50. Surpresas

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Emma já sabia que a reunião seria demorada e poderia durar horas, mesmo que o Presidente fosse favorável aos heróis

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Emma já sabia que a reunião seria demorada e poderia durar horas, mesmo que o Presidente fosse favorável aos heróis. Afinal, a população, em sua grande maioria, ainda estaria intoxicada pelas idéias do governo anterior, por mais que estivesse provado por "a mais b" que tudo não passava de uma grande armação de uma organização que nunca caiu totalmente. 

Emma deveria, talvez, ir passar um tempo com seus pais ou sua tia, mas sentia qu Chloe era quem precisava daquele tempo. De qualquer forma, estava ansiosa demais para lidar com o otimismo excessivo de Eva ou com seus pais achando que ela deveria colocar tudo que estava sentindo para fora. 

Ela até concordava. Mas tinham coisas que Emma precisava lidar sozinha e aquela ansiedade em torno na reunião, era uma delas. Afinal, dependendo do que Steve escolhesse, Emma fazia uma idéia de qual seria o futuro daquele namoro. Afinal, não conseguia imaginar, sequer, como poderia conciliar uma "vida normal" em Londres, com um herói, cujo dever era salvar, principalmente a América. 

Talvez, ela devesse falar com Sam ou Margot. Mas não fazia idéia de onde as duas estavam, então, simplesmente, caminhou até o quarto dela e pegou um moletom de dentro da bolsa, o vestindo. Escreveu um bilhete que deixou colado no espelho do quarto e saiu, calmamente, entre os agentes no corredor. 

Um dos poucos caminhos fáceis de achar era o da saída do QG. Se esgueirando entre as fileiras de repórteres na entrada da residência, Emma vestiu o capuz do seu casaco de moletom do Capitão América e enfiou um óculos escuros, passando rapidamente para o lado de fora e escapando das mil fotos que deveriam estar tirando dela. 

Finalmente, depois de um pouco de luta e de ameaçar quebrar a câmera de um dos repórteres na cara dele, Emma conseguiu pegar um dos táxis que estavam estacionados naquele lugar. Uma das coisas que Emma se lembrava de pensar era que nunca ia acostumar com o fato de que, nos Estados Unidos, eles dirigiam com o volante para a esquerda. 

Era uma coisa totalmente sem importância, mas que parecia muito errada aos olhos da garota. 

Suspirando, Emma pegou o fone de ouvido e enfiou em suas orelhas, ligando em uma música qualquer. Emma franziu a testa quando viu uma mensagem de alguém que ela não falava há muito tempo. 

Emma pensou por um momento e decidiu ligar para ele. O telefone tocou cerca de quatro vezes antes que a voz de Archie soasse alta e clara na ligação. 

-Emma! Meu Deus! Quanto tempo! 

-Pois é, Archie… Nossa, aconteceu tanta coisa! Como você está?! 

-Eu tô bem… Quer dizer, eu vim fazer um curso em Nova York e imagina a minha surpresa de te ver saindo da mansão dos Vingadores pela televisão! 

Human. • Steve Rogers. Onde histórias criam vida. Descubra agora