Capítulo 25

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Tony

Gosto de pensar que a cada passo que damos vamos em direção a um futuro mais seguro, foi o que pensei quando criei bombas, mísseis, caminhões de guerra e tudo mais e vendi para o governo, foi o que pensei quando decidi mim tornar o Homem de Ferro, mas as coisas nunca saem como esperamos, parecia que tudo o que eu fizesse para manter a terra segura acontecia exatamente o oposto, inimigos começaram a cair do céu, literalmente, como chuva, guerras e mais guerras foram travadas, houveram perdas, muitas pessoas morreram, mas nada foi tão doloroso do que saber, pela boca da minha filha, como ela se sentia, parecia que a cada palavra eu via o sangue escorrer de suas feridas, queria poder tirar aquela dor que ela sente. Ela é uma telepata, e como um garoto um dia mim ensinou da forma mais marcante, grandes poderes trazem grandes responsabilidades, minha filha não estava pronta para carregar um peso como esse, mas se ela precisa carregar esse fardo eu vou estar aqui para ajudar.

_Você está mais tranquila?

Pergunto mim aproximando dela novamente, ela havia ido jogar uma água no rosto para tentar se recompor após tudo o que houve hoje.

_Sim, a pai, eu já ia mim esquecendo, na sexta-feira feira eu tenho um jantar de negócios, não queria ir sozinha, poderia mim acompanhar?

Ela parecia envergonhada, mas mesmo assim manteve contato visual comigo.

_Acho que posso sim, se não tivermos mais nenhum contratempo, mas eu posso saber qual a finalidade desse jantar?

Pergunto bastante interessado, havia lido alguns documentos da empresa que ela herdou, eles têm grandes contratos, clientes importantes e uma ótima avaliação em termos de qualidade de serviço, estão expandido para o lado de construção cívil, para não precisar mais contratar uma construtora, era uma idéia inteligente devo confessar.

_Com alguns dos nossos clientes, eles querem tirar algumas dúvidas e mim conhecerem, é necessário para que voltem a confiar na empresa, principalmente na situação atual da minha mãe.

Ela solta a última frase quase como um sussurro, como se cada palavra pesasse uma tonelada.

_Não precisa se preocupar, sei que vai dar conta e se precisar de ajuda eu vou estar com você.

Ela assente se sentando na minha frente, ela parecia querer perguntar alguma coisa mas estava relutante.

_Ontem você pai ou aquelas coisas sobre encontrar alguém e construir família, como é se apaixonar por alguém?

Sorrio um pouco pensativo, era uma pergunta fácil de responder, mas eu não estava entendendo o por que dela querer ter essa conversa comigo e agora.

_Se apaixonar é meio complicado, agente fica meio ser saber o que fazer, não quer afastar a pessoa de você mas sempre sente medo de cometer algum erro. É um sentimento crescente, derrepente a única coisa que importa é estar com aquela pessoa e aí você percebe que o que você sente é mais do que um simples gostar, você reluta um pouco no começo, sente medo de se apegar a uma pessoa dessa forma, mas não tem como escapapar, não existe uma rota de fuga.

Ela escuta atentamente cada palavra que eu digo, parecendo memorizar cada uma delas.

_Eu nunca mim apaixonei, nunca nnenhum pessoa nem mesmo conseguiu mim despertar pensamentos e desejos além de impatia ou raiva.

Ela parecia pensativa, não se constrangeu com o assunto, relacionamentos não parecia ser um tabú para ela, pelomenos não como era para outras garotas, acho que pelo fato dela não ter uma figura materna em quem se espelhar e com quem conversar sobre isso, ela é bem próxima a Pepper, até acho que elas até já falaram sobre isso, eu ouvi algo sobre garotos enquanto as duas preparavam o jantar no sábado passado, mas não ouvi a conversa toda, por mais que fosse tentador.

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