Capítulo 21

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  Marreta

Fiquei sem chão e desnorteado com essa ligação, tudo se encaixava, Diabão falando que fez uma loucura pra ficar com esse morro e agora é essa ligação de um número restrito falando que quem matou nosso pai foi ele, com certeza foi algum X9 ou amigo dele mesmo, pois nessa vida não devemos confiar em ninguém.

Diabão é um monstro, eu ainda estou sem acreditar que ele teve essa capacidade de matar nosso pai, pra ficar com um morro, Lívia fez certo de se distanciar desse bicho.

Considerações?, não existe mas entre nós , pra mim ele se tornou um inimigo da pior espécie, e vou vingar a morte do meu pai, mais comigo é tudo no sigilo pra ninguém estragar nada.

Escuto o barulho da porta abrindo, pego meu fuzil e coloco em no ponto de mandar bala, mais é Annabel.

Annabel - Quê cara e essa?, quê bicho te mordeu?.

Marreta - Nada não. - Não posso sair contanto essa porra pros outros, mas a vontade de contar tá maior Annabel precisa saber com quem ela se envolver, um mostro da maior espécie.

Annabel - Algo aconteceu, você é todo animado po, tá com esse fuzil aí na mão em ponto de meter bala, não é atoa. Vai, desenbucha - Ela senta no sofá de frente pra mim.

Marreta - Mano, recebi uma ligação e a pessoa disse que quem matou meu pai foi Diabão. - minha cara ferve de ódio, passa um filme na minha mente do dia que vi meu pai morto, o filha da puta ainda me ligou pra reconhecer o corpo no IMl.

Annabel - Quê isso cara?, quem era? Qual éo número da pessoa? - ela diz assustada.

Marreta - Queria que fosse mentira, mais tudo se encaixa Annabel, o número era restrito. Não tenho nem como mandar um profissional rastrear, tamos fudidos financeiramente.

Annabel - Cara nem perde seu tempo e dinheiro pra rastrear, tu sabe que é verdade, nada do Diabão me surpreende.

Marreta -  Tá difícil de acreditar, mas sei que é verdade. - lágrimas escorrem pelo meu rosto, Annabel senta no meu colo, me puxa pra deitar em seu ombro e faz carinho na minha cabeça.

Annabel - Não fique assim, o que resta agora é se vingar, e saiba que eu estou dentro de qualquer coisa, já coloquei um menor aí pra "fechar" com ele.

Marreta - Ele vai pagar por tudo, tin tin por tin tin. Ele que me aguarde. Amanhã conversamos sobre isso, hoje estou sem cabeça, doido pra meter bala em alguém.

Entro no banheiro, tomo um banho demorado, coloco uma roupa e um boné enterrado na testa, hoje estou sem muito papo, quero só adiantar os bglhs da fuga, de semana que vem não passa.

Paro com minha moto em frente a salinha do mano Chaves, bato na porta e ele grita um pode entrar, entro, sento na cadeira que fica de frente a pra ele.

Marreta - Coe mano, os menor já tão treinados po, essa fuga não passa de semana que vem.

Chaves - Mano vê a melhor forma, meus vapores estão a sua disposição, e só tu acionar. - Ele dá uma tragada no seu baseado e me oferece, e eu acabo aceitando, nem sou muito de fumar, só vai ser hoje pra relaxar. Tenho que contar essa porra pro mano, talvez ele da umas ideias maneiras. Chaves só engolia Diabão por consideração a meu pai, odeia as atitudes que ele tem com o morro, com a mulher etc, e ele sabendo dessa porra, o ódio só vai crescer.

Marreta - Po mano, recebi uma ligação hoje de um suposto x9..., falou que quem matou meu pai foi o Diabão.

Chaves - sabia porraaaaa. - solta um soco na mesa e se levanta, passa a mão no rosto, para na minha frente e olho nos meus olhos. - Marreta, eu só precisava ter a certeza disso pra matar seu irmão, sempre, sempree desconfiei dessa porra, pelas coisas que meu pai dizia antes de morre tudo batia, mais eu não podia matar sem saber a real. Vamos planejar essa fuga, é VOCÊ - aponta o dedo pra mim. - Vai matar ele logo de cara não, ele tem que sofrer bastante.

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