Assim que entrei na mansão, parei petrificada na porta. Soszac estava encostado na parede ao lado da passagem para o corredor que levava as alas sul e norte.
Levantei uma sombrancelha, confusa por ele estar em casa tão cedo e principalmente, estar me olhando assim, como se eu fosse algo comestível. Não que eu não fosse, no segundo sentido da palavra, mas Soszac me procurava para sexo com menos frequência agora, e eu sabia que ele estava me dando um tempo para me recuperar de tudo o que aconteceu.
— Soszac? O que aconteceu? — perguntei, andando até ele.
Deixei a minha bolsa em cima da mesinha de canto enquanto ia até ele, e assim que cheguei perto, olhando em seus olhos escuros, ele enlaçou a minha cintura com um braço e me puxou para ele. Arregalei os olhos, surpresa, mas envolvi o seu pescoço com um braço.
— Está tudo bem? — perguntei, inclinando a cabeça para trás quando ele tentou me beijar.
Soszac rosnou, literalmente, rosnou e me apertou contra ele, roçando em mim, mostrando-me sem palavras o que ele queria. Passei o outro braço em volta do seu pescoço e pressionei o meu corpo no seu, duro e grande.
— Já faz uma semana. — a sua voz estava rouca, grave, baixa. Todo o meu corpo arrepiou com o seu tom, ele parecia feroz, descontrolado.
E sim, já fazia mais de uma semana que tínhamos feito sexo, um pouco estranho para nós, mas como eu disse, ele estava me dando um tempo.
— Uma semana sem foder você. — ele vocíferou, andando para frente comigo, e de repente ele me levantou do chão, me fazendo soltar um grito surpreso e começou a me carregar para o corredor que levava as alas sul e norte.
— Soszac? O que é isso? — não tive como segurar a risada, ele estava agindo como um animal no cio e descontrolado.
Ele subiu os dois lances de escada, me levando facilmente. Assim que estávamos no corredor do nosso quarto, ele me pressionou contra a parede bruscamente, espremendo o meu corpo contra a parede, e me beijou. O beijo mais ardente que ele já me dera.
Retribui, deixando de bom grado que ele segurasse as minhas coxas, vestidas por uma calça jeans, e levantasse-as, fazendo-me enlaçar as pernas ao redor da sua cintura.
Sentir o seu pau pressionando contra o meu centro foi o fim de toda a minha sanidade mental. Soszac era a completa perdição, não tinha como resistir a esse homem.
Ofeguei em sua boca quando ele se esfregou em mim, suas mãos sempre tão cruéis apertando as minhas coxas com força.
— Vamos para o quarto. — falei contra os seus lábios, lembrando-o de onde estávamos.
— Foda-se. — ele grunhiu em meus lábios, agarrando o meu lábio inferior entre os dentes quando me soltou.
Gemi, me desgrudando dele, e fui pada o quarto com Soszac em meu encalço, como um cachorro atrás de sua fêmea no cio.
Tirei a minha blusa pela cabeça e desabotoei meu jeans o mais rápido que pude, quando eles estavam deslizando pelas minhas pernas, fui agarrada por trás, os braços de Soszac circulando a minha cintura e me levantando do chão, me fazendo gargalhar.
Podia sentir o seu abdômen definido e peitoral, agora nus, e seu pau pressionando contra a minha bunda.
Soszac andou até a cama comigo e me deixou cair de bruços no colchão macio. Me virei imediatamente, olhando para o seu corpo perfeito e para o quão lindo ele estava com aquele olhar em seu rosto.
Me arrastei para trás na cama, dando espaço para ele, que se ajoelhou em cima da cama, completamente nu, seu membro duro e grande apontando para mim.
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Abismo Mortal | Série" Camorristas" | Livro 1
RomansaATENÇÃO!- Esse livro contém cenas de sexo explícito, palavras de baixo calão, agressão e temas sensíveis que podem ativar possíveis gatilhos. +18-(Maiores de dezoito). Quanto tempo será que alguém leva caindo no abismo? Ele pode nunca acabar ou e...