XLI : Autora

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É preciso ser forte para admitir os erros, e aprender com eles.

Capítulo XLI


   Dimitri saiu ao lado do amigo após a conversa com o Ozera, a qual fora proveitosa e em alguns pontos bem preocupantes.

   A dupla seguiu em silêncio para empresa, carregando na mente tudo o que fora conversado.

   Entraram no prédio e seguiram ao escritório do Belikov, onde se trancaram. Se jogaram em duas cadeiras que tinha dispostas pelo local, exaustos, mas não fisicamente e sim emocionalmente.

   — Você fala ou eu? — André perguntou quebrando todo o silêncio mantido desde o restaurante.

   — Não sei o que falar na verdade. — confessou olhando o amigo.

   — Não vai desistir dela, não é? Porque depois do que você falou ao Crhistian, teria que me juntar a ele e te espancar, por brinca com a Rose. — inqueriu sério, pois jamais faria algo para ajudar a machucar sua amiga.

   — Desistir está fora de cogitação. Demorou muito para conseguir a encontrar e ainda mais para alguém me ajudar a está com ela. — disse convicto.

   — Ei, sempre estive ao seu lado. — colocou a mão no coração, fingindo indignação.

   — Você entendeu, não finja ser louco.

   — Sei disso. — sorriu, mas logo fechou a cara para disser. — O que pretende fazer?

   — Em relação a que exatamente?

   — A Rose e toda a confusão que a vida dela está. — explicou de forma simples.

   — Por enquanto, só posso cuidar dela de longe, até que possa realmente fazer algo de útil.

   André pensou em responder, mas o celular de Dimitri logo indicou uma ligação com o nome do Christian aparecendo na tela do aparelho.

   — Coloca no viva voz. — André pediu,e logo foi atendido pelo amigo.

   — Ozera, algum problema? — perguntou intrigado pela ligação inesperada.

   — Por enquanto não. Liguei apenas para dizer que a Rose, deixará você entrar na vida dela. — soou calmo do outro lado.

   — O que? Tem certeza? Não brinca com coisa séria. Se não é capaz do Belikov infarta aqui. — André disse ao notar o amigo ao seu lado, com choque e descrença na face.

   — E eu lá tenho cara de palhaço, para brincar? — perguntou em deboche.

   — Na verdade, tem sim.

   — Calado, André. — mandou, perante ao que o amigo pensava. — Olha, se fizer algo de errado, irei te matar, e não importa onde se esconder, pois irei achar. Por que agora minha cabeça está em jogo, então seja bem cuidadoso.

   — Não estou entendendo. — Dimitri conseguiu disser, mesmo ainda confuso.

   — Ela me pôs como responsável pelos seus atos, em resumo se você fizer besteira, a culpa recairá sobre mim. Então, não me faça ficar arrependido, por está ao seu lado. — disse um pouco temeroso, pelo o que poderia acontecer a si.

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