52. Confronto I

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O Quinjet pousou no solo com um barulho quase nulo

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O Quinjet pousou no solo com um barulho quase nulo. Os presentes ficaram quietos por algum tempo, percebendo que, enfim, a grande batalha de suas vidas poderia estar chegando naquele momento. O coração de cada um estava agitado e ansioso, mesmo que seus lugares em cada missão já tinham sido bem definidos na enorme reunião que tiveram, incluindo até mesmo, os agentes de operação tática que Fury levou para dar cobertura a eles. 

O primeiro a tomar coragem e se levantar foi Sam Wilson. Ele enfiou os óculos de proteção no rosto e ajustou o dispositivo eletrônico em seu pulso. Sua mochila à jato com as asas de Falcão acenderam uma luz vermelha brilhante. Bucky o ajudou a colocar a mochila nas costas e deu um tapinha nos ombros dele. 

-Vai lá, Pardalzinho! 

-É Falcão, Bonequinho. Falcão! - Sam rolou os olhos e encarou Steve, que tinha se levantado. 

-Do jeito que combinamos, Sam. Você vai sobrevoar o Palácio. Registrar o máximo de imagens e trazer para analisarmos. Temos ainda seis horas para eu ir encontrar o Sam. 

Sam assentiu e caminhou até a porta do Quinjet, levantando voo a seguir. Todos soltaram o ar que estavam prendendo, tensos. Steve, ao contrário, prendeu o dele, nervoso e ansioso. 

Ao passar a mão pelos cabelos, Steve sentiu algo cutucar sua costela e encarou Emma. Ela fez uma pequena mesura com a cabeça para o lado, indicando algum ponto atrás dele. Ao se virar, Steve percebeu Margot saindo da sala de concentração, rápida, embora discretamente,

-Ela estava chorando, Stee. - Emma comentou, dando de ombros. - Você é melhor do que eu para consolar alguém. 

Steve assentiu e se despedindo da namorada com um selinho, foi atrás de Margot. Para sua sorte, a mulher não tinha ido muito longe. Encontrou com ela sentada no chão de metal de um corredor, abraçada aos joelhos e chorando compulsivamente. 

Steve não falou nada. Afinal, não fazia ideia do que poderia dizer ou o por qual motivo Margot estava chorando daquela forma. Ele apenas sentou no chão, suspirando, para anunciar sua presença, ao lado dela. Percebendo que ela tinha tentado controlar o choro, Steve acariciou as omoplatas de Margot, em um carinho. 

-Hey, tudo bem… Pode chorar, Margot! Eu não vou te julgar… 

-Eu odeio ele! - Margot soluçou ainda abraçada aos joelhos. - Ele acabou com a minha vida, Steve! 

-Seu irmão? 

-Não é meu irmão. - Margot ergueu os olhos lacrimejantes e negou com a cabeça, veemente. - Ele é um monstro! Você ouviu os pais da Emma… O que eles eram forçados a fazer… O que ele quer… Com o resto do… Mundo! 

Human. • Steve Rogers. Onde histórias criam vida. Descubra agora