Capítulo 38

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Diabão

Alguns dias depois..

Já tem uns dias que eu tô na bota do Binladen pra nós bater no alemão , preciso ver a Lívia de pertinho, mesmo que eu não consiga tocar nela.
Mais tá foda demais, tudo tem que ser no sigilo por que caso alguém me veja já era, fico de saudade e não recupero mais meu morro nessa porra.

Binladen - Mano, meu consagrado do alemão pio no meu radinho e deu o papo que o Taz viajou tem dois dias, quem tá de frente é o Santana, acho que agora da pra nós brotar lá, dificil ele voltar por agora.- ele diz confiante.-  Fora que tô cheio de saudades da Roberta.- Avisa.

Era só citar no nome dela, que o cara mudava na hora tava na cara que ele ainda gostava dela.

Diabão - Essa é a hora porra, papo reto?! Nós pia lá e pega nossas mulheres, aproveitar que o cuzão do Taz tá de viagem.- Afirmo e ele concorda rindo, não aguento mais ficar longe da minha nega não. E o aviso vai ser um só, ou vem no amor ou na dor parceiro.
Mais longe dela não fico nunca mais, tá maluco.

Me despeço do binladen no portão e entro em casa e vou direto tomar um banho, daqui a meia hora vamos partir, então tem que ser tudo sem muita enrolação. Binladen tem um amigo de confiança que é vapor do Taz, e por sorte do destino ele que tá na contenção da entrada do morrão hoje, então vamos passar batido na revista.
Minha única preocupação era essa, tá amarrado de alguém me reconhecer e ir avisar que eu tava no morro, mais o homem lá de cima pelo visto estava ao meu favor.

Saio do banho, coloco meu traje de galanteador e calço um tênis, passo o perfume que Lívia é apaixonada e coloco meus ouros. Tô pronto pra ir buscar minha neguinha, hoje ela não me escapa.

Marreta - Vai pra onde arrumado desse jeito gostosão? - Ele fala, parando atrás perto de mim no meu quarto.

Diabão - Vou da um rolê com o binladen.- Aviso dando um sorriso sem mostrar os dentes.

Depois que eu saí da cadeia não tenho mas tanta confiança assim no Marreta, não aconteceu nada tlgd?! Continua sendo meu irmão,  só não tão chegado como antes.

Marreta - Dá rolê ou procurar mulher? - Pergunta cheio do deboche, enquanto eu saio do quarto descendo pra cozinha com ele atrás.

Diabão - Vai pra porra Marreta, minha mulher é a Lívia, sempre foi e ninguém vai mudar isso. Essa vida de ter duas mulheres não é mais pra mim não, só tomei prejuízo da última vez.- Afirmo-  Mais no papo?! Vai toma conta da vida irmão, deixa meu cavalo andar. - Fala boladão e ele caminha até a geladeira e solta outra gargalhada, to nem entendendo qual foi desse cara, mais deixa ele pra depois agora meu foco é outro.

Pego minha Glock, meu celular e saio de casa, subo na minha moto, minha não né, chaves que deixou no meu porte e eu falo que e minha, mas dá em nada.
Binladen se for parar pra ver, não é burro não. Esse tempo todo que trabalhou com o Taz, conseguiu guarda um dinheiro maneiro e se caso hoje ele quisesse largar o tráfico, coisa que eu duvido muito, por que porra quem não curte o conforto que essa vida nós trás?! Mais enfim, se ele metesse o pé, ia poder ter uma vida de sucessada, sem passar sufoco nenhum.
Aqui mesmo nesse morro, ele alugou uma puta casarona, de vez enquanto leva umas putinhas dele pra lá, faz umas resenhas com os mais chegados, já que o cara é reservado, e ele tá  mais que certo.
Eu sou o maior exemplo desse papo de ajudar todo mundo, enquanto eu ajudava  tinha vários amigos, meu nome parecia osso era piranha e cachorro velho com ele na boca. Agora que eu tô todo fudido, tenho quem?! Porra de ninguém, se eu quiser eu que não tava meus corres pra ir atrás, pra mim vê oque eu ganho.

Chego na casa do binladen deixo a moto e entro no carro junto dele guiando pro alemão.

(...)

Nossa entrada foi tranquila, como eu imaginei  o mano parou nosso carro pra não da muito na cara e assim que liberou a gente, deu um alô no radinho de geral, passando o detalhes do carro mais deixando claro que era morador.

Paramos o carro em frente a casa que o irmão do menor fica, ele ativou o alarme assim que passamos pra dentro, cena foi rápida já que se demorasse demais eu poderia ser reconhecido.
não posso deixar ninguém me ver se não fode meus planos, e nem ele pô. Taz já tava desconfiado dó menor, papo de que arrombaram ate a casa dele pra pegar os armamentos quê estavam guardados.

Dou um toque com o moleque assim que entro dentro da casa, ele diz que vai me levar no ponto aonde vejo o morro todo que era a Lage da casa, assim que chego lá em cima tenho a certeza que não era k.o, dava pra ver o morro de ponta a ponta. Olhando aos redores eu reconheço a casa da Roberta no meio do morro, presto atenção pra ver se vejo uma movimentação, até que avisto Lívia saindo de lá de dentro e vindo em direção pra cá, toda arrumada com uma bolsa aparentemente de viagem.

Desço as escadas praticamente correndo e vou pra varadinha, ela passando aqui eu vou atrás sem erro irmão, vou me arriscar?! Lógico, coloco até minha vida em jogo mais quero ver não levar comigo.
Não desmanchamos nosso relacionamento não, ela me abandonou naquele lugar lá fudido, sem ao menos me ligar pra saber se eu estava precisando de alguma coisa, foi vagabunda demais.

Vejo ela passar deixando o cheiro do perfume que ela usava antes de ir morar comigo, aquele cheiro gostoso que só ela tem só de lembrar, porra..

Saio de dentro da casa no rápido e assim que ela passa parto pra cima dela.

Diabão - Oi minha Princesa.- falo perto do seu ouvido.- Nossa, como você está linda eu vim te buscar meu amor.- Digo e beijo seu ombro. Estou morrendo de saudades de você, arrisquei minha vida só pra vim te buscar. Bora, pra nossa casa nova, agora é tudo diferente já te perdoei pelo passado, agora foca no nosso futuro até casa nova já comprei.- Aviso.

Lívia parece ter travado, não esboçou reação nenhuma, cheguei mas perto dela e as lágrimas rolaram em seu rosto.
Porra até chorando, não podia negar que ela está lindona toda gostosa, até uns kilos ela pegou, graças a Deus pois estava muito magra, e finalmente não tinha mais olheiras, ela tava totalmente diferente. Comigo nem se arrumar ela se arrumava, esse brilho no olhar que eu vi refletir nos olhos dela antes de me ver, lá ela não tinha. Essas roupas bonitas ela não usava, tava toda deslechada olhando e lembrando parece até que na minha frente está outra mulher.

- Não precisa chorar Lili - Digo quando se passa alguns minutos e ela não me responde, não diz nada apenas seus olhos entregam todos seus sentimentos enquanto as lágrimas caiem pelo seu rosto.- Não irei te fazer mal nenhum, deixa o passado no passado a meta agora é só a gente ser feliz e fazer nosso pivetinho como você sempre quis.- Digo e aliso seu cabelo.
Começo a puxar a Lívia e a garota parecia estar em choque, estava dura feito uma rocha, sabia que ela não tinha batido as bota pois as lágrimas ainda rolavam pelo seu rosto, chega já estava ficando puto, não sei pra que chorar tanto assim.

Quando chego próximo a casa e tento empurra-lá pra dentro, escuto um barulho de uma freida brusca de carro acompanhado de um tiro.

Assim que olho pra trás, dou de cara com o Taz me encarando com sua arma em punho, olho para ele e encaro Lívia que agora tinha seus olhos fixos nele.

Começo a ficar puto, por que porra ele tava viajando caralho ou no final isso tudo foi uma armação?!

Taz - Só vou te dizer uma vez, solta a Lívia porra.- Fala alterado e foi como se essa frase dele, fizesse a Lívia despertar fazendo ela começar a se debater no meu braço.- SOLTA A MINHA MULHER FILHO DA PUTA.- Ele grita, fazendo meu rosto queimar de raiva.

Diabão - Como assim sua mulher?- é a última coisa que pergunto antes de...

🔥🔥🔥🔥🔥🔥

Fogo no parquinhoooo 🔥

E ai oque acham que vai acontecer?!

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Beijos da Loren 💙

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