FBI, CIA, NSA e a INTERPOL, estão na cola deles, já prenderam três, quatro se contarmos com a sua mãe.
O homem diz enquanto e indica com os dedos e lista os órgãos de segurança.
_Posso te pedir um favor?
Pergunto mim lembrando de uma coisa bem importante.
_Claro, pode falar.
Ele diz se aceitando na cama e sorrindo de forma a mim encorajar a prosseguir.
_Meu laboratório preciso ir até lá ver como as coisas estão, eu havia deixado alguns projetos em andamento algumas atualizações, preciso verificar.
Poderia fazer isso agora mesmo, se soubesse o paradeiro do meu celular.
_Não pode sair, mas se quiser eu posso ir eu mesmo, verifico se está tudo bem e volto para te atualizar, nós precisamos falar sobre o seu laboratório, ele fica longe de mais e eu creio que seria mais fácil mudarmos ele para cá.
Ele diz em tom cauteloso, penso no assunto, sabia que seria muito perigoso continuar mim deslocando até o galpão, sozinha, Fury estava fornecendo segurança mas eu tenho minhas dúvidas se ele próprio é confiável, além do fato de que com a prisão da minha mãe, os aliados dela devem estar bem furiosos comigo, loucos para ter minha cabeça em uma bandeja.
_De pois resolvemos isso, estou cansada.
Digo mim deitando ele assente se levantando e ageitando o cobertor em volta de mim.
_Se você autorisar, amanhã de manhã todas as suas coisas estaram instaladas aqui na torre.
Ele diz tocando levemente minha mão, apenas assinto já fechando meus olhos e deixando o sono mim levar.
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