23. Paris.

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Tony Stark só conseguiu aparecer no Albergue que Steve estava hospedado com Bucky cerca de uma semana depois da chegada dos ex-heróis em Paris. Primeiro, porquê estava passando um "pente fino" junto aos Agentes Americanos pelo prédio que fizeram a denúncia. 

Segundo, porque deu um pulo em Londres e pegou um dos dossiês que Natasha tinha deixado para trás, investigando a PAIS. 

Quando chegou em Paris e bateu na porta do quarto de Steve, já eram quase três da manhã e o loiro estava dormindo profundamente. Levantou de supetão ao ouvir as batidas na porta do quarto junto com Bucky. Os dois se entreolharam, confusos. 

-Está esperando alguém? - Bucky questionou, esfregando os olhos. 

-Acho que não… - Antes de sair do quarto, Steve pegou a pistola na mesinha de cabeceira e, por segurança, se encaminhou até a porta com ela em punho. - Quem é? 

-O amor da sua vida. 

Steve revirou os olhos e Girou a chave na fechadura, abrindo a porta a seguir. Tony estava de olhos fechados. 

-Que foi? 

-Tem alguém pelado? 

Steve respirou fundo e cedeu passagem. 

-Óbvio que não. 

-Bem, poderia ter. Você e o desmemoriado são estranhos, não acha? 

Apenas ignorou Tony e o acompanhou até que ele estivesse sentado na frente de uma mesinha redonda de vidro. Viu o homem apoiar uma pasta rosa choque na mesa e o encarar com um sorrisinho presunçoso. 

-Tem certeza que ninguém seguiu você, Tony? - Steve se sentou na cadeira da frente. 

-Tenho. - Tony revirou os olhos. - Tá subestimando minha inteligência? 

-Quer que eu responda honestamente? - Steve ergueu uma sombrancelha, mas deu de ombros quando percebeu a careta de Tony. - Okay, esquece… 

Tony se ajeitou na cadeira tirando o casaco e encarando o homem na sua frente. 

-Bem, acredito que você queira saber sobre Liverpool. 

Steve assentiu, ansioso, se inclinando para frente. 

-Quero, sim. 

-Acredito que essa semana você já vai poder ser filmado pelas ruas perto do Louvre como combinamos. - Tony explicou. - Eles fizeram a varredura e não acharam absolutamente nada no prédio nem em lugar nenhum, o que é bom. Você não me deu trabalho com edição de imagem! 

Tony sorriu, mas Steve não acompanhou o sorriso, nervoso. Passou a mão pelas mechas loiras de cabelo e suspirou. 

-Elas estão bem? 

-A senhorinha simpática e a sua namoradinha? - Tony assentiu. - Foram extremamente convincentes em dizer que não havia ninguém por lá há mais de um ano. Só teve uma senhora que pôs em dúvida, no andar debaixo. Mas a Senhorinha e os outros vizinhos foram mais categóricos em afirmar que ela era louca. Óbvio que teve uma briga, mas… Alguem apareceu com um atestado de insanidade e ela calou a boca. Enfim… 

Steve suspirou, aliviado. Realmente, não fazia sentido acreditarem naquela mulher. 

-Espera… Você disse atestado de insanidade? 

-Aham. Uma mulher lá, disse que era sobrinha dela. Margot ou algo assim… 

O coração de Steve deu um salto de dois metros e ele levantou da cadeira, andando de um lado ao outro. Tony o acompanhou com os olhos, provavelmente, sem entender o que o nome Margot significava. 

Human. • Steve Rogers. Onde histórias criam vida. Descubra agora