24. Reencontro.

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Parado na frente da porta de Dona Eva, Steve tinha uma mão erguida no ar há mais de dez minutos

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Parado na frente da porta de Dona Eva, Steve tinha uma mão erguida no ar há mais de dez minutos. Criava coragem para bater e dizer tudo que tinha para dizer. Palavras nunca foram seu forte, então, nem mesmo tentou criar um discurso. Mesmo assim, várias frases de efeito e ensaiadas passaram por sua cabeça desde que Tony o autorizou a voltar para Liverpool e ele se deixou ser visto em Paris. 

Tinha tanta coisa para falar e a mais importante, talvez, fosse o conteúdo daquela pasta. Afinal, como explicaria que a mãe e o pai de Emma não morreram em um acidente, mas que foram assassinados? 

Suspirou, espalmando a mão pelo rosto e respirando muito fundo para criar coragem. O que foi mais fácil quando ouviu a risada de Chloe do outro lado da porta. Estava morto de saudades dela. 

Bucky tinha ficado com Sam em um bar à pedido dele, já que precisaria conversar seriamente com Emma e expor além desse problema, o fato de que não poderiam mais ficar juntos. 

Emma já tinha conseguido se livrar de um perigo quando os pais morreram, ela não precisava ter mais um por causa dele. 

Apertou a campainha ao invés de bater na porta e esperou, escutando os passos apressados de Chloe para abrir a porta. Quando ela girou a maçaneta e revelou quem estava do outro lado, Steve viu a menina arregalar os olhos e abrir a boca. 

-Tio Steve?! 

-Steve, Chloe! A gente já… 

Steve se interrompeu quando Chloe se jogou contra ele, o abraçando apertado. Retribuiu o abraço, a pegando no colo. Realmente, tinha morrido de saudades da menina. 

-Eu senti tanto a sua falta! - Chloe exclamou com a voz chorosa. Tirou o rosto do pescoço de Steve e limpando algumas lágrimas intrusas, encarou o homem. - Você está bem? 

-Agora eu estou muito melhor! - Steve sorriu e deu um beijo na bochecha da menina. - Eu posso entrar? 

-Pode! - Chloe riu e concordou, saindo do colo dele. - OH, TIA! O TIO STEVE VOLTOU!  

Steve ouviu uma movimentação pelo apartamento. Suas mãos suaram e tremeram e, apesar da pasta na sua mão, ele enfiou as duas mãos no bolsos. 

-Oi, Steve! - A Primeira a chegar na sala, para sua surpresa foi Samanta. Ela foi direto até ele e o cumprimentou com dois beijos. - A Emma comentou que o pessoal veio até aqui para buscar você… Que loucura! Como você está? 

Steve sentou no sofá, junto com Sam e Chloe, essa última pendurada em seu braço sem querer o soltar. 

-Eu estou bem, na verdade… Desculpe não poder comentar muita coisa sobre isso! 

Human. • Steve Rogers. Onde histórias criam vida. Descubra agora