Olívia Ava Brown, é uma adolescente de 16 anos que precisa suportar uma relação abusiva entre ela e sua mãe, Mariana Brown e as constantes ofensas e violências que sofre por seus colegas na
Stevens Institute of Technology, onde cursa dois cursos de...
Não conseguia deixar de ser um pai babão, nunca mim cansaria de babar as minha garotinhas, mim encanto e mim orgulho por cada pequena conquista, cada acerto, até das artes que elas fazer juntas, como por exemplo pintar minhas armaduras de azul neon, claro que elas arrumavam a bagunça depois, também adoro escutar as conversas das duas, adoro ver a forma com que a Olívia presta atenção a tudo que a Morgan fala, a cada idéia engenhosa que sai daquela cabecinha, nunca desviando a atenção e sempre incentivando, apoiando, explicando o que a Morgan precisava saber, como se ela tivesse anos de experiência com crianças.
_Está pensativo.
Pepper diz se sentando ao meu lado, após ter levado a Morgan para o quarto, hoje ela havia dormido antes mesmo que a mandasse ir para a cama.
_Olívia e Morgan.
Digo sorrindo tranquilo, compretamente leve e feliz.
_Como sempre, mas eu não julgo, elas são muito especiais, as amo mais que a mim mesma.
Peps diz também sorrindo, a encaro, coloco uma mecha de seu cabelo para trás e acaricia seu rosto.
_Eu te amo mais que a mim mesmo, o amor que sinto pelas meninas pelas minhas filhas, eu não consigo encontrar nada que possa se comparar, é um amor diferente, tão forte e ao mesmo tempo cheio de insegurança, mas ao mesmo tempo é a maior certeza que eu tenho.
Ela assente segurando minha mão e entrelaçando nossos dedos.
_Nossas filhas, elas são nossas filhas e ninguém poderia provar o contrário.
Como se fosse possível eu sinto meu peito se encher mais por ela.
_Como é possível existir uma mulher tão perfeita?
Pergunto aproximando meu rosto do dela, ela sorri um pouco corada e mim beija.
_Eu não sou perfeita, mas eu tento dar o meu melhor pela nossa família.
Ela diz quando cortamos o beijo por falta de ar, mim recosto novamente no sofá ainda segurando sua mão.
_Você é a mulher da minha vida, te amo di mais.
Digo lhe beijando outra vês.
_Eu também te amo, você é o homem mais cheio de defeitos que eu já conheci, mas também é o homem com o coração maior que o mundo.
Solto um riso pela forma que ela falou só ela mesmo para conseguir mim elogiar e mim insultar em uma única frase.
_Vou ignorar a parte dos defeitos e ficar apenas com o elogio.
Ela sorri acariciando meu rosto e se levanta em seguida.
_Estou indo mim deitar, você vai agora?
Ela pergunta segurando minha mão.
_Vai na frente, vou ficar aqui mais um pouco e depois vou deitar.
Digo sorrindo tranquilo, ela assente sabendo que bem o que eu iria f8car fazendo ali.
_Tenta não dormir no sofá de novo, da última vês você ficou dias dolorido.
Solto um riso assentindo, mim levanto do sofá e caminho até a varanda da sala, escuto o barulho do elevador mas não mim preocupo, deve ser alguém querendo conversar.
_Senhor Stark!
A vós do garoto se fas presente, mim lembrando de que eu teria que ter uma conversa séria com ele.
_Na varanda.
Respondo mim recostando no parapeito, olho a cidade logo abaixo de nós, iluminada e barulhenta, diria, viva.
_Está tudo bem, senhor Stark?
Ele pergunta parando um pouco longe.
_Está tudo bem comigo, mas e com você, está tudo bem?
Pergunto mim virando para o encarar.
_Está, eu estou bem, só queria conversar com o senhor.
Ele gagueja um pouco, visivelmente nervoso.
_Sabe que mentir é uma coisa muito feia não sabe? Mas diga-me garoto, sobre o que quer conversar?
Ele pareceu levemente constrangido, mas decide falar.
_É que agora que toda aquela coisa de Londres foi resolvida, eu queria chamar a Mj para sair e dar um presente para ela, mas eu não sei o que dar a ela nem onde levá-la, ela não gosta muito de restaurantes e eu queria algo mais calmo, então queria saber sua opinião.
Assinto pensando um pouco, um programa entre dois adolescentes não precisa ser algo muito chique, mas teria que ser algo bonito e que surpreenda.
_Ela gosta de campo, natureza, ar livre, esse tipo de coisa mais simples?
Pergunto tendo uma idéia bem prática.
_Não sei, mas eu acho que sim, ela disse que costumava passar as férias na cada da avó em uma fazenda no Texas.
Assinto bolando uma idéia simples mas romântica.
_Por que não fazem um piquenique? Pode escolher um lugar calmo, ouvi dizer que o "Ter Loch" é um ótimo lugar para quem procura por calmaria e contado com a natureza, acho que ela vai gostar.
Ele parece pensar e sorri no final.
_É parece uma ótima idéia, obrigado senhor Stark.
Sorrio assentindo e voltando a encarar a cidade.
_Não vai mim dizer o que está te incomodando.
Pergunto antes que ele saísse.
_É coisa minha, eu vou resolver sozinho, sabe, problemas de adolescentes.
Pelo tom afetado da sua vós eu percebi que não era bem isso, mas deixaria ele lidar com isso, eu não resolvo todos os problemas nem das minhas filhas, o garoto saberia se virar e se ele não quer a minha ajuda com seja o que seja esse poblema, então iria deixar isso de lado.
_Tudo bem, você quem escolhe, a decisão é sua.
Escuto seus passos se disranciarem e novamente mim vejo sozinho, mas isso não era incômodo, na verdade era muito confortável.
Fico ali observando a cidade e o céu estrelado até o sono começar a bater, foi quando decido que já era hora de entrar e ir para a cama.
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