XIII - O ato

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Cada quarto, cada cena, uma mais aterrorizante que outra. Eu em meus 35 anos na terra não tinha visto em nenhum prostíbulo que tinha frequentado em meus tempos de jovem entusiasmado com mulheres mundanas que serviam a diversos homens. O que mais me machucava era o fato que todos os que eram "usados", eram vitimas sem escolha. O que mais me deixava amargurado era ver crianças sendo vitimas no ato sexual, estas chegando a morte abrupta e instantaneamente.

Os homens daquele lugar, junto de mulheres que faziam as vendas para sexo, eram pessoas das quais eram vistas e conceituadas na sociedade europeia como idôneas e nunca que alguém desconfiaria de onde tinham suas miseráveis fortunas. O lugar era um ambiente luxuoso, bebidas caras, de alto padrão.

E assim começamos nossa missão. As meninas da sociedade secreta, entrava e colocava nas bebidas  sonífero pegando à todos desprevenidos nos quartos, porquê seria mais difícil de notarem que alguma coisa acontecia, deixaríamos para depois os lugares mais amplos e os abertos, como o salão principal e salas... E foi quarto por quarto sendo desmantelados por nossa equipe. os adormecidos sendo amarrados. E as vítimas sendo retiradas sem levantar suspeitas pelos fundos, onde o segurança fora morto por nós. Nessa situação a ética fica fora, principalmente a cristandade que haja dentro de cada um, a vontade de fazer o que tem que ser feito, para que outros não venha ase as novas vitimas era necessário. quando terminamos de retirar as vitimas, retiramos cada vilão amarrado, esses seriam levados a floresta onde mais tarde eu faria meu trabalho.

A parte dos salões foram as mais difíceis, tivemos que nos juntar e dopar com bebidas um por um, para não levantar suspeitas, deixar eles como estivessem drogados, e assim foi ate que não tivesse mais nenhum, e o trabalho terminado e todos exterminados na face da terra.

O dono do lugar, junto de sua bela esposa deixamos para ultimo, eles que queria deixar assistir ao show dos queimados com querosene. E assim o fiz, queimei todos um a um, e por ultimo peguei o senhor mais rico da redondeza e amarrado junto dele sua esposa. 

A cena era aterrorizante para quem não estava como eu exterminar pessoas medonhas da face da terra. Amarrei os dois sem drogar, e os coliquei com ajuda de Joana, no tambor, que já estava quase cheio do líquido inflamável, eles começaram a reclamar em forma de grunhidos a queima da pela pois o querosene começa queimar antes do fogo, por isso o uso. Dei-lhe um tapa para que calassem e atei fogo, e fiquei vendo eles sumirem se misturando ao líquido em forma de gordura.

Joana estava sentada num barranco com seus olhos vidrados no nada, o dia começava clarear, mas nossas mentes obscureciam com as mortes que nós éramos dado por créditos. Ela não dizia nada, tentei tocar no ombro dela para que fossemos embora, mas ela estava reação, então a peguei no colo e a levei ate nossa carruagem, a cobri e ela adormeceu ali sentada na carruagem...

O crepúsculo no horizonte impõe a beleza do brilho das estrelas, o som das mares anunciam o chegar da lua, a beleza das serias está mais radiante do que os outros dias, o céu esta lindo sem nenhuma nuvem, extremamente perfeito, a noite é doce e reconfortante, o cheiro da neblina que começa pairar sobre tudo, me conforta. Calorosamente entra por minhas narinas, posso sentir a presença.

Sai do quarto  e me dirigi ao salão onde conversaríamos sobre a noite anterior e como cada um se saiu. O jantar na mesa enorme, todas sentadas, caladas. Na frente de cada uma um prato cheio de alimentos, e o silencio reinava. Haras quebrou o silencio...

-Minhas queridas e queridos amigos. Hoje  completamos mais uma missão em favor daqueles que sofriam escravizados, que submetidos a vontade um grupo eram tidos como seres desprezíveis de amor, de atenção e cuidado. entendo o silencio de cada um, por ter feito o mal para libertar outros, mas quero que vocês vejam isso não só nesta noite de libertação, mas como centenas delas que já aconteceu em centenas de dias, mas que iriam matar outras no futuro. Nossa missão não acabou, pois já temos os lugares que temos que desbancar e libertar todos que ainda estão na mesma situação, então quero perguntar: Vocês vão ficar tristes pela morte daquele s que faziam mal e que pensavam que podiam fazer ou vão olhar para os que foram libertados do sofrimento. todos nós responderemos um dia a Deus por isso, tenho foi nisso, mas mesmo assim eu fico feliz de saber que tiramos das mãos dos algozes criaturas que no tinham quem salvassem eles, a dor que carregavam com brutalidade está acima de qualquer culpa. Peço que se recolham depois desse jantar, e rezem pedindo perdão a Deus, mas posso garantir que continuarei lutando por aqueles que cuja vida foi roubada.

haras estava serena e eu também estava, pensava que as vezes temos que sacrificar uns para salvar outros, sempre pensava assim. Pode ser uma justiça torta, pode ser, mas não tinha como ser diferente, se deixássemos eles vivos, jamais parariam.

O drama que se seguia, era por demais tristes, então nessa mesma noite seguimos ao final dela para minha casa, onde outro drama enfrentaríamos, as vítimas...

Logo que aportamos na porta da frente de minha casa, já se ouvia os choros, crianças que foram mutiladas, machucadas na lama e na mente, ferimentos na carne e no coração. meninas magras, onde os ossos se viam aparentemente uma desnutrição. Picadas de agulhas a olho nu. Fiquei ali parado como se anestesiado pelo drama, mas o pior viria.

-Senhor temos alguns mortos, não aguentaram os ferimentos internos. Temos crianças dilaceradas por dentro, seus anus rasgados, e gemem de dor. Temos duas que se suicidaram e dois jovens homens que  querem r embora.

-Está bem, vamos ver cada caso... me chame o doutro Manfredi, ele já está a par de tudo. Vamos precisar  de toda ajuda possível.

-Haras, antes de continuarmos com nossa missão, precisamos restabelecer a saúde dos que resgatamos, eu não tenho coragem de ir onde as criancinhas estão, se eu for lá, vou querer matar mais umas vezes aqueles seres ordinários.

-Deixa com as mulheres, elas com seus instintos maternais curarem quem precisa. Realmente ver crianças nesse estado me faz sentir ódio também, mas temos que ser fortões por eles. Uma das empregadas chegam...

-Senhora, mais uma criança se foi, estou rezando por elas, mas algumas não vão suportar, os ferimentos são grave demais para uma criança, que foi violentada por um adulto, tem as que estão com hemorragias que não param. Dei um soco na mesa, tamanha a revolta que ia dentro de mim.

- Conde, vamos de acordo no que dá, tentamos, mas tem coisas que não está em nossas mãos, vamos que tentar superar tudo isso.

-Sei disso, mas mesmo sabendo não aceito tal coisa. E passaram a visitar cada um, e a dor de cada ser, tanto física como emocional era tão grande que eu tinha vontade de me machucar para me por no lugar de cada um ali.

-Posso te garantir uma coisa, a morte para essas pessoas que fazem isso é pouco, eles tinha que passar pelo mesmo.

-Meu amigo Conde, a vida tem me dado prova que se não existisse Deus, eu pensaria assim também mas veja, tenho fé que de alguma forma eles pagam perante deus.

-Não sei, por isso que quando mato pessoas desse tipo entrego ao inferno, que ele faça bom proveito. apenas o inferno é digno de tal ato.

Senhor Exu Pinga FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora