Speechless

Capítulo 25

Fernando

- Enquanto você estava no hospital nós conseguimos a carga de Pedro, e já distribuímos para os fornecedores – diz Afonso me mostrando algumas planilhas de lucros.

Eu sabia que essa Droga nova ia ser um sucesso, com dois meses de vendas eu já lucrei mais do que eu lucrava com as outras drogas mais comuns.

- E Pedro?

- Conseguiu fugir, mas grassas a sua esposa ele está bastante ferido e desacreditado, vai ser difícil alguém se unir a ele depois do que aconteceu, não obtemos informações dele durante esses meses que se passaram.

Ele desonrou o código da máfia e de acordo com o código, nenhum homem pode tocar na mulher de outro homem, principalmente na mulher de um Don, fora que ele foi derrotado por uma mulher, isso o deixará mais irritado anda.

- Ela pode não ter conseguido matar ele, mas eu vou, ele tocou no que é meu e não vou esquecer disso nem tão cedo. É o nosso traidor?

- Ele confessou e eu o matei.

- Ótimo, não deixe que os outros saibam, Pietro era querido e eu não quero ninguém se revoltando contra mim, se alguém perguntar diga uma mentira.

- Sim senhor.

- Don Ferreti, senhora Ferreti solicita sua presença imediatamente – diz um empregado abrindo a porta.

- Estou indo, vamos sair Afonso, junte os homens, quero comemorar.

- Sim senhor.

Chegando no quarto vejo Isadora sentada na cama com o teste de gravidez na mão.

- E aí? - pergunto tirando meu blazer e ficando mais confortável.

Ele olhava para o teste com uma cara de surpresa, quando percebe minha presença ela me olha espantada e começa a chora.

- Deu negativo? - pergunto sentando na cama junto a ela, meu deus essa menina chora por tudo.

- Deu positivo – diz ela chorando enquanto sorri e me abraça, ela parece feliz, que coisa estranha, eu também estou, estou muito feliz, meu coração acelera e não consigo me conter e dou um beijo nela fazendo-a caia na cama.

- Que bom meu amor - Digo ainda a beijando, merda, não consigo não a chamar de amor, mas eu não sinto amor, eu na verdade não sei como é sentir isso.

Desço até sua barriga e fico dando vários beijos, nunca pensei que ficaria tão feliz em ser pai, afinal, eu só quero um herdeiro, estou agindo de forma estranha, dês que eu soube que ela me amava eu não consigo parar de pensar se eu conseguiria ama-la também. Senti amor poucas vezes na minha vida, minha mãe sempre que podia me dava amor, me pai dizia que amor era paras homens fracos, e eu não sou fraco.

- Meu menino – digo olhando para a barriga dela.

- Como você tem certeza – diz ela puxando meu rosto para olha-la nos olhos.

- Os homens da minha família são conhecidos pelos seus primogênitos serem homens, e comigo não será diferente - digo me aproximando de seu rosto, ela ficou com vermelha com a minha aproximação.

- Eu quero que seja menina – diz ela virando o rosto.

- Tenha o primeiro homem, e aí a gente faz quantas meninas você quiser – digo voltando o rosto dela para o meu.

Começo a beija-la, e já sinto meu pênis ficar rígido, meu deus essa mulher me deixa louco, de todas as maneiras, de raiva, de tesão, será que eu a amo, como saber a diferença de amar e só gostar. Eu gosto dela, gosto de transar com ela, e sinto muita falta quando estou longe, até das brigas. Como saber que é amor?