•Capítulo Nove•

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Sorri com puro sarcasmo, olhando no fundos dos seus olhos escuros

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Sorri com puro sarcasmo, olhando no fundos dos seus olhos escuros.

— Você acha? — meneei a cabeça em negação. — “Coitado”.

Ele franziu o cenho e me apertou contra ele com mais força, me fazendo prender o fôlego.

— Você não vai falar isso mais. — gritei quando ele agarrou as minhas coxas com as mãos fortes e me levantou, me obrigando a circular a sua cintura com as pernas.

Segurei em seus ombros enquanto Soszac se virava comigo e me prensava contra a parede, moendo contra mim no segundo seguinte.

Arfei, sentindo aquela sensação, a deliciosa fincada e o pressionar da minha vagina.

Ele estava quente, o seu membro duro coberto pela calça social pressionado sem nenhum pudor contra o meu centro. Finquei os saltos na bunda dura, me preparando,  fervendo com antecipação e raiva.

Soszac olhou nos meus olhos, sério, frio, aquele olhar cruel, e isso estava fazendo o meu estômago dar cambalhotas.

— Você vai precisar se esforçar mais. — murmurei ofegante, ainda sentia aquela raiva dentro de mim, queria irritá-lo, levá-lo no seu limite.

Soszac grunhiu, como um animal, e uma de suas mãos subiu para agarrar o meu seio por cima do vestido.

Segurei o gemido que ameaçou sair da minha garganta, em vez disso, rolei os olhos e apertei os ombros largos com as mãos, instintivamente arqueando o corpo quando ele moeu contra mim.

Senti a sua boca no meu pescoço, deixando beijos molhados e barulhentos, e não consegui ficar quieta, era como se eu não conseguisse controlar o meu corpo.

— Eu queria que tivesse sido outro... — falei ofegante, sentindo o meu sexo latejar e apertar enquanto Soszac moía contra mim, sua dureza massageando o meu clitóris com brusquidão por cima da calcinha.

— Cale a boca. — ele vocíferou irritado, descendo a boca para o meu seio, mas grunhiu nervoso pelo mesmo estar sob o tecido fino do vestido.

Soszac agarrou a gola do meu vestido e a puxou para baixo, sobre os meus ombros, a outra deslizou junto, prendendo os meus braços enquanto ele puxava mais e mais a gola, até expor os meus seios.

Ainda tinha aquela sensação de perigo, de que alguém entraria e nos pegaria ali, e isso aumentou ainda mais o meu prazer.

— Já pensou, se tivesse sido outro? — provoquei, todo o meu corpo inquieto enquanto eu sentia a sua respiração quente no meu busto.

Soszac me prensou com mais força contra a parede, moendo e moendo mais e mais forte, mais bruto, contra mim. Estava ansiosa para tê-lo dentro de mim de novo, sentí-lo me preenchendo, me fazendo gritar, se como se toda a raiva se dissipasse e desse lugar ao prazer.

— Maldita... — amaldiçoou ele,  abocanhando o meu seio, sugando o mamilo rígido com vontade.

Não consegui segurar o gemido que saiu da minha garganta, aquele choque elétrico percorreu todo o meu corpo, me fazendo tremer, ficar inquieta, ansiosa.

Abismo Mortal | Série" Camorristas" | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora