SoszacSaí da mansão sem me despedir de Tiziana. Queria saber por que ela e Donatelli, meu soldado, se encaravam tanto. Ignorei a raiva e a vontade de matar que subiu pelas minhas veias quando saí pela porta essa manhã, querendo algum alívio — esse que só encontraria em Tiziana — e me deparei com a cena.
Não pude distinguir qual era o olhar no rosto de Tiziana, já que ela estava de costas para mim, mas os dois se encaravam. Maldito seja! Eu mataria-o se o pegasse olhando para a minha mulher de novo.
Grunhi entrando no meu carro, que estava estacionado na frente da mansão, e fechei a porta com força.
Dei mais uma olhada para a mansão e peguei Tiziana me observando por uma das janelas do primeiro andar, seu olhar perdido.
Bufei e saí dirigindo dali, pisando no acelerador com força, deixando a raiva sair.
Estacionei em frente ao clube que eu usava como base principal, no centro de Napoli, e saí. Nesse momento, o celular começou a vibrar dentro do meu bolso.
Tirei o aparelho e olhei a tela, vendo o nome de Vincenzo piscando nela.
— Fala.
— Soszac, más notícias.
Parei por um momento, olhando a rua movimentada ao meu redor. Onde infernos me tornei tão descuidado assim? Sequer tinha olhado para todos os lados em busca de ameaça antes de sair do carro.
— Continue. — falei, entrando no clube.
— Tivemos mais uma carga de drogas apreendida pelos russos.
Exalei com força, ignorando os funcionários do clube enquanto subia para o segundo pavimento.
— Malditos. — vocíferei.
Os russos vinham nos incapacitando no último mês, nos atacando, roubando nossas drogas. Não tinham apenas um rato entre nós, tinham vários, e estavam vazando informações muito importantes.
— Temos que fazer alguma coisa para mudar isso, eles estão avançando em nosso território.
— Nós vamos pegar esses malditos, Vincenzo. — respondi, já sabendo exatamente o que fazer. — Quando sai a próxima carga de drogas?
— Na próxima semana.
Sorri, subindo para o segundo pavimento do clube. Entrei no único corredor que tinha ali e fui para a última sala, onde era o meu escritório.
— Vamos fazer uma surpresa para eles.
SAÍ DO CARRO EM FRENTE A MANSÃO SILENCIOSA, uma leve chuva caía, molhando os meus cabelos. A noite estava vazia, sem estrelas, os arredores da mansão cercados por árvores estava mais silencioso que o normal.
Subi os degraus da frente e passei pelos soldados que guardavam a porta da mansão. Assim que entrei, fui para a ala sul e subi as escadas até o terceiro andar.
Gemidos baixos me fizeram parar. Estreitei os olhos, me aproximando devagar do fim do corredor, do meu quarto. Abri a porta devagar e cerrei o maxilar ao ver Tiziana deitada na cama, só de camisola. Suas pernas estavam abertas, deixando sua boceta lisa a vista, enquanto ela se tocava, gemendo baixo e arqueando o corpo contra o colchão.
Meu pau se agitou dentro da minha cueca, endurecendo enquanto eu a observava calado.
Ela mordeu o lábio inferior, apertando os olhos fechados com força, sua mão inquieta entre as coxas esguias.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Abismo Mortal | Série" Camorristas" | Livro 1
RomantikATENÇÃO!- Esse livro contém cenas de sexo explícito, palavras de baixo calão, agressão e temas sensíveis que podem ativar possíveis gatilhos. +18-(Maiores de dezoito). Quanto tempo será que alguém leva caindo no abismo? Ele pode nunca acabar ou e...