CAPÍTULO 33: "Clima estranho"

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Seu lábios são macios e quentes. Nossas bocas permanecem encostadas por cinco segundos até eu me afastar.

Quê????
COMO ASSIM ???

Eu poderia jurar que estava delirando se não fosse pela minha dor de cabeça ter voltado de uma vez como um derrame cerebral.

- Aí droga !- resmungo me mexendo saindo de seus braços e caio da cama.

Gustavo corre a acende a luz

- Caramba você tá bem ? Machucou ?- Ele me ajuda a levantar e senta do meu lado na cama.

- Aí meu bumbum!- Digo não sabendo onde doía mais agora.

-Vou buscar gelo, já volto- Ele desce e me deixa sozinha no quarto. Eu e meu grande espaço. Tento refazer meus últimos momentos...

AI
MEU
DEUS

A GENTE SE BEIJOU.

Ele volta com o gelo.

Não ouso dizer nada, estou muda.

- Deite-se costas eu coloco pra você.

Meu corpo tem um leve lapso ao senti o gelo mas ele massageia minhas costas logo depois e pego no sono com suas mãos leves sobre mim.

◇     ◇    ◇

Acordo atordoada com uma ligação da minha tia, era meu pai na linha. Ele me disse que estava bem, teria alta daqui uma semana e que estava esperando por mim. Corro até a casa do Gustavo pra buscar o meu irmão e irmos ver meu pai.

-Bom dia Dayane como está o João?- Seu Dedé me questiona enquanto varre a calçada.
- Bom dia, acabei de falar com ele na ligação que está melhor, estamos indo lá agora. Posso entrar ?
- Fique à vontade.

Entro e encontro dona Joana na cozinha com o Gustavo.

- Oi filha- Ela me abraça- como está seu pai ? - A avó do Gustavo cheira a Mel.
- Ele está melhor ainda bem - digo aliviada.
- Bom dia- Gustavo diz, parado, me olhando. Ele não pisca.

- Oi - respondo levemente nervosa lembrando do nosso beijo noite passada, o acontecimento mais estranho da minha vida.

- Falou com sua tia ?
- Ah sim ah...ela disse que podemos ir ver ele agora de manhã.
- Tá bom eu vou me arrumar então e acordar o Di.
- Tudo bem então- respondo, ainda nervosa. Respiro fundo quando ele some pelo corredor.

Meu irmão aparece 10 minutos depois arrumado. Gustavo também.
Diego me abraça e pergunta sobre nosso pai. Tomamos café juntos e fomos todos ( incluindo os avos do Guto) ate o hospital.

Estou sentada no carro na parte de trás com o Gustavo do meu lado direito e meu irmão do lado esquerdo.

Agora, com minha perna encostando na dele sinto uma sensação estranha que nunca senti antes.

Não consigo conter toda minha ansiedade com a situação e Começo a balançar minha perna como um tremelique.

Guto me observa e uma careta.

- Que foi ?- Ele fala baixinho - Quer fazer xixi ? -Faço que não com a cabeça.

Ele para meu próximo movimento colocando a mão com força sobre minha cocha.

Paro de me mexer instantaneamente. Eu encaro sua mão na minha perna que permanece até chegarmos no destino.

Ao descer do carro nos encaramos por alguns segundos.

AI MEU DEUS O QUE TÁ ACONTECENDO

Os Homens Da Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora