Capítulo 12

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   Livia
                            15 dias depois

XX - Boa tarde, tem bolo de cenoura? - perguntou uma cliente

Lívia - Tem sim querida, custa 6,00 reais. - respondo, coloco o bolo no saquinho com uma colherzinha e a entrego, pego o dinheiro é volto a me sentar.

   Luan, me emprestou um dinheiro pra mim investir e vender bolos de pote. E com ajuda da Roberta eu faço os bolos e vendo na pracinha que tem bastante movimento.

  Não queria ficar dependendo da minha amiga, já estou morando aqui sem pagar nada do aluguel, pelo menos tenho que ajudar com as despesas de casa. Hoje já é o terceiro dia de venda, e graças a Deus está saindo bastante, pretendo colocar outros doces pra vender, tipo pavê, musse, Browne e outros. Sempre tive esse amor por Doceria, e pretendo aprender mais e mais, pois quando se faz o que gosta, nada basta, sempre queremos mais.

Esses dias vi o tal do Taz, ele é fechado, tem cara de mal, assim que tiver uma oportunidade vou agradecer por me deixar aqui no morro, nunca encontrei com ele cara a cara, sempre vejo distante, ou passando de  moto na rua.

Hoje vendi tudo graças a Deus, vim pra casa feliz abeça, tomei um banho, coloquei uma roupa bem larguinha, e fui pra cozinha bater as massas dos bolos e adiantar os doces de amanhã. Enquanto espero as massas esfriarem, vou fazendo os recheios.

Roberta - Hummm, que cheirinho maravilhoso, está indo lá fora. - diz entrando na cozinha.

Lívia - Não é só o cheiro não meu bem, o sabor também ta maravilhoso, te garanto.. - respondo dando risada.

Roberta - Oxi e eu não sei! Vou tomar um banho e venho te ajudar.

Roberta saiu em direção ao quarto dela, e eu continuei fazendo minhas coisas. Só tenho que agradecer ela é Luan pela força que estão me  dando, se não fosse por eles, nada disso estaria acontecendo.

Troquei meu numero do celular por que o Júnior estava perturbando, ameaçando, ai resolvi trocar , desde então não tenho mais contato com esse povo, graças a Deus, quero eles bem longe de mim. Chega de sofrimento e viver aprisionada a eles.
Massas prontas e recheios já frios, vamos para mais uma noite de produção com a Roberta.  Mao na massa, literalmente.

Roberta - Aí amiga, eu não tô mais suportando o Lucas, hoje ele me ligou umas cinco vezes  eu não atendi nenhuma. Desde o dia que ele veio pro morro de vez, ele mudou sabe, tá um homem frio, estranho, me trata diferente. - Roberta diz.

Lívia - Melhor coisa então é vocês conversarem e terminar, prae coisas não piorarem e antes que ele vire um Junior na vida. E falo isso por experiência própria. - digo colocando os potes de bolo na geladeira.

Roberta - Amanhã eu vou chamar ele pra conversa e vou jogar a real pra ele, não quero mais. E ele tem que aceitar né, vida que segue.

Terminamos a produção e fomos tomar banho, cada uma em um banheiro. Sai do banho e deitei na cama, nem deu tempo de pensar, logo dormi, cansaço aqui é lixo.

Acordei com meu celular despertando, levantei fui pro banheiro fiz minhas higienes, e fui pra cozinha tomar meu café.

D. Zezé - Bom dia Livinha, já arrumei praticamente tudo, só deixei a cozinha e o banheiro pra você limpar, estou atrasada, tenho médico hoje, beijos. - diz me beijando na cabeça.

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