XV - Belona

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Belona rastejava entre os matos da floresta, na noite de pavor que antecedia esse dia, ela foi avisada por Joana que ela tinha que sair de lá para não se aliada das atrocidades. Joana devia isso a ela, nos anos que ficou naquele lugar Belona tratava ela com muito carinho. quando joana viu ela naquela noite pediu que saísse e se escondesse na floresta que mais tarde viria buscá-la, mas ja se fazia 12 horas e nada dela. Joana queria sair, mas o conde estava ali na sua frente e ela temia contar que tinha protegido Belona, então ariscou:

-Conde, tenho que te contar uma coisa, mas antes que me julgue ou condene a pessoa que ajudei lembre-se da historia que te contei sobre mim, você lembra da mulher que cuidou d mim naquele castelo?

-Claro que sim, lembro de cada detalhe que me contou, o que tem ela?

-Ontem eu salvei ela, pedi que fosse para a floresta, prometendo buscá-la hoje, peço que entenda...

-Joana querida, por quem me toma, eu entendo e te apoio, jamais iria contra seu julgamento, depois de tudo que passou deve ser com que lida. Vai ,peça o cocheiro que te leve, e se precisar de ajuda tens as meninas, veja alguém que possa te ajudar, sabe direito onde ela está?

-Mais ou menos, pedi que entrasse na floresta... será que vou ter dificuldade, o que acha?

-Espera, vou contigo, se al entrou na floresta, pode ser que esteja perdida, vamos arrumar um grupo. e assim o conde arrumou um grupo de pessoas que pudesse ajudar e foram em direção ao local da noite anterior. Nos fundos do castelo se avistava um caminho entre as arvores, mas o mato estava alto, era verão e as chuvas eram o alimento natural das plantes, para que crescessem aleatoriamente como manda a natureza sábia. Então eles começam chamar por Belona, e ao longe se ouvia uma voz de mulher que respondia, então seguiram para lá. Mas quanto mais se aproximavam de onde achavam que vinha a voz, mas a voz ficava distante.

-Joana, você deveria ter pedido pra ela ficar aqui, não precisava se distanciar tanto.

-Eu falei para ela se esconder, não sabia a reação de todos vocês. O conde olha para ela e sorri...

-Está bem, sei como é isso, não confiar em ninguém...Bem, vamos fazer o seguinte, vamos fazer grupos de três e vamos fazer varredura, em vários sentidos, o primeiro que encontrar toca esse apito. e distribuiu os apitos para cada líder do grupo. Conforme foram entrando na mata, iam chamando por Belona, e a voz parecia cada vez mais fraca, Joana já estava perdendo a esperança...Andaram muito e ela não respondia mais, e estava escurecendo quando a viram caída no chão desacordada.

-Belona, Belona, acorda, viemos te buscar... Mas Belona não atende, então eles tentam por ela sentada, e eles notam sangue nas suas costas, ela tinha sido esfaqueada e perdido muito sangue. Em estado de choque, o conde de imediato improvisa uma maca com galhos e tira seu paletó para forrar, e assim ele apita para que saibam que acharam ela. Fazem o caminho para fora da floresta. ao sair encontra um homem bem vestido com uma arma apontada para eles.

-Senhor não voemos roubar nada, viemos buscar essa mulher que está ferida, já estamos saindo.

-Não vão a lugar algum, invadiram minha propriedade e querem sair assim como nada tivesse feito, vocês tem alguma coisa com o desaparecimento de todos deste castelo?

-Não senhor, nem conhecemos ninguém que more ou morava aqui.

-Então o que fazem com a funcionário desta casa? Joana se pôs na frente e falou:

-Senhor ela é minha tia, ontem ela pediu que eu viesse busca-la porque estava doente, tinha ate pedido saída do trabalho, mas quando cheguei hoje ela não estava no lugar que combinei em paga-la, ai eles estavam passando por aqui pedi socorro que em ajudassem para procurá-la. Ele olhava para cada um do nosso grupo.

Senhor Exu Pinga FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora