Pequena gênio

Capítulo 31

A oficina estava silenciosa, pelomenos até agora.

_Querida  desculpe entrar assim sem qualquer anúncio, mas eu preciso de um favor.

Pepper diz quando mim viro assuntadacom o barulho dela esbarrando na minha mesa de ferramentas.

_O que ouve? Por que está tão esbaforida?

Pergunto mim levantando e indo até ela a ajudando com a bolsa do balé da Morgan.

_Preciso que leve a Morgan no balé hoje, é sempre seu pai quem leva mas ele teve um compromisso hoje e eu tenho uma reunião em 15 minutos e estou muito atrasada, faz esse favor para mim?

Ela pede quase suplicante, olho ao redor vendo se tem algo ugente para resolver aqui e não vejo nada, então apenas assinto, ainda confusa.

_Mas o que ouve de tão urgente? Meu pai não disse nada.

Ela dá de ombros e mim pucha para fora do laboratório.

_Felipe ele te explica, ainda bem que você já está arrumada, a Morgan está terminando de se arrumar, ela tem dificuldades com o coque, então por favor verifique se esta tudo certo, a aula dela começa em uma hora e é na New York Dance, você deve saber onde é, agora eu tenho mesmo que ir.

Ela diz entrando em um elevador, dou de ombros e entro no outro, subindo direto para o andar dos quartos vou até o quarto da Morgan é a encontra sentada em frente à sua penteadeira aparentemente tentando fazer uma trança.

_Quer ajuda?

Pergunto mim aproximando dela que assente deixando o cabelo, mim aproximo e penteio o cabelo dela, separando uma mecha e prendendo o outro em um rabo de cavalo.

_Eu nunca consigo fazer um coque bonito, normalmente o papai quem faz, mas hoje ele teve que sair.

Ela diz parecendo meio muchinha.

_É eu fiquei sabendo que ele teve que sair, então quem vai te levar para o Balé hoje vai ser eu, sua irmã mais velha qie te ama muito e que odeia ver esse rostinho triste, vai mim dizer o que  está te incomodando ou eu vou ter que usar os meus métodos e te fazer cócegas até você mim dizer o por que tem um rostinho triste no lugar do sorriso da minha coelhinha?

Ela abaixa um pouco a cabeça e encara as próprias maos, um ato totalmente familiar para mim.

_É que eu nunca fui ao balé sem o papai, e eu não consigo dançar sem ele lá, eu fico com medo e insegura, as outras meninas não gostam muito de mim e são mais velhas.

Suspiro sabendo bem como ela se sentia, eu também tive problemas mas não tinha meu pai comigo.

_Sabe, quando eu tinha a sua idade também fazia balé, na verdade eu comecei a fazer aulas com 3 anos, amava dançar e não até hoje, mas não faço aulas mais e nem quis entrar em qualquer companhia, minha paixão sempre foi pela tecnologia, eu fiz aulas inclusive na mesma academia que você, é conheço muita gente por lá fiz aulas lá até pouco tempo, mas aí aconteceu uma coisa muito ruim e eu não consegui mais dançar, é a primeira vês que eu vou lá desde que tranquei a minha matrícula a cinco meses, então é um dia de primeiras vezes, primeira vês sua no balé sem o papai, e a primeira vês minha desde que meus avós foram morar muito longe e nunca mais voltaram.

Quando término de contar sentia meus olhos arderem, mas mim contenho abrindo um pequeno sorriso, término o coque dela e coloco um enfeite que estava separado.

_Você está triste agora.

Ela diz ficando em pé sob a cadeira e se virando de frente para mim.