•Capítulo Vinte e Um•

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Soszac

Saí da cozinha com passos rápidos, subi o primeiro lance de escadas de dois em dois degraus, ansioso para chegar no meu quarto e acabar com a dor incomoda rodeando a minha virilha.

Se eu tivesse ficado mais um segundo naquela cozinha, teria fodido Tiziana com força, teria perdido o pouco controle que eu tenho e acabaria com tudo. Péssima hora que eu fui prometer algo para ela, não devia fazer isso por mulher alguma.

Se não tivesse dito que não foderia com Tiziana por uma semana, — a maldita semana, — eu não estaria fugindo de sexo bruto e molhado agora, e sim estaria lá, fodendo Tiziana com tudo de mim em cima daquela mesa.

Quando cheguei no meu quarto, fui para o banheiro e procurei o lubrificante dentro de um dos armários impecáveis que ficavam lá. Peguei o primeiro tubo que vi na minha frente e derramei uma boa quantidade na minha mão, então desci a calça com a mão livre e grunhi, o som saindo entre os meus dentes cerrados, quando liberei o meu pau.

Espalhei o lubrificante pelo meu eixo e gemi, sentindo o arrepio familiar do prazer percorrendo a minha espinha.

O gosto de Tiziana ainda estava na minha boca, muito recente, o cheiro da boceta doce pelo meu rosto, fazendo todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem.

Suspirei, movendo a mão rapidamente pelo meu eixo, deslizando para cima e para baixo com um aperto firme. Fechei os olhos e deixei a minha mente voar, imagens de poucos minutos atrás vindo a minha cabeça. Tiziana com o corpo arqueado em cima da mesa, seus gemidos roucos e altos, seus pequenos gritos, o modo como ela gritou o meu nome quando gozou, como pediu para que eu não parasse.

— Merda... — soltei, sentindo aquela fincada de prazer no meu baixo ventre.

Soprei, me lembrando de como foi estar dentro dela, fodendo-a duro contra a porta da biblioteca um mês atrás, me lembrando da textura da sua pele, o deslizar do corpo dela contra o meu.

Estremeci quando gozei, jatos da minha porra sujando o armário embaixo da pia. Suspirei, aliviado, mas nem de longe  satisfeito, e me limpei.

Alguns minutos depois, eu saí do meu quarto e voltei para a cozinha, mas não encontrei Tiziana lá, apenas aquele cachorro sarnento. Me aproximei das janelas da cozinha e olhei para fora, e lá estava ela, “zanzando” só de camisola para lá e para cá na frente dos meus soldados no jardim dos fundos. 

Fechei os olhos por um momento, tentando não me irritar com aquilo, ela mora aqui agora, e eu não posso impedi-la de usar uma roupa que ela gosta, mesmo essa roupa sendo uma minúscula camisola.

Saí da cozinha pela porta dos fundos e fui para o jardim atrás da mansão, direto para Tiziana. Agora ela estava abaixada perto de um canteiro de rosas vermelhas, uma expressão de pena no rosto.

De cenho franzido, olhei sobre o ombro dela e vi em sua mão uma pequena erva-daninha.

— Por que está segurando um mato? — perguntei, um pouco confuso.

Tiziana se levantou abruptamente, segurando a muda-de-mato na mão, e me fuzilou com os olhos raivosos.

— Você me assustou! — exclamou, irritada.

Não pude evitar o encolher de ombros, o que só a irritou ainda mais.

— Idiota! — gritou, dando a volta em mim para voltar para a mansão.

Segurei o braço dela, fazendo-a parar. Tiziana olhou para mim, revirou os olhos — malditamente, ela revirou a porra dos olhos!Respirei fundo, segurando a vontade de dobrá-la sobre o meu joelho, ali mesmo, no jardim, e lhe dar algumas boas palmadas na bunda perfeita.

Abismo Mortal | Série" Camorristas" | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora