Dei a volta na bancada e fui na direção da geladeira, a abri e peguei o meu sanduíche que preparei no café da tarde, mas que acabei não comendo. Enchi um copo com leite e voltei para a mesa com o meu jantar. Não vestia nada mais que uma calcinha, não tinha nada melhor que me sentir livre para andar nua pela casa.Soszac ordenou aos seguranças que ficassem longe das portas e janelas, caso eu resolvesse ver o nascer do sol de topless. Ele amou a idéia de me ter nua pela casa, também tentou me convencer a ter sexo selvagem com ele, um tanto tentador, mas não antes do sábado, que estaríamos fazendo uma semana de casados.
Dei a volta na mesa e fui para a cabeceira, onde Soszac estava sentado com seu notebook na frente dele, podia ouvir uma gritaria vinda do aparelho, o que chamou a minha atenção.
Coloquei o sanduíche e o leite ao lado do notebook e aceitei quando Soszac circulou a minha cintura com um braço e me puxou para o lado dele. Me escorei nele, ainda de pé, e olhei para a tela do notebook. Arregalei os olhos quando vi duas mulheres lutando, literalmente, lutando, as duas, ambas, estavam ensanguentadas, tinha sangue no chão — de uma gaiola suspensa, — e várias pessoas assistiam tudo, gritando e vaiando.
— Meu deus! — exclamei, vendo o tanto de visualizações que aquilo estava tendo, uma olhada no canto da tela e vi que a luta estava sendo transmitida ao vivo.
Soszac levantou o olhar para mim, confuso e preocupado, mas ainda com aquela expressão fria.
— O que foi? — perguntou, apertando a mão na minha cintura.
Coloquei uma mão no topo da sua cabeça, enfiando os dedos pelos cabelos curtos e macios.
— O que é isso?
Soszac olhou para a tela do notebook de novo e sorriu.
— Uma das nossas lutas de gaiola. — disse, orgulhoso. — Um vale tudo, e esse vai até o fim.
Pisquei várias vezes.
— Como assim, até o fim? — perguntei, olhando para a luta de novo. Uma das mulheres estava no chão, aparentemente desacordada, enquanto a outra a socava no rosto continuamente.
Minha espinha gelou quando alguém jogou uma faca na gaiola, e sem hesitar, a mulher pegou-a e cravou no lado do pescoço da outra, tirou e enfiou de novo, o sangue agora cobria todo o chão de concreto, e a cena era... Nojenta, mas mesmo assim, fenômenal.
— Uh... ainda preciso falar? — perguntou com uma risada cruel, sombria.
Olhei para Soszac, arqueando uma sombrancelha.
— Não. — olhei para o meu sanduíche, perdera a fome milagrosamente.
Soszac esfregou o rosto contra a lateral do meu seio, sua barba áspera irritando a minha pele.
— Como você consegue colocar isso na internet sem que o FBI ou a polícia o pegue? — perguntei, estranhamente interessada.
— Já ouviu falar na "Deep Web"? — Ofeguei. — Digamos que é a parte sombria da internet, a que nem todas as pessoas acessam. — ele desceu a mão até a lateral da minha bunda, massageando, e sem avisar, virou a cabeça e sugou meu mamilo dentro da boca dele.
Acariciei seu couro cabeludo, apertando a boca dele contra mim enquanto ele me mamava com vontade. Depois de alguns segundos ele soltou o meu mamilo e voltou a falar.
— O FBI e a polícia sempre estão lá, na nossa cola, mas nós escondemos bem. Também, se eles descobrirem, não terão como saber que somos nós, apenas que é a Camorra. — ele suspirou, e descansou a cabeça contra o meu seio, e juntos, vimos um homem entrar e tirar o corpo estripado da mulher de dentro da gaiola.
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Abismo Mortal | Série" Camorristas" | Livro 1
RomanceATENÇÃO!- Esse livro contém cenas de sexo explícito, palavras de baixo calão, agressão e temas sensíveis que podem ativar possíveis gatilhos. +18-(Maiores de dezoito). Quanto tempo será que alguém leva caindo no abismo? Ele pode nunca acabar ou e...