Oi moresss, não postei ontem, pois estava sem Internet em casa, mas já consegui resolver 💕
Diabão
Finalmente chegou meu dia, o dia da fuga, nem consegui dormir de ontem pra hoje, de tanta ansiedade pra sair dessa porra. Ate me drogar essa noite eu me droguei, cheirei duas carreiras de pó, coisa que nem sou acostumado a usar, mais preciso está na adrenalina. Preciso ta acordado e no pique.
Passei a manhã toda entocado na cela, nem pro sol eu saí , só agitando a fuga, toda hora ligava pro Marreta pra saber se estava tudo no esquema, Binladen nem tonteio muito, pois nele eu boto fé de verdade, o cara me passou uma firmeza.
O dia passou devagar, tudo em câmera lenta. Deu tempo de pensar em muitas coisas. Uma dela foi a Lívia, se ela realmente quer seguir essas coisas ai de bolo e doce, vou ajudar ela, se ela quiser eu ate abro uma padaria, ou sei la como chama essas coisas que vende isso, pra ela. Mas comigo sempre de olho, hoje vi que não vale a pena ter feito tudo que fiz. Melhor eu dar um cala boca na Anabel, e viver minha vida sem ela perto e me ameaçando. Tentar viver de boa com a Lívia. Deu ate saudade de dormir com ela, nesse tempo que to aqui.
Começou a escurecer e meu nervoso começou a aumentar, deu uma taco em duas carreiras de pó e fiquei aguardando a hora.
(...)
Luiz - Diabão? - Na hora meu coração quase pulou pra fora, o nervosismo e a ansiedade aqui tá forte. Levanto é caminho até a grade da cela.
Diabão - Fala comigo.
Luiz - Vamos. - Ele olha o relógio. – Amanha bem cedo você tem audiência, e mandaram eu te levar la pras celas de baixo pra não causar tumulto pra te tirar. - Ele abre a cela, eu saio e viro de costas para a parede, aqui a banda toca assim.
Fomos descendo o corredor e notei que era a hora da janta dos agentes, não tinha nenhum nos corredores.
Entramos numa porta que tem acesso aos armários e banheiros dos funcionários, ele tirou as algemas, pegou um uniforme e o tênis que eles usam e me deu. É agora porra! E agora que me livro desse inferno.
Luiz – Se liga ai, agilidade mano, não demora. O banheiro é ali. - Ele apontou para uma porta que estava fechada, entrei já ascendo a luz e me trocando.
Diabão – Pronto irmão, qual é planta agora? – falo olhando tudo.
Luiz - Naturalmente, você vai caminhando ao meu lado, até a parte de fora, onde fica os carros pra fazer transferências de presos. Ate lá temos umas 4 grades pra passar, tem que ser rápido antes que eles voltam da janta, um parceiro meu que ta nas câmeras ta distraindo o outro que fica com ele. Toma esse boné aqui, coloca bem enterrado na cara e evite olhar na cara das pessoas ou ora cima onde tem câmeras, sempre de cabeça baixa.
Coloco o boné, peguei meu celular e mando uma mensagem pra Marreta antes de sairmos do banheiro, ele responde dizendo que já está lá fora com a tropa enfocada so no aguardo. Coração acelerado, mão suando passei pelo primeiro portão, logo depois do segundo quase chegando no terceiro, um agente chamou Luiz, ele me deu a chave, olhei pra trás pra disfarça e continuei andando, abrir o portão e Luiz veio logo atrás. Com a cara nada boa.
Luiz - Vamos Diabão, os caras tão achando estranho a gente sair agora, dei uma desculpa de ir pegar um refrigerante aqui na frente, mas pela cara dele, não colou. Abre o último portão, vou ficar aqui cuidando, assim que sair vai correndo, que to logo atrás. – Assim que ele terminou de falar a sirene tocou, pita que pariu, fudeo. Tinha mil chaves ali naquele chaveiro, e as que eu coloquei não dava. Ele pegou as chaves da minha mão e conseguiu abrir.
Quando demos o primeiro passo, o barulho de tiro batendo na lata da grade quase me deixou surdo, olhei ora trás e vinha uns 6 polícias, e mais um monte descendo da muralha. Nos agachamos perto do muro, olhei mais ora frente e minha tropa tava vindo. Agora sim o bagulho vai esquentar.
Luiz - Vai mano, os caras tão avançando porra!. – Chegou dois vapores sei la de onde, deu uma arma pro Luiz e um fuzil pra mim, começamos a atirar cima dos policiais, escutei barulho de sirene, e já me alertei, chamaram mais reforço, sai correndo em direção a saída e o Luiz atras, vi o marreta mais a frente, e um carro parado perto da gente, entrei no carro e e já mandei o cara meter o pé.
Vi que os outros carros já estavam saindo de dentro e portão começando a fechar.
Diabao – Vai porra, passa antes de fechar, bora caralho!
Coloquei o fuzil pra fora e dele tiro no caras. Co seguindo passar, mas as outras viaturas já estavam perto. Peguei o radio do cara que tava dirigindo.
Diabao – Porra Marreta, lili cantou caralhoooo. – nem dava muito pra comemorar, tínhamos que despistar os caras. – Vamos nos separar, e mto arriscado todos juntos.
Marreta – Isso ai porra, ouviram o chefe, vamos nos separar.
Vi os carros tomarem direções diferentes, coloquei o fuzil pra fora de um lado e o Luiz no banco atras colocou a pistola do outro. E mandamos bala, e eles não paravam de atirar. Acertei um pneu e os caras saíram da pista. Ótimo, menos um.
Pegamos a pista cortando os carros, acelerados, eles atrás tacando bala e nós revidando. Entramos numa rua e perdemos eles de vista, logo inbicamos para o morro do Chaves pela entrada do fundo. Ufaaa, agora sim! Liberdade cantouuuu porra! Agora é descansar. E depois traçar um plano pra ter meu morro e minha mulher de volta.
Se preparem, quem sorriu na minha, vai chorar na minha volta. Diabao ta de volta porra!
🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥Iludido ele, achando que vai ter o morro e Lívia de voltaa kkk, vai ter que lutar muito bebê!
Será que ele vai ficar sabendo que ela está voltando pro RJ 😬😬😬😬😬
Quê comece o fogo no parquinhooooo 🔥🎡
Beijos, até quarta 💙
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Chamas da Paixão 🔥
Romantizm* SINOPSE * Lívia mesmo com avisos da família, vizinhos, amigos e conhecidos se deixou envolver pelo traficante no comando da comunidade que vive. Subestimando o que ouve, colocando o amor que Júnior plantou, mas não soube cultivar, ganhar. Permite...