Capítulo 39

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Lívia

Já tem uns dia  que chegamos de viajem, no dia seguinte Taz marcou com o cabelinho da gente ir ver a loja. E eu simplesmente amei o espaço, está tudo em perfeito estado,não vai ser preciso  fazer obra nenhuma, só fazer a decoração conforme eu desejar, já agradeçi tanto a Deus por isso.

Cabelinho estava querendo vender o espaço, mas conversei com ele e disse que no momento não estou podendo comprar,  mas tenho fé que em breve vou conseguir, pois na vida damos um passo de cada vez. O dinheiro quê tenho guardado vai da pra mim pagar uns quatros meses de aluguel, comprar os maquinarios, mercadorias, e o básico que irei precisar.
Estou indo devagar, e pensando em cada detalhe, nada desse negócio de já querer estar no topo, com muito esforço e sem pisar em ninguém chegaremos lá.

Taz quis comprar pra mim, mas não aceitei, não acho justo, somos apenas namorados e ele não tem obrigação nenhuna ainda mais comprar uma loja caríssima, está longe de eu aceitar, esse sonho é meu, e quero ter o prazer de dizer que realizei apenas com o meu esforço e suor.

Érica me indicou um rapaz quê trabalha com adesivos personalizações essas coisas sabe, chamei ele pra vim da um olhada na loja e ver quanto vai ficar, pra adesiva a loja entre outras coisas.

Liguei pro Taz e pedi pra ele ir  pra loja e abrir lá para receber o rapaz dos adesivos, estou terminando de fazer meu cabelo e não vai da tempo de chegar lá no horário combinado.

Chego em casa e vou direto tomar um banho rápido, saio do banheiro, me seco e visto uma roupa bem fresca, porque o sol esta dando moca la fora, Deus me livre.

Antes de sair de casa já tinha deixado minha bolsa arrumada, abri pra conferir se estava tudo ok, pois estava levando dois looks e algumas maquiagens já que ia me arrumar no Taz.
Peguei ela e sai de casa, tranquei a porta e fui em direção a loja encontrar com meu neguinho.

Marcamos de hoje a noite  jantar fora com Roberta e Santana, motivo um de eu ir pra casa do Taz me arrumar é esse, ainda mais que fica bem pertinho da loja então é tudo mais prático.
Roberta foi morar com Santana e só restou eu e a mãe dela na casa, mas a tia vive mais no trabalho então praticamente vivo sozinha e confesso que e um pouco chato, ainda mais pra mim que sempre gosto de estar acompanhada.

Guardo meu celular no bolso do short e vou subindo morro, entro num beco pra cortar caminho e quase na metade dele, escuto uma voz quê me fez arrepiar da cabeça aos pés fazendo minha cabeça rodar e automaticamente eu paralisar. Olhei para trás pra vê se não tinha escutado coisas, mais não tinha, era ele mesmo, o troço ruim.

Meu coração parecia que ia pular pra fora, tentei levantar as penas mais não consigui, minha pernas estavam travadas, apenas as lagrimas que caia sem parar era a única reação que eu consegui ter.
Ver ele depois de todo esse tempo fez passar um filme na minha cabeça, de todo o mal que ele me fez, todos os traumas tudo que eu passei por conta desse lixo.

Não quero voltar pra aquele tormento novamente, não quero me submeter as maldades do Diabão, não quero, não quero..
No meu pensamento eu só falava com Deus, " Senhor não deixe que isso acontece novamente, não deixe.. Desculpa meu pai, mais eu prefiro que o senhor me leve contigo do que passar tudo isso de novo, eu não vou aguentar tanta humilhação por favor meu Deus, me ajuda..". E as lágrimas desciam incontrolável mente.

Ele pegou pela minha mão e me conduziu entrando numa casa, que nem sei de quem é, meus olhos chegam doíam de tantas lágrimas que caia, ouvir cada palavra que ele dizia me causava as piores náuseas que eu já tive em toda minha vida, eu queria conseguir lutar porém estava me sentindo sem forças.
Assim que ele tenta me empurrar escutamos aquela freada brusca e logo em seguida um tiro. 

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