Capítulo 11

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Estava no meu carro, o expediente havia acabado e eu havia fugido do Happy praticamente a tarde inteira, o Tony havia mandado ele como meu guarda costas, e infelizmente, ele fez bem o seu trabalho, o que significa que embora eu fugisse, ele sempre mim encontrava naquele laboratório enorme onde eu trabalho.

_Você se parece muito o Tony.

Sou tirada de meus pensamentos por esse comentário, não conseguia identificar ironia em sua vós, o que significa que ele falava sério.

_Talvez.

Respondo simplesmente, voltando a encarar a janela, o trânsito não estava tão lento quanto na hora do almoço, o que era ótimo, pois eu odiava ficar presa no trânsito.

_A única diferença entre vocês, é que você não parece ser do tipo que fala muito, o Tony é do tipo que começa a falar e não para mais.

Sorrio um pouco, era bem isso mesmo, havia tido pouco tempo com o Tony, mas já foi o suficiente para perceber que fixar quieto não é um bom sinal se tratando dele.

_Talvez eu tambem mim pareça com ele nesse aspecto.

Confesso lhe dirigindo um breve olhar.

_Então eu devo mim preocupar?

Ele pergunta arquiando uma sobrancelha e mim encarando pelo espelho retrovisor.

_Não, eu sempre tenho calculos, elementos químicos, códigos de computador, criptográficas e frações di mais na cabeça para conversar sobre amenidades, mas se você quiser conversar, sou uma boa ouvinte.

Digo em tom leve e descontraído, ele solta um leve riso logo voltando a sua carranca de sempre.

_Outro ponto positivo para o Tony, estou começando a achar que vocês são crônes e não pai e filha.

A conversa morre ali, e logo também chegamos a torre, havia muitos paparazzi na entrada, o que mim fez encolher um pouco no banco do passageiro.

_Acho que vou precisar de muito tempo para mim acostumar com isso.

Digo sem conseguir disfarçar meu desconforto.

_Não se preocupe, logo você vai estar melhor amiga deles, só é difícil no começo, você não está acostumada com toda essa atenção e para eles você é a novidade, é a filha do homem de ferro.

Sei que ele tentou ajudar, mas falar sobre o homem de ferro fez com que meu estômago começasse a revirar descontroladamente e vomitace todo o meu almoço e lanche, na primeira lixeira que encontrei, mim encosto na pilastra do estacionamento e pego a minha garrafinha de água, enchaguo a boca, cuspindo na lixeira e respiro fundo algumas vezes, tudo o que eu não precisava era desmaiar agora.

_Vem, eu te levo até o andar do apartamento.

Happy diz mim puxando levemente pelo braço, mim apoio nele, sentindo um pouco de tontura.

_Não conta para o Tony.

Digo quando já mim sentia um pouco melhor.

_Ele já sabe, avisei a ele assim que você começou a passar mal.

Solto um suspiro pesado, torcendo para que ele não mim arraste de volta a ala médica, não quero voltar para lá.

_Não quero voltar para a enfermaria.

Choramingo enquanto mim encosto na parede do elevador.

_Bem, então trate de se endireitar, ageitar esse cabelo e respirar fundo, ou é exatamente para lá que o Tony vai te levar.

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