33. Nômade.

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(Imagem achada no Pinterest)

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A chuva caía com força do lado de fora do prédio, encharcando ruas e paredes. Apesar disso, era um dia relativamente claro, com muito vento e pouca neblina, o que permitia que o homem parado na janela enxergasse, com clareza, a rua onde o prédio estava localizado. 

Há alguns minutos, Steve Rogers tinha levantado para ir ao banheiro e não voltou a deitar na maca onde Emma dormia há dois dias por conta da fraqueza provocada pela perda de sangue. Talvez, dependendo de como acordasse naquele dia, enfim, ela fosse liberada. 

Roendo a unha do dedão, Steve tirou os olhos das pessoas que passavam, apressadas pelo prédio, sem nunca desviar os olhares de seus caminhos. Encostou o quadril na janela e observou o homem deitado na cama. 

Bryan teve uma parada cardiorrespiratória e quase morreu no dia anterior. Agora, o homem descansava o suficiente para se manter vivo e, quem sabe, responder algumas perguntas. 

Tirando o olhar de cima dele, Steve encarou o painel de vidro, coberto por fotos, papéis impressos, anotações com canetas e post-its. Se aproximou, lentamente, fixando o olhar no email de Samuel Porter para o Presidente dos Estados Unidos. 

Ainda não tinha conseguido determinar qual a relação dos dois. Pareciam apenas colegas por aquele fragmento de conversa. Talvez, tenham se conhecido na Hydra. 

Encarou um enorme ponto de interrogação com todas as perguntas importantes sem resposta até aquele momento: Quem era Samuel Porter? Margot Porter estava envolvida? Qual o objetivo do governo com essa parceria? Por qual motivo, os pais de Emma precisaram ser eliminados? Por que montar a PAIS se era apenas um grupo de fachada? 

A cabeça de Steve deu um nó e ele esfregou a testa. Claro que sabia que, sendo da Hydra, o objetivo era tomar o poder do governo e instaurar uma ditadura que os colocasse no poderio dos Estados Unidos e, posteriormente, do mundo. Mas quando eles voltaram à ativa? E por que em Londres? Só se fosse um grupo remanescente… 

Respirando fundo, Steve sentou na frente de um monitor de computador relativamente pequeno. Jogou na barra de pesquisa o nome "Agente Americano" e obteve, como resposta, algumas reportagens polêmicas envolvendo o "novo Capitão América". Se aquilo tudo não era apenas uma invenção midiática e o homem era tão despreparado assim, então ele não era nem um pouco "despreparado". Ele era apenas da Hydra. Steve apostaria sua vida nisso. 

Também aproveitou para ler algumas reportagens novas que saíram naquele mesmo dia, quando Tony pôs em prática, finalmente, a última parte do plano que criaram quando o Homem de Ferro apareceu no prédio e foi informado de tudo. 

Human. • Steve Rogers. Onde histórias criam vida. Descubra agora